sábado, 4 de agosto de 2012

Folclore -Lenda da Gralha Azul


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Certa vez, há muitos anos, houve uma terrível seca. As lagoas e rios não tinham mais água e, por isso, o gado cada dia ficava mais magro.
Então, um fazendeiro que se preocupava com a sua criação, saiu a percorrer os riachos em busca de água para matar a sede dos animais.
Como era um homem prevenido, levou consigo uma espingarda para defender os bezerrinhos do perigoso graxaim.( cachorro do mato)
Muito entristecido com com os prejuízos causados pela estiagem, o dono das terras retornava para casa quando avistou um bando de aves que pousaram perto da mata.
Aproximou-se cautelosamente e desceu do cavalo, deixando-o um pouco distante da mata.
Não resistindo a curiosidade e a fim de afugentar a tristeza que dele tomava conta, dirigiu-se apressadamente ao local onde haviam passado os pássaros.
Logo adiante, o homem deteve-se à sombra de um pinheiro e, assim, pode contemplar as pequenas aves que ali estavam.
Percebeu logo que se tratava de gralhas azuis, aves aliás nativas daquela região. Notou também que elas revolviam o solo com o bico.
Num ato impensado, ele fez pontaria e puxou o gatilho da espingarda. No entanto a arma explodiu e sobre ele caíram resíduos de pólvora e chumbo. Tentou caminhar, mas uma forte tontura o fez cair.
O desastrado caçador ali ficou, desacordado por algumas horas. Só despertou quando o sol se escondia atrás da mata.
Ao acordar, como de um pesadelo, ainda pensou atirar; porém. um alvo luminoso veio até ele na forma de duas asas brilhantes e um peito sangrando.
Ao ver diante de si uma gralha azul, ele deixou cair a arma, enquanto a ave dizia:
- Assassino!
Ele permaneceu mudo, e a ave prosseguiu:
- Eu, humilde avezinha, faço elevar-se toda esta floresta. - Com meu trabalho, multiplico as árvores que um dia vão te servir. - Agora, venha comigo.
Alguns metros dali, a gralha mostro-lhe uma pequena cova com um pinhão dentro, a ponta mais fina para cima.
- Este é meu mister - disse ela.
E desapareceu ante o surpreso caçador.
Daquele dia em diante, o fazendeiro passou a plantar pinheiros em toda a extensão de suas terras. E repetia para si mesmo:
- Quero valer mais mais do que um homem. - Quero valer uma gralha azul.
Lendas e Folclore - EDELBRA

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Flor de cactus


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À medida que o homem vive, com sua ganância e tornando-se mais cruel, pois só é material, destrói a natureza, a sua beleza natural, o verde, as orvalhadas flores e o perfume que impregna toda uma natureza que poderia ser um pouco mais natural, ou seja, o retirar daqui e replantar ali. Mas não, o fogo escurece a floresta, numa nuvem criminosa de fumaça, matando o que Deus nos deu de presente e os lindos animais, que nesse instante parecem correr em círculo, procurando uma saída do inferno que o homem os atirou e, não encontrando caminho, morrem carbonizados pela crueldade do homem que está perdendo a consciência e o amor a si próprio e a toda humanidade.
Meu Deus! Dizem que os animais não têm inteligência, pelo contrário, a maioria dos homens tem dentro de seus cérebros cifras regadas a sangue para chegar, atropelando seu irmão, ao último degrau de uma escada que o levará a riqueza e a fama, esquecendo tais pessoas que a escada é feita pelas ações do próprio homem e, se ela não for bem feita, alguns pregos podem desprender, fazendo com que a escada caia e caindo com ela seus macabros objetivos.
Quanta ilusão! Num dado momento sem que esperemos a morte bate às nossas costas e, você homem cruel chorará um choro doído, mas de nada irá adiantar debulhar em lágrimas, ajoelhar e pedir a clemência, prometendo melhorar suas ações aqui na Terra: a morte não se vende e o levará espetado em sua lança à ser queimado no fogo do inferno, e no seu caminho até lá, irá lembrar tudo o que fez de mau em sua vida e o arrependimento chega fora de hora. A sua hora chegou...não adianta mais.
Mas nem tudo são sofrimentos: a vida continua e que tenhamos consciência que temos uma única vida, por que desperdiçá-la com tantas ambições? Vamos moldá-la para o bem, regá-la com o amor ao seu irmão, ajudando-o nas suas necessidades e não querendo abarcar o mundo, porque ele é de todos os seres vivos e, não adianta querer ser o melhor, pois para Deus você é o que de bom semeou.
Portanto, nossa vida aqui na Terra é árdua, cheia de espinhos, mas se você for bom, conseguirá andar entre os espinhos dos cactus e tocar com as mãos, a suavidade das suas flores.
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Alguém sabe o por quê?


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Eu gostaria de saber porque uma postagem muito visualizada, vai baixando as visualizações quando ela para um pouco de ser visualizada? Por ex: eu tenho uma postagem: Flores do Campo de 31/10/10 que é o carro chefe de todas as postagens.Na contagem das postagens que eu postei dias atrás, ela estava com 8554 e hoje com 8552 e nas postagens que entramos para editar ou excluir ela está com 8750. Por que isso acontece?
Se alguém souber, por favor me esclareça.
Obrigada
Lua Singular

Lenda das amazonas

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As amazonas eram uma tribo de mulheres que foram encontradas pouco após o descobrimento do Brasil.
Elas habitavam a foz do rio Janumbá, no interior da floresta amazônia. Eram muito brancas e altas. Seus cabelos eram longos, que desciam até o calcanhar. Na cabeça usavam cabeças usavam coroas douradas.
Suas vestes eram feitas de finíssima lã que era tecida por elas mesmas. Elas sabiam atirar arco e flecha e se alimentavam de frutas e raízes.
As amazonas eram muito numerosas, que se dividiam em setenta aldeias.As aldeias eram protegidas por altas cercas e portas feitas de pedra.
As amazonas tinham uma rainha que governava todas as aldeias. Essa soberana se chamava Canhori.
Nas cidades havia casas onde elas agradeciam a luz do sol. Eram chamadas Caranaí.Essas casas tinham assoalho de madeira e teto pintado de cores vivas.
As mulheres das aldeias usavam como enfeite objetos feitos de metal e de madeira, para uso em suas casas. Fabricavam também objetos de ouro e prata para adorno.
Muitos índios trabalhavam para elas, mas moravam fora da aldeia.
Algumas tribos de índios, distantes, aonde chegava a fama da beleza das amazonas, faziam longas viagens para conhecê-las.
Esses viajantes partiam jovens de suas próprias aldeias e retornavam velhos, tão longa era a distância de onde vinham.
Lendas e Folclore  EDELBRA

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Folclore -Lenda da Vitória Régia


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Havia um índio do Amazonas que, além de forte e valente, amava sua tribo.
Vendo nele um jovem que, além de destemido, era dedicado aos irmãos e à natureza, o cacique achou que seria digno de substitui-lo.
O índio conhecia palmo  palmo a mata e os rios. Sabia também onde ficavam as melhores clareiras na mata para ali poder acampar sua tribo.
Um dia, chamou-o e lhe disse:
- Já estou velho. - Doravante tu deves conduzir a tribo.
Ele conhecia como ninguém, o grande rio quando cheio e quando as águas se recolhiam.
Ele também era um hábil remador. Por isso, quando era necessário buscar alimentos para os habitantes da mata, lá ia pelos braços do rio, sem nenhum temor.
Desde que assumiu o destino da tribo, o novo cacique escolheu uma companheira índia, que sentia também uma grande atração por ele.
O casamento foi com muitas festas, frutas e flores, tal como era tradição daquele povo.
Passado alguns meses, toda a aldeia aguardava o nascimento do filho do jovem cacique.
Ao chegar a hora esperada, a índia para decepção de toda a tribo, não deu à luz a uma criança. Então os índios mais idosos foram falar com o pajé.
O pajé era o sábio da tribo. Da sua boca saíram estas palavras:
- Amanhã, antes dos primeiros raios do sol, o cacique deverá ir à margem do rio. - Lá, sobre as águas, estará uma planta cujas folhas gigantes têm a forma de gamela arredondada.
- As flores dessa planta são brancas, mas quando o sol  brilhar, elas ficarão cor-de-rosa.
- Então verás, cacique, que logo elas se transformarão numa criança que estará deitada à larga folha.
- Tira teu filho sem danificar a folha e colhe as sementes, que ali também estarão, para alimentar a criança.
- Depois, espalha pelas águas as sementes que sobrarem. Isso trará felicidade à tua tribo e dará mais beleza aos rios.

                                                  Lendas e Folclore
                                                  EDELBRA
Como estamos no mês do folclore, vou dosar uma lenda e uma poesia de minha autoria.