quarta-feira, 9 de agosto de 2017

Quem irá julgá-la?




Quando jovens sonhamos muito, até coisa que nos parece ser impossível. E como é bom sonhar e ir atrás dos nossos sonhos, ideais, estudo e trabalho e por fim atrás do nosso amor.
Esses sonhos são de pessoas normais, mas ficar sentado no sofá à espera que tudo venha como um vento, sua vida de nada valerá.
Há uma grande luta intrínseca em conciliar o pequeno trabalho com os estudos e para vencer tem que comer pão com manteiga na chapa e um pingado e a noite uma sopinha antes de dormir e torcer para não  acordamos durante a noite com fome e tiver apenas um pedaço de pão duro para comermos. 
Mas, Marisa a bela jovem que saiu do interior para morar num quartinho na casa da tia e, vendo que nada cai do céu foi trabalhar.
Mas que trabalho é esse que no final do mês vem com muito dinheiro dando uma ajuda para a tia? Ficaram curiosos...Ela era linda e trabalhava num prostíbulo renomado, onde só iam pessoas muito ricas, pois lá tudo é muito caro e, como era linda e novinha além do salário que a cafetina dava a suas funcionárias, ganhava por fora muito dinheiro. Todos a queriam.
Havia um rapaz que se apaixonou por ela, ele tinha um simples apartamento bonitinho.
Durante o dia ela foi fazer Faculdade de Direito que não ficava longe do prostíbulo. Conversava como as outras com muita simplicidade. Comprou todos os seus livros.
Chegou a formatura, já meio cansada, mas ainda bela seus pais e irmãos foram à formatura e disse a mãe que morava num quarto de hotel. Todos foram ao Hotel pago pelo amante.
Foi linda a formatura, até que enfim advogada. No outro dia seus pais foram embora.
Ela não quis se casar com o rapaz, despediu da cafetina, pegou o ônibus e foi embora para o interior.
Trabalho que é bom nada, então telefonou para o rapaz que imediatamente veio para buscá-la para  trabalhar com ele num grande escritório de advocacia.
Chegou o dia do casamento, uma pequena festa para os parentes e amigos e a igreja estava cheia e ela linda. 
No outro dia voltou  para sempre deixando endereço e telefone para a família. O casal foi muito feliz: ela, trabalhava com o marido. Era ótima advogada e ela foi presenteada com dois lindos filhos.
                                                                                                      Quem irá julgá-la?                                                                                  


8 comentários:

  1. Julgar os outros, embora seja um desporto muito praticado, deveria ser uma coisa a não fazer.
    Um magnífico conto, com moral da história e tudo...
    Bom fim de semana, amiga Dorli.
    Beijo.

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  2. Não há o que julgar Dorli!
    Essa foi a escolha dela para poder pagar os estudos,porém muitos poderão julgá-la por ela
    ter escolhido essa profissão,isso fica na consciência de cada um.
    Adorei o conto.
    Bjs e um ótimo dia.
    Carmen Lúcia.

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  3. É mais fácil julgar os outros que tentar ajudar...Gostei do texto!!

    beijinhos

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  4. Que linda historia de final feliz. Amo ler vc aqui
    Bjs querida. Amo.vc.e.Deus ainda maiw

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  5. Ninguém tem esse direito... Conseguiu concretizar os objectivos e se calhar, é mais feliz de quem a julga... Porque não tem a vida vazia...
    Gostei muito...
    Obrigada pela visita
    Beijos e abraços
    Marta

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  6. Linda historia. Muito bem escrita, onde, a cada linha foi possível imaginar as cenas.
    Quanto ao julgamento, tenho em minha mente que não cabe a nós julgar ninguém. Afinal não se trata de um crime. E se crime fosse? Bom quem julga é o juiz!
    O certo e o errado depende do olho de quem vê.

    Abraço

    Wellington Maia

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  7. Não há o que julgar, mas infelizmente vivemos numa sociedade hipócrita, uns julgam os outros e acabam fazendo o mesmo ou pior. Por quê? Não será suficiente cada um cuidar dos seus problemas?
    Beijo, querida.

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  8. Querida Dorli
    Que pergunta difícil nos coloca!
    É sempre muito difícil julgarmos os outros: eu não ouso fazer isso, pois nunca sabemos tudo àcerca de outrem, mesmo que pensemos que sim. O que podemos é não concordar com certas atitudes...
    Muito belo, o seu texto!
    Um beijinho
    Beatriz

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