quarta-feira, 27 de julho de 2016

Poetisa




                  

Clara é uma jovem poetiza que mora no campo. é bem casada e a tarde, embaixo das árvores coloca todas as suas emoções num pedaço de papel: escreve não só poesia, mas contos crônicas, etc.
Seu marido chega à tardezinha e lá esta ela com sua caneta e papel e olhando pro seu bem: amor, você é a coisa mais especial que encontrei na vida e os dois se abraçam e entram para jantar.
Tudo que é muito certinho o "santo desconfia"; pois enquanto ele trabalhava na sede ela tinha um romance com um lindo roceiro, bem às pressas e todos os dias chegava atrasado no serviço.
Certo dia, ele meio acabrunhado dos atrasos do roceiro, foi às escondidas e viu o que não queria, seu amor fazendo amor ali mesmo na relva. Nesse instante ele apareceu e bateu palmas, amarrou o amante numa árvore, tapou a boca dele com um pedaço de pano bem forte. 
Ela chorava copiosamente, então, ele disse: calma venha comigo vamos pegar uma bacia d'água e jogou todos os seus escritos n'água que esfarelaram e matou sua amada e pensou: por que ela me traiu, só não lhe dava a lua porque não a alcançava. Beijou-a forte e apunhalou-a nas costas e jogou seu sangue todo na bacia.
As poesias foram encharcadas de sangue na água toda aquela mentira esfarelou.