domingo, 5 de abril de 2015

A casa de idéias



Essa casa não é um palacete, mas só entra nela quem for convidado, assim entendemos pela constituição. 
Nela tem um minúsculo sistema de vigilância quase invisível, mas sendo muito caro ninguém o tem.(o dono dela tem, pois foi ele com sua inteligência quem o inventou).
As paredes, portas e janelas são como a de um conto de fadas, qualquer pessoa pode transpô-las somente com um toque de mão sem ser convidado; elas não vêm roubar dinheiro, jóias ou alguns pertences; elas vêm usufruir das idéias, pois as pessoas que moram nela são simples, porém muito inteligentes capazes de moldar uma simples casa num palacete com algumas palavras.
Todos, sem distinção estão convidados a entrar nela pela porta da frente, sem precisar entrar às escondidas, pois à noite pelo sistema de vigilância irão saber quem entrou na casa na surdina e isso é deplorável, estão assinando um atestado de incompetência.
Essa casa é como um prédio público de visitações para o lazer e, como em todo prédio público a entrada é gratuita, sempre existe alguém que fará o visitante assinar seu nome, para dar boas-vindas.


sábado, 4 de abril de 2015

Meu mundo afundou





O sol dorme, numa noite triste, a lua atropelou as poucas estrelas ficando um pouco queimada, mas doía seu coração ao ver-me num rio de lágrimas a correr lânguida no meu rosto febril. As nuvens choravam a minha dor. Eu senti que algo ruim iria acontecer na minha vida.
N'outro dia, uma cortina de fumaça atrofiou a minha vida, quando andando pela praia o vi aos beijos com outra. Beijos que eram meus e veio um silêncio sepulcral. Num instante passou um pé de vento e as areias ofuscaram meus olhos e, não os vi mais.
Eu cega de desespero não vi passar por mim Alfredo, que ao me ver toda estropiada, devido ao desespero de ter sido passada pra trás, barrou minha passagem, abraçou-me com carinho e caí-me aos prantos.
Alfredo foi meu antigo namorado que esnobei seu amor e, agora ampara minhas dores que por ora em cacos. Ele tentava me consolar e disse uma palavra que eu adorava quando juntos estávamos: a terra treme de felicidade quando a beijo e, num ímpeto ele me beijou. Estremeci. 
Peguei meus maus pensamentos dei para o sol derretê-los em faíscas douradas e, mais calma, ele ainda abraçadinho a mim pude sentir uma chama de amor bater em meu peito e como cega de ódio estava, não via a beleza da vida nem a cor quente da nossa paixão.
Veio, então, o doce sabor da liberdade e na praia já com o pôr do sol se despedindo, joguei meu desespero num abismo e fui viver a vida com Alfredo que emprestou seus ouvidos para eu desabafar e seus abraços foram o remédio que apagou meu passado tenebroso.
Juntos, agora de mãos dadas, tomando água de coco e baixinho nos meus ouvidos disse: amar é uma arte a ser aprendida.

Feliz Páscoa
Que Deus nos abençoe

sexta-feira, 3 de abril de 2015

Fábula: A coruja e a águia





No mundo dos animais há brigas e intrigas como no dos humanos: ofereço essa fábula que ora estou criando a todos que me já visitaram e ainda estão me aguentando até hoje

A arara conhecendo a beleza do seu colorido e de seu voo magistral quis diminuir a coruja pelo seu aspecto feio e seu piar assustador durante à noite, onde alguns tinham medo que seu piar desse azar. A coruja sabia disso e pensava:
Que bobagem! Eu não faço mal a ninguém...
A arara por sua vez linda no seu colorido e a crocitar alto no ar para dar inveja a coruja, voava de um lado para o outro como um balé.
Um dia a arara estava no ar voando com seu namorado, fazia malabarismos inacreditáveis, quando de repente bateu uma das asas num helicóptero que passava por ali, começou a crocitar alto, estava caindo. A coruja viu o acontecido, avisou o jacaré e ele mais que depressa ficou perto da água onde ela ia cair. Tchibum!!, afundando na água do mar. O jacaré pegou-a pelos pés e levou à tona e a ela disse: você deve sua vida a coruja que você sempre desprezou e seu lindo namorado voou para nunca mais voltar.
Meio que sem jeito foi pedir desculpa à coruja e ela disse:
Eu não sou bela, não sei voar como você, mas meu piar só incomoda quem tem no coração a inveja: mude, ainda há tempo.

Moral da história: Não menospreze os outros, pois amanhã você poderá precisar deles.




quinta-feira, 2 de abril de 2015

Paixão e morte de Jesus Cristo( reedição de 2011)



Deus quando enviou seu filho Jesus Cristo para dar testemunho de fé e amor atirou-o numa jaula de leões humanos, com sede de sangue e sem nenhuma piedade os incrédulos zombaram Dele e em troca Ele os perdoou.
Estamos no ano 2015 e o homem está ficando cada dia mais um terrível tigre carniceiro querendo sozinho abarcar o mundo como se ele fosse eterno e superior a Jesus. Ah! quanta prepotência e maldade há nos corações da maioria dos homens. Viver está se tornando " uma briga de foice no escuro"; uns querendo ser superiores aos outros, esquecendo tais pessoas que a morte lhes chegarão cedo ou tarde. E aí? Será que haverá salvação para tais pessoas?
Jesus Cristo sofreu tanto para agarrar apenas algumas ovelhas, porque os tigres carniceiros zombaram Dele e nem mesmos os Seus milagres, que foram muitos, amaciaram os seus corações e os "poderosos" não querendo ser passados para trás, dilaceraram o Seu Corpo e ainda o humilharam fazendo-O carregar uma enorme cruz sendo arrastado e humilhado por uma grande população feroz até o lugar previsto  para a Sua crucificação; mais uma vez dilaceram seus pés e suas mãos e com enormes pregos o crucificaram e quando Ele pediu água, sorrindo os guardiões do rei lhe deram fel como último alimento e ainda antes de morrer perdoou a todos.
Ele sabia de tudo que iria acontecer com Ele, mas prometeu que no terceiro dia ressuscitaria. E foi o que aconteceu e depois subiu aos Céus.
Às vezes me pergunto: será que valeu a pena tanto sofrimento, pois a cada dia que passa, os homens estão se tornando cada vez piores do que eram antes da morte de Jesus. Viver aqui na Terra está se tornando cada dia mais difícil, um querendo matar o outro sem a menor piedade. E as grandes guerras com milhões de atrocidades, os grandes terremotos, os suicídios em massa, os pais matando seus próprios filhos e vice-versa, as mutilações, as doenças incuráveis, o enorme crescimento populacional, a grande poluição, os maremotos, as geleiras derretendo, o enorme aquecimento global, a falta d'agua, não será o indício que Deus está ficando irritado com a Sua criação e porá fim a tudo isso num piscar de olhos? Ele disse: muitos serão chamados e poucos os escolhidos.
Portanto meus leitores, já está passando da hora de nos redimirmos dos nossos pecados, pois não haverá de demorar muito tempo e Ele nos visitará para levar suas poucas ovelhas para reinar com Ele no paraíso.




quarta-feira, 1 de abril de 2015

Meu silêncio-miniconto



Pedia ao Sol, mas ele não obedecia; as estrelas mudas clareavam a lua. Na penumbra da noite elas dormiam e, em transe eu implorava a volta do meu amor. No silêncio da prece vem o suspiro da saudade que sem dó fatiou meu triste coração em mil pedaços.
Essa noite sinto que ele chegará trazendo uma tempestade de beijos de amor, apagará a chama que arde em meu peito, fazendo meu corpo derreter de paixão.

Ofereço esse miniconto a todos os meus visitantes anônimos.
Obrigada pelas muitas visualizações.



terça-feira, 31 de março de 2015

Monotonia



 flores de amor


A monotonia é meu espinho de hoje, que será a flor do amanhã. Por hora bebo dela, apesar de não ver as flores empobrecidas, sinto uma angústia que dói meu peito e me pergunto. Por que? Talvez seja um momento em que meu estado de espírito precise de outros alimentos. 
Mas sou forte e vou cultivar a vida, pois do contrário quando a lua me ver, empalidecerá. Eu amo a lua e sinto vergonha de mim mesma, pois ela trabalha sem descanso e eu aqui a choramingar fagulhas de vida.
Não, enquanto eu fico nessa monotonia que me consome, muitos não têm nem onde morar e vivo bêbada de vergonha de mim. Minha palavra não é como estrelas que à noite brilham a vida dos eternos enamorados. Vou vagar como elas, pois a ociosidade está me envenenando.
Na calada da noite, a brisa beija minha pele e na beleza do céu colorido volto pra casa com um propósito: sou jovem, bonita e saudável - nada me falta para ser feliz, afronto a mim mesma.
Parei de lamuriar e na batida do tempo apago a sede da monotonia para aprender a ser feliz.

segunda-feira, 30 de março de 2015

A janela





Abro a janela do quarto. Quero conversar com o céu. De repente as nuvens pareciam querer ver o céu  reluzente que invadia meu coração, ele queria falar comigo e um véu de neblina pairou no ar. Um chuvisco preguiçoso caía  e uma brisa gostosa passou pelo meu rosto. O chuvisco engrossou e a chuva caía deixando as folhas do meu pequeno jardim reluzentes.
Olhei da janela o jardim inteiro sorria a chuva e ele a bebia toda formando pequenos charcos. A chuva parou, os charcos a terra os engoliu, as flores sorriam e os girassóis procuravam o sol que logo despontou.
Chegando perto da noite meu pequeno jardim dormiu e com ele alguns sabiás.Voltei à janela, ainda deu tempo de ver o pôr do sol embriagado querendo dormir.
De repente ouvi o sussurro do vento a insultar meus ouvidos. Olhei o céu estava estrelado todo iluminado para a chegada da lua formosa, que ao me ver na janela sorriu.
Num instante senti o cheiro do vento, fechei a janela, mas mesmo assim insistia em me ver, puxei a cortina, ele me viu e feliz foi embora.
O sono veio e após o banho, fui dormir, só,numa enorme cama e chorei a saudade do meu amor.


domingo, 29 de março de 2015

Nos caminhos e trilhas da vida



Palmilhei os caminhos da vida
Por entre atalhos me perdi
Num mundo cheio de orgia.
E já na calçada da vida...
Um anjo veio me resgatar
O belo coração generoso
Do roceiro Severino...
Que no seu pequeno sítio
Pôs-me no trabalho acertado
Hoje tenho uma vida digna
Aqui me casei com a Rosinha
Que me deu airosos filhos
Agradeço ao Severino
Quanta felicidade!
Obrigada meu senhor!

sábado, 28 de março de 2015

Eu queria



                                                                      almas gêmeas

Eu vou entrar na tua alma
Acariciar-te com minhas macias mãos de seda
Atravessar-te por inteiro e beijar
teus lábios que ontem 
ainda eram de carne
E um acidente nos uniu aqui
Até o fim dos tempos

Obrigada pelas visitas:
Nádia- Nal - Cidália - Chica e Lilly

sexta-feira, 27 de março de 2015

O beijo que não lhe dei



francesco hayez il bacio


Eu amava Marina de lindos cabelos da cor do pôr do sol, seus beijos, às escondidas, eram quentes, até que um dia ela engravidou. Chegou pra mim aos pranto e disse que seu pai não iria passar vergonha no vilarejo onde morávamos e, no outro dia iria para a França e que não o aceitava como marido para sua filha.
Jonas emudeceu, chorou muito e Marina bebia suas lágrimas que se misturavam com as delas.
No outro dia de longe vi a amada pegar o navio, o sol acordava e seus raios brilhavam mais seus cabelos. De longe só olhava.
Quando ela estava subindo as escadas, virou para trás e balançou o lenço para mim. Foi a última lágrima que desceu, tinha que ser forte, pois ela nunca mais iria voltar.
O tempo passou...E como passou e, meu pai trouxe uma linda jovem morena de cabelos compridos para me conhecer, seu nome era Julieta. Não demorou muito tempo com ela me casei, sem nunca tê-la beijado na boca.
Não podia dar meus beijos a nenhuma mulher e ninguém irá roubá-los e o casamento aconteceu, na igreja levantei o seu véu e beijei sua testa, ela chorou.
Nossa vida foi sempre assim, filhos nascendo, beijos nenhum, mas a tratava bem e nunca a traí com ninguém.
Um dia, acordei tarde para o trabalho, Julieta continuava na cama, peguei-a pelo braço e este estava frio. Julieta morreu e eu sou o culpado apesar de não amá-la, nunca lhe dei o que todas as mulheres querem: o beijo apaixonado.
Hoje sofro a solidão, meu pecado: o beijo que não lhe dei, pois em qualquer tempo a mulher só se sente amada se for acarinhada e beijada.
Hoje só, pois meus filhos se casaram,. um filme passa sempre à minha frente: a partida de Marina e o descaso com Julieta, a jovem linda que nunca a beijei na boca e sinto que a matei.

 


Atenção
Fui arrumar a outra postagem
bati o dedo errado e excluí
Desculpem
Amanhã a recolocarei outra vez
Dorli


quinta-feira, 26 de março de 2015

Identidade confusa


girl back hair


A vida foi minha confusa identidade. Era bem jovem quando senti a dor do parto que culminou com a morte do meu pequenino bebê, filho de Eduardo que sumiu das redondezas da cidade quando ficou sabendo da gravidez. Apanhei a paulada do meu pai que tentava esconder a sua vergonha fechada num quarto escuro por um ano.
Ano suficiente para que eu pudesse escrever meu diário de sofrimento psicológico, onde minhas necessidades físicas rapidamente eram num banheiro fedorento, aproveitava para o banho de bacia com sabão de soda. Ali fiquei trancada durante um ano.
Um dia, meus pais tinham que viajar perto para o enterro do meu avô e me deixou trancada no quarto a deus dará. Que bom!Nem sei a força que fiz para quebrar aquela portinhola velha, sair com alguns pertences e sumir.
Parei para descansar num banco joguei meu diário fora e sozinha conversando com a vida, chorei minha desgraça. Neste instante passa por mim um cachorrinho lindo, muito bem cuidado e pulou no colo. Acarinhei-o e ele começou a me lamber. Fazia tempo que não sorria até gargalhar, nisso aparece um jovem esbaforido e ao ver o cachorrinho sorriu e ele pulou no colo de seu dono.
Conversamos um pouco e condoído da minha triste história me levou para sua casa. Quando chegamos, estremeci ao ver a beleza da sua mansão e não quis entrar. Aí, ele me pegou pela mão disse que se chamava Artur e entramos.
Já dentro da mansão aparecem seus pais e sorrindo para mim perguntou ao meu filho: quem é essa jovem linda e tão sofrida? ele respondeu: minha namorada e futura esposa. Desmaiei.
Contei aos pais de Artur toda a minha história debulhando em lamentos. A mãe de Artur disse que eu, sua futura nora iria ser a jovem mais amada do mundo para compensar os maus tratos que meu pai fez comigo.
Já de maior idade, casei-me com Artur que estava radiante de felicidade e me disse: vou amá-la para sempre, abracei-o chorando, beijei seus lábios e disse que o amor era recíproco até a morte.
O enlace aconteceu, o passado morreu. Nasci no dia em que conheci Artur. 



quarta-feira, 25 de março de 2015

A mais linda mulher




Pra mim
 És a mais linda mulher
São anos de amor
Com fidelidade mútua 
Nós ficamos velhos juntos
Eu amo esse teu olhar
Dancemos a vida
As belas recordações
Tivemos filhos amados
Que Deus nos deu
Abençoados com saúde
Inteligência e muita dignidade.
Com nosso dever cumprido
Vivemos hoje felizes, a sós
 Numa linda e enorme casa
E perfumado jardim.
O teu cheiro 
Ainda é o mesmo
Cheiro de amor e lealdade
De amor sem fim
Da mulher mais linda
Que muito
 Adoro

 

terça-feira, 24 de março de 2015

Crônica: Pessoas mudas




Em qualquer esquina, nos becos, nas mansões, nas favelas; enfim, em todos os lugares se não houvesse os meios de transportes, as cidades ficariam mudas, as pessoas só fazem gestos: é a conversa tecnológica que assola o mundo atual. Não tenho celular, pois gosto de uma boa prosa e, muitas vezes cômica em entidades fazendo os pacientes rir da minha própria idiotice, mas faz tão bem...
Já se foram os tempos bons de outrora, das cadeiras na porta da rua, a conversa correndo a solta, os bolinhos de chuva e o suco de laranja feito no espremedor a mão.
Os meninos brincavam na rua sem asfalto, de chão batido, com bolinhas de gude, e nós meninas com bonequinhas de pano surradas pelo tempo.
As mulheres sentadas, depois de falarem mal alheio, contavam às crianças, causos que nos encantavam pelas suas criatividades, muitas delas analfabetas, mas de uma sensibilidade mil.
Naquele tempo a felicidade e o desprendimento fazia morada em nossas vidas e hoje dói a saudade d'um tempo que não volta mais.
A conversa que antes era natural, hoje só se ouve o barulho das buzinas e das balas num tiroteio que mete medo em qualquer cidadão que antes andava de madrugada pelas ruas e nada acontecia. Não escapa ninguém de um infortúnio e não adianta gradear as casas, pois os ladrões, escondidos, nos pegam quando acionamos o portão eletrônico.
Ainda falta muita tecnologia para a segurança. Só escapam hoje os "coronéis" que trafegam em carros blindados com motoristas e seguranças treinados
Essa é nossa vida solitária. Não se ouve mais nem o gorjeio dos pássaros. É triste demais...


segunda-feira, 23 de março de 2015

Meu eterno amor




Espero ansiosa
Meu amor que está por chegar.
O tempo passa
 Nada, a lua chora meu sofrer.
No meu desencanto
 De longe tento pegá-la.
Não há estrelas
A lua emudece a noite
Chove, chuva miúda
Mistura com as lágrimas
Que debulho
No meu colo ávido
De mil desejos sutis
Lua dorme
A noite vira um breu
Nesse instante
Alguém me agarra e me beija
Sabia que viria
Meu eterno amor

domingo, 22 de março de 2015

Não me esqueças




Meu amor
Quando estiveres longe de mim
Por esse céu sem fim
Nunca esqueças
Que tens em casa a tua espera
Uma mulher 
Que te ama
"Cuidado meu bem"


sábado, 21 de março de 2015

Água nossa de cada dia ( 22/03)



A água na Terra nunca irá se acabar, mas poderá se transformar de uma tal forma que daqui a quase um século ela poderá ser inútil para os seres viventes e as plantas. Vejamos:
Atualmente o povo está brincando com a água e o seu desperdício ameaça as reservas d'água e se os órgãos competentes não tomarem sérias providências irá faltar água em muitas metrópoles.
Na minha modéstia opinião todo o município deveria ter um departamento de água  e esgoto isolado da prefeitura, pois assim a água seria cobrada como a energia e o telefone e, com certeza todos pagariam a água que não seria barata como é, economizariam e se não pagasse na terceira conta com avisos de corte a água seria cortada.
Tenho absoluta certeza que todos iriam pagá-las e daria para fazer mais reservatórios para o município e seus funcionários seriam concursados, mas poderiam ser demitidos por incompetência. Daí o medo da demissão todos trabalhariam pra valer. Falo isso porque trabalhei num departamento de água e esgoto e todos trabalhavam bem e era muito difícil algum funcionário ser mandado embora.
A água na Terra é subdividida em 97% salgada, 2% gelo e 1% de água doce e com as queimadas em série, a terra ficará pobre e as mananciais irão secar em algumas regiões, onde a seca fará morada trazendo prejuízos para a municipalidade. Falo, mesmo porque minha cidade é rodeada de canaviais.
Com as mudanças bruscas das temperaturas as geleiras que são de água doce irão derreter, se misturarão com as águas dos oceanos que são salgadas e os mesmos com tantas águas irão acabar com as lindas cidades praianas e mais para frente, se persistir o descaso, as ondas virão mais fortes e suas águas irão se misturar com as águas dos rios. Agora pergunto quem sobreviverá bebendo água salgada?
Os ricos viverão por algum tempo com as máquinas dessalinizadoras e nós da classe média e os pobres, morreremos todos. 
Em alguns lugares estão usando essas águas. Agora pergunto: Quem poderá pagar uma garrafinha dessa água a 4 reais cada? Eu não poderia pois tomo de 5 a 6 delas por dia.
Mesmo com a invenção das máquinas dessalinizadoras caseiras, onde as pessoas irão buscar água?
As máquinas de dessalinização( que são caríssimas) dariam conta de retirar todo o sal da água do planeta? De onde viria a chuva com a seca global? Meus Deus, que todos tenhamos consciências.


sexta-feira, 20 de março de 2015

Velhos outonos.



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Saudades dos velhos outonos
Com encontros nas estradinhas
Só nós dois de bicicletas.
Folhas secas caindo
Enfeitando o nosso amor
O amor era de sonhos e promessas
De ingenuidade da mocidade
Ganhava um gostoso beijo roubado
Onde o coração acelerava
Um amor antigo
Um grande amor verdadeiro
Onde concretizamos nossa união
Na estação de outono
Onde cada beijo
Meu corpo enlouquecia
De paixão
Quantas saudades!!!



quinta-feira, 19 de março de 2015

Distanásia


 uti

É difícil você amar uma pessoa: marido, pai, filho ou algum parente e um deles ser acometido por uma doença incurável e vai para a UTI. Seria mais fácil usar a eutanásia; mas só Deus pode tirar a vida de uma pessoa.
A dor é muito grande, mas preferimos, então, usar a distanásia que é não desligar os aparelhos que o mantém vivo, tendo a esperança infinita que o doente volte do coma. Eu viveria a vida na esperança que Deus fizesse um milagre e curasse  o enfermo. Há muitas pessoas que não têm esse desprendimento, fé e amor e pede ao médico para desligar os aparelhos e, a morte sorri.
Como seria a vida dessa pessoa pensando que o doente pudesse estar vivo, sorrindo para ela e hoje o que acomete é um choro infinito.
Há casos que após muitos anos a pessoa acorda e daí, como como ficaria sua consciência se preferiu a  eutanásia  que a distanásia Sua vida seria um desastre mental.
Só Deus tem poder no destino do ser humano. Qual é a sua opinião?