quarta-feira, 13 de agosto de 2014

O sorriso - miniconto


sorrir mais


Não há nada mais contagiante do que o sorriso de uma criança, é natural e irradia outras pessoas, pois quando ela sorri todo o seu corpinho o acompanha, mas só é visto por pessoas que sabem amar.



terça-feira, 12 de agosto de 2014

Nunca esquecerei - miniconto



Vesti-me de negro enfeitado de pérolas, pintei meus lábios de batom, fiquei em casa a sua espera, pois prometera chegar em duas horas. Acordei, aí que fui perceber que arranquei todas as pérolas do vestido, você não veio, havia adormecido.



segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Não adianta - miniconto




Quanto mais eu remendo meu coração, esfrego o chão, enfeito a casa com flores de alfazemas; não adianta, pois teu cheiro ficou impregnado na casa para me fazer sofrer.

domingo, 10 de agosto de 2014

Ao meu pai Martim...



Pai
A dor desapareceu
Mas
A saudade persiste em ficar 
Em forma
De belas lembranças suas
O tempo passou
São quinze anos sem você
Tanto tempo
Parece que foi ontem
Que, com saudades da mamãe
Me disse adeus
Foi morar com ela no paraíso
Pai: muito obrigada
Por me fazer uma pessoa íntegra
Jamais o esquecerei
Sua filha
Dorli



sábado, 9 de agosto de 2014

A lua preguiçosa




Nesse cenário tranquilo, a natureza deixou apenas uma trilha: uma igrejinha abandonada rodeada de árvores nativas, mas algo inusitado aconteceu: já estava na hora do crepúsculo do anoitecer, deu uma pane no céu, as estrelas dormiam uns sonos pesados e a lua ainda deitada sobre uma nuvem, estava com preguiça, apesar de ser quarto crescente não fazia nada.
De repente a nuvem não aguentou o peso da lua e caiu na terra em forma de forte chuva. Aquela escuridão acendeu todas as estrelas coloridas e a lua coçando os olhos foi trabalhar.
O céu clareou e tudo ficou lindo, a igrejinha abandonada começou a badalar seus sinos chamando os fiéis. Ninguém apareceu, sabem o por quê? Com a chuva forte a terra ficou cheia de charcos e os fiéis bem que tentaram, mas não conseguiam, escorregavam e caiam de "bunda" no chão. Foi uma delícia, todos voltaram lambuzados e rindo para casa para banhar-se.
Portanto, meus amigos: a vida é uma engrenagem contínua, se uma peça quebra a vida toda será cheia de percalços. 


sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Caminho para viver bem: miniconto




Pegue a chave do seu coração e da sua vontade, que com certeza, encontrará um lindo caminho florido para viver em harmonia com a natureza e a felicidade consigo mesmo, mas para conseguir trilhar a felicidade com harmonia, você terá que tentar, vamos achá-lo?
O saber viver é ter cautela nas palavras, para não magoar as pessoas que nos rodeiam, sermos simples e atenciosos com nossos amigos e nunca deixar de defendê-los até a morte.
São nas pequeninas coisas que encontramos o prazer de viver só ou em companhia de outros, lhes deem esse direito e não percam oportunidades de serem pessoas sorridentes e muito felizes.
Dinheiro não traz felicidade a ninguém, se a trouxesse, financiaríamos a longo prazo, mas temos que conquistá-la paulatinamente até nos lambuzarmos de tanta ventura.
Vamos ser felizes?
  

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Eu sou João da vida



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Eu nem sei bem quem sou e, perambulando pela vida, desde garoto, quando fugi da fome lá no meu querido sertão, vivo por aí, fazendo um bico cá outro lá e moro num barraco sozinho. Tenho vinte e três anos e um grande sonho: ter a minha rocinha, a enxada eu já tenho e muitas forças para o trabalho pesado.
Um dia sentado numa pequena mesa que eu mesmo fiz, cansado, tirei um cochilo, nisso bateram à porta do meu pobre barraco, a porta abriu e um homem já velho quis contratar-me para cuidar do seu sítio, que prontamente aceitei.
Qual é seu nome? Me chamam de João, mas não tenho documento nenhum, fugi da fome, não para enriquecer e sim para juntar algum dinheiro para buscar minha família, queria aprender a ler e escrever.
O sitiante de nome Geraldo, alojou-o numa casinha já com as mobílias e foi cuidar de arrumar seus documentos. Ele tinha influência com o delegado da cidade e não foi difícil tirar uma cópia da certidão de nascimento e, a partir daí João com seus documentos pode ser registrado e frequentar a escola à noite para aprender a ler e escrever.
Passado um ano, João prosperou, pois, o sitiante oferecia alimentação a ele. Em quatro meses João começou a ler e pode buscar sua família lá no sertão. Foi a sua maior felicidade.
Depois de uma semana eles chegaram e todos ficaram deslumbrado da beleza do sítio e o Sr.Gerado disse ao seu pai: seu filho é um batalhador, não tivemos filhos e ele transformou meu sítio em felicidade, que agora será dobrada com a sua família.
E assim o sítio prosperava, mais mãos de obras, tinha de tudo no sítio: frutas de todas as espécies, porcos, galinhas, uma vaquinha para o leite e assim foram vivendo felizes.
O Sr. Geraldo era devoto de Santo Antônio e aquele ano resolveu fazer uma festa no seu sítio, mãos as obras, todos: uns fazendo quentão, outros rapadura, outros bandeirinhas e João foi convidar todo o pessoal dos sítios vizinhos.
Chegou a hora do terço, o rezador era pai de uma linda cabocla que deu uma olhada para João que ficou todo assanhado e feliz.
O tempo passou, João casou-se na igrejinha do sítio com a cabocla linda de nome Izilda e como era de se esperar tiveram vários lindos filhos: uma benção, como diziam os avós.
Geraldo ficou muito doente e morreu, ficou sua mulher a choramingar de saudades. Todos os dias a mãe de João que trabalhava na casa da patroa chegava cedo, aquele dia fatídico resolveu ir mais cedo encontrando-a agonizando ela entregou um envelope, o qual guardou no armário. A patroa morreu.
Passado uns dias, ficaram à espera de alguns parentes e, nada. Foi aí que a mãe de João lembrou da carta e entregou a ele.João leu a carta chorando, pois nela dizia que o casal gostava dele como filho e tinha deixado toda  a herança para ele.
Aí, João chorou...


quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Amor doentio




Amor tem que ser de mansinho
Fincado no respeito e confiança
Se for doentio perde o respeito
 Morte vem fazer a sua desgraça

Esse amor tem que ser tratado
Antes que o inevitável aconteça
Senão o choro se adianta doído
Antes que a dor da alma apodreça

Amar não é apoderar-se do outro
Mas viver numa linda comunhão
Amar é juntar o seu amor adentro
Corações livres sem haver traição

Amor doentio leva ao crime de morte
Lágrima debulhada não mais ressuscita
 Amor que poderia crescer, mas demente
Que nem a pior  cadeia, a dor vomita



terça-feira, 5 de agosto de 2014

Mulher malvada (miniconto)




Chamei todas as estrelas coloridas do céu, não esquecendo da lua para testemunhar este amor, que ao emergir e submergir o oceano me enlouquece. Acaricio-te, és tão macios os teus cabelos e te sufoco de beijos quentes molhados.
Tu és meiga, teu corpo gelado na água serena tem o brilho das estrelas. Ah! Não vou suportar ver-te com outro amanhã... Me matas com teu olhar, me enganas com a minha solidão. Mas, agora estás aqui nesse mundo de magia proibida. Tu és mulher do pecado, pelo qual me apaixonei.
Não quero que a noite acabe para o nosso delírio não ter fim. Tu és mulher malvada, pois amanhã, ao passar na rua finge não me ver. Sofro a semana inteira ao ver-te abraçada com outro homem.
Não tenho pressa, logo terei nos meus braços outra vez, a delirar. Delirar um sonho com uma mulher louca, que sem pensar me apaixonei.
Mulher malvada, tu não amas ninguém, mas o tempo te farás chorar por um homem, que sempre te amou.


segunda-feira, 4 de agosto de 2014

Atrocidades humanas( readaptação ).


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As atrocidades humanas sempre houve  e haverá de acontecer em ritmo acelerado mostrados pelos meios de comunicações, e os crimes quase sempre ficam impunes mais na riqueza do que na pobreza. Isso faz com que as pessoas cometam a cada dia mais atrocidades.
Nunca pensei em viver tanto para ver a cor do sangue num massacre de crianças, inocentes, mães desesperadas e quantos talentos perdidos pela maldade humana.
Quando era criança morava numa pequena cidade do interior, televisão só no bar e não podia ir, não via jornal, era alheia ao mundo, achava o mundo maravilhoso. Corria pelos campos floridos à brincar, sem saber que muitas crianças da minha idade eram mortas por tigres carniceiros.
Já mais mocinha, estudo mais avançado estudei Hitler, Stalin, Mussolini e outros e, fiquei enojada com as crueldades praticadas.
O tempo passou e a cada dia mais a situação das crianças, adultos são terríveis, pois muitos são mortos, deixando muitas mães chorando para o resto de suas vidas.
Continuei meus estudos e a cada livro que lia mais me decepcionava com o ser humano que é tão diferente dos animais que só matam para sobrevivência.
Na situação de hoje ficou muito pior, pois a libertinagem dos filhos amparados por uma lei, os pais perderam o controle deles que andam em bandos em "inferninhos," bêbados e nunca se sabe se chegarão em casa para dormir.
O pior de tudo, que já vi, filhos drogados baterem em seus pais quase até a morte. É também a discriminação racial e social, os dois segmentos causadores dos crimes por eles cometidos.
Meu Deus! Quando tudo isso vai acabar?

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domingo, 3 de agosto de 2014

Minha loucura-miniconto


sims 3 fantasmas

É rodeada de castelos, que durante o dia ou à noite sinto um arrepio na espinha quando vejo um espectro vermelho quase transparente perto da tumba do meu pai. Da janela do meu palacete com um binóculo potente posso ver tudo o que acontece ali: todos os dias ao meio dia e à meia noite.
Na minha sã consciência só pode ser um fantasma. Ele senta no túmulo e começa a gesticular palavras que não da para entender. De repente o fantasma começa a chorar copiosamente e num ímpeto desaparece.
Saio da minha casa, faço uma triagem no túmulo e nada vejo, quando ia sair vi uma bolinha de sangue, corri até minha casa, peguei uma espátula e um vidrinho, voltei e no local a bolinha de sangue tinha se transformado em cinco. coloquei-as dentro d'um vidrinho, chacoalhei, elas se misturaram.
No outro dia levei o sangue para ser examinado, pedi urgência e foi feita a análise do sangue. Fiquei à espera. De repente abre a porta, todo esbaforido, o analista com seu jaleco todo vermelho de sangue, sentou na cadeira e chorou: Por que está chorando, perguntei: ele respondeu que quando foi digitar o resultado estava escrito: quem tivesse contato com o sangue mesmo com luvas em uma semana iria morrer e virar um fantasma.
E o resultado? Vá você mesmo ver...
Quando entrei na sala de análise quase desmaiei, o mesmo fantasma que via todos os dias passou a mão na minha cabeça e disse: quando você morrer vai ser a minha esposa. Gelei e o fantasma desapareceu.
Comecei a contar o caso aos meus amigos num barzinho à noite, começaram a me debochar, eis que de repente o fantasma aparece e desaparece.
Todos começaram a me chamar de louca, que foi”treta” para assustá-los.
Agora não saio de casa e não sei o que fazer de mim. Alguém pode me ajudar?



sábado, 2 de agosto de 2014

Suáveis desejos


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Viajo meus lânguidos e tristes olhares
Tento saber o que foi a minha vida...
Sou pedra bruta lapidada nos lares
Em abrigos, sem mãe, sem nada...

Recordo a infância de pés descalços
Correndo atrás do Dique, o meu gato
Doía não gritar mãe, quantos percalços
Lágrimas escorriam no meu doído peito

Tornei a mulher mais bela do recanto
Perfeita na mais bela criação humana
Sinto que estou ávida de toque e acalento
Preciso de um amor e uma choupana

Não tardou encontrei José, belo rapaz
Senti arrepios quando vi seus olhos azuis
Com seu belo sorriso aperolado e voraz
Beijou os meus lábios virgens e juvenis

Queria pouco, mas José é muito dengoso
Não se cansa de me beijar com forte ardor
Descobri, que precisei ter um coração puro
À beber gotas puras de orvalho, o amor


sexta-feira, 1 de agosto de 2014

No meio do caminho



No meio do caminho tinha uma pedra.
tinha uma pedra no meio do caminho
tinha uma pedra
no meio do caminho tinha uma pedra.
Nunca me esquecerei desse acontecimento
na vida das minhas retinas tão fatigadas.
Nunca me esquecerei que no meio do caminho
tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
no meio do caminho tinha uma pedra.
       
                   Carlos Drummond de Andrade


 ******
   A forma repetitiva dos versos fez com que muitos leitores da época criticassem o poema, chegando mesmo a questionar sua qualidade artística. Muitas leituras e discussões foram feitas a esse respeito, e hoje a crítica literária é unânime em afirmar a genialidade de Drummond, que conseguiu, de forma aparentemente simples, registrar em um poema a dificuldade de superar obstáculo que, vez por outra, interferem em nosso caminho. Assim, a "pedra no meio do caminho", que se repete em diversas posições nos versos do poema, simboliza exatamente os entraves que todos encontramos - e temos de superar - ao longo de nossas vidas. A superação de obstáculos, porém, não significa o seu desaparecimento. As nossas "retinas fatigadas" guardam a memória das dificuldades que precisamos superar e que, de muitas maneiras, tornaram-nos pessoas diferentes.

Fonte: trecho: Português: Editora Moderna

quinta-feira, 31 de julho de 2014

Mulher sedutora-miniconto


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Mulher sedutora não precisa ser maravilhosa, só tem que ter um olhar profundo e malicioso, vestir-se alegremente, cuidar da sua aparência. É aquela, que quem a cobiça, olha com desdém.
Sua sedução é como o mel para a abelha, não se preocupa com as cantadas atrevidas e, o homem que quiser conquistá-la tem que ser com jeitinho, um olhar meigo, carismático e envergonhado.
Mulher sedutora não precisa andar nua, à se oferecer aos homens ávidos de desejos, ela tem que fazer a diferença entre as outras, tentar conquistar um homem só com meio olhar.
A mulher sedutora ama, é destemida deixa explodir o amor no coração e como o vinho brinda o amor com grandes paixões.
A mulher sedutora também envelhece como qualquer outra mulher bela ou feia, então, ela tem que escolher bem o homem certo para com ele viver uma família feliz até o fim de seus dias.



quarta-feira, 30 de julho de 2014

NOTINHA - NOTINHA - NOTINHA




TÁ TODO MUNDO RECLAMANDO DA DIFICULDADE
EM POSTAR COMENTÁRIOS
EU DESCOBRI UM JEITO QUE É TIRO E QUEDA
VERIFIQUE SE REALMENTE ESTÁ LOGADO
ESCREVA O COMENTÁRIO E NÃO VISUALIZE
POSTE DIRETO

DEU CERTINHO
BEIJOS


AONDE? ONDE?




Aonde você foi garota?
Procurar a tão sonhada felicidade
Onde?
Num lugar único e belo do mundo
Aonde?
Nos caminhos da perseverança
Onde fica?
 Nos seus sonhos sonhados
Aonde?
Nas suas idas e vindas dos seus sonhos
Onde fica?
Aonde você quiser caminhar
Você a encontrou? Onde?
 Dentro do meu próprio eu
 Aonde começar?
Nas trilhas do seu pensamento
Aonde chegarei?
Onde a sua sabedoria permitir
Onde está a sabedoria?
Dentro de você
Onde?
 No è vero?

Um pouquinho de português
Onde: expressa ideia de lugar, pode ser substituído por: em que; na qual ou no qual.
Aonde: expressa ideia de destino, movimento.

terça-feira, 29 de julho de 2014

O voo das borboletas




As borboletas foram as angústias
Acumuladas dentro do meu peito
Foram tantas que perdi as contas
Sufocando o meu coração adentro

Perdi para outro a minha mulher
Casei com a bebida, dura vida só
A tropeçar por uma rua qualquer
A rastejar nas esquinas a fazer dó

Passou por mim um pobre garoto
Gritou forte: solte suas borboletas
Bati minha vergonha no meu peito
E soltei todas as minhas angústias

Entrando num hotel o menino riu
Disse: soltou borboletas ao vento?
Reconheci das calçadas e me previu
  Ele fez da minha vã vida, um alento 

segunda-feira, 28 de julho de 2014

Costurando sonhos


Pinturas de Luciana Mariano

Lembro quando ouvia o barulho da máquina de costura da minha mãe, eu ficava a pegar os pequenos retalhos que não seriam mais usados para fazer bonequinhas: saía uma mais linda do que a outra. Mamãe trabalhava tanto que por muitas vezes, à noite a ouvia chorar baixinho, imagino ser de solidão e cansaço, pois éramos agora só em duas: mamãe e eu . Nosso pai morrera havia um ano de atrofia muscular e infarto. 
Como fazia bicos não tinha nenhum rendimento fixo, ficamos só com o barraco na favela e o trabalho na máquina da mamãe. Numa noite chuvosa ouvi minha mãe chorar, corri até a porta do quarto que se encontrava encostada: empurrei vagarosamente e a cena que vi foi muito triste: A minha mãe conversava com papai como se ele estivesse ali. Abracei-a e chorei.
E a vida continuou...Comecei a vender as minhas bonequinhas pelas ruas da cidade e olha que dava um bom dinheirinho. Já com o dinheiro na mão comprava o que faltava em casa.
Certo dia, um homem moreno me parou na rua e queria saber o que eu vendia naquelas cestas; mostrei e ele espantado disse: menina você tem um talento incrível, quero conversar com sua mãe.
No outro dia, eu e minha mãe descemos a favela; eu com  minhas cestas e o homem, bem vestido, nos esperava. Queria falar com minha mãe às sós; afastei-me um pouco, depois de meia hora subimos o morro, só nós duas.
Já em casa mamãe explicou que o homem se chamava Carlos, tinha quarenta anos e uma fábrica de costura e uma pequena loja. Ofereceu-nos serviço. Fiquei toda feliz: meu primeiro emprego.
Minha mãe trabalhava oito horas costurando e eu fazia as bonecas com os retalhos, e agora havia muitos retalhos. O dinheiro da venda das bonequinhas ficava todo para mim e minha mãe tinha carteira assinada e um bom salário.
O dono da fábrica apaixonou-se pela minha mãe e não demorou muito tempo eles se casaram e eu fui a noivinha que levei as alianças.
À partir daí, nossa vida mudou, minha mãe ficava em casa, eu estudava em uma boa escola e ensinava minhas amiguinhas a fazer bonequinhas de pano.
Hoje, somos uma família feliz, mas nada faz de nós duas esquecermos o passado...





domingo, 27 de julho de 2014

Meus visitantes anônimos




Meus agradecimentos
A todos os meus visitantes
Anônimos
Que se escondem atrás 
De cada poesia e conto
Que escrevo
É feito de coração
A todos que aqui chegarem
Vocês são a alavanca
Que me levanta
Quando estou triste
E faz meu sorriso
ficar mais bonito
Quando aqui chegam

Obrigada pelas visitas
Beijos no coração