quinta-feira, 4 de julho de 2013

Encontros na estação (miniconto)



 Vou reviver um passado cheio de glamour. Eu era linda, como a primavera, apaixonada por um poeta que ia me encontrar todos os dias à tarde na estação, onde depois eu pegava um velho trem de volta para casa depois do trabalho. Ele beijava meus lábios com suavidade e  declamava versinhos que me encantava.
 Escrevia todos os dias cartas de amor, as quais tenho até hoje bem amareladas pelo tempo e sem aquela fragrância de perfume francês que colocava nelas.
 O casamento estava planejado para dali a dois meses, tudo praticamente arrumado. Ia morar numa linda metrópole...
 Não sei o que aconteceu...Sumiu, assim como quase me faltou o ar que respirava. Ansiava loucamente envelhecer com ele. Mas o destino não quis.
 Simplesmente se esvaiu, procurei-o e procuro-o até hoje, pois gostaria de saber o que aconteceu e, nada...Nunca mais amei ninguém.
 Será que morreu?


Dorli Silva Ramos

13 comentários:

  1. Que lindo e hoje nós duas postamos algo com trens e estação...beijos,chica

    ResponderExcluir
  2. Bom dia!!!
    Não, acho que não morreu, perdeu a memória por algum motivo alheio a sua vontade. Não quero ver um fim trágico, apenas a esperança do reencontro, mesmo que tardio.
    Lindo conto!
    beijo
    Ritinha

    ResponderExcluir
  3. Encontros na estação
    De dia ou de noite ao luar
    Protege o teu coração
    Não o deixes magoar.

    A ele se deve a vida
    De alegria nos faz sorrir
    Com a tua simpatia
    Sabes amizades construir.

    São precisas com certeza
    Quantas mais melhor
    Com a tua beleza
    Conquistas mais amor.

    Fora da estação
    Em ti a pensar
    Com imaginação
    Boa tarde te desejar.

    Um beijo.
    Eduardo.

    ResponderExcluir
  4. Querida Dorli
    Mais um belo conto.Parabéns.
    Não acho que o seu «Príncipe Encantado» tenha morrido.Era um poeta,lunático,talvez,sempre fora da realidade e,um dia deve ter ido parar a outra estação.Ou então,como homem que era,gostava de caras novas.Porém,se o amor era verdadeiro,ele volta.
    Obrigada pela partilha.
    Continuação de uma boa semana.
    Beijinhos da
    Beatriz

    ResponderExcluir
  5. “Lembre-se…
    Está tudo bem em ser feliz com uma vida calma.”


    [prefiro pensar assim]


    beijo

    ResponderExcluir
  6. Lindo conto, mas que triste final, o príncipe encantado não existe, que pena né amiga, sempre queremos esse príncipe na vida da gente, portanto...!
    Beijos minha linda, tem muito sentido esse conto, muitas vezes sonhamos demais e com o impossível!
    Abraços!

    ResponderExcluir
  7. Espero que ela encontre o seu amor vivo, pois todos nós merecemos ser felizes, Dorli passando pra desejar uma ótima quinta-feira, beijos e fique com Deus.
    Lucimar Estrela da Manhã

    Divulgue seu blog no Facebook

    Fan Page

    Faço Afiliação com Blogs

    ResponderExcluir
  8. Oi amiga Dorli,é incrível a nossa conexão,somos irmãs de coração.Acabei de postar o Regresso e vejo seu mini conto agora,com a expectativa de uma espera!Lindo demaissss.

    bjs amiga
    Carmen Lúcia-mamymilu.blogspot.com

    ResponderExcluir
  9. O amor nunca morre apenas para muitos o coração se permite endurecer...A felicidade esta ao alcance se todos nós ^^.

    Parabéns pelo texto.Esta é a realidade de muitas pessoas!

    ¦ Blog Dany's Place

    ¦ Tutorial e Dicas


    ResponderExcluir
  10. Creio que ele não morreu... desistiu e não teve coragem de dizer pra ele e deixou a imaginar o que havia acontecido a ele, talvez assim , ele quis que ela não transformasse o amor que sentia em ódio, mágoa... Triste. Um bjus

    ResponderExcluir
  11. Me ha encantado este Mini-Cuento lleno de Romanticismo que casi se convierte en Realidad. Añoranza por algo que quedó paralizado en el Tiempo...Precioso.
    Abraços e beijos.

    ResponderExcluir
  12. Ola Dorli, como estas! mais um belo conto romantico e misterioso, tudo estava arrumado, pero o destino tinha preparado uma broma enigmatica... talvez o tempo traiga a resposta..
    Um abraco.

    ResponderExcluir
  13. Grande Lua Singular/ Sempre em crescente, ou "cheia"/ E sempre... Resplandescente
    E se Cristal for... Sereia/ Qual conto me vais contar?
    Este?
    Lua! Deixa tua luz prateada despertar aquela amada/ Que nunca foi, nem é feia/ Nem passa e deixa... Desejos
    Vejo! E minha mulher passando "o pano" grita que estou me "enxerindo"/ Tanto!!!/ E quando olho para os cantos não escondo, estou "dormindo"/ Pobre de mim/ E a "meninada" em cima assim/ Papai! Meu Pai! Te acoda por Deus/ Essa "Neblina" te "ofendeu".
    Orlando Ademar Dias, o suposto Autor.
    Tonto! Nos Minicontos de Lua Singular
    Zonzo! Perdido na beleza de Cristal... Rsrs
    Dos, Anônimos da Poesia e da Arte.

    ResponderExcluir