O amor acaba quando o relacionamento já não tem mais o mesmo sentido dos primeiros beijos; os problemas da vida, do querer sempre mais, da paixão exagerada por uma outra atividade, fazendo do nosso parceiro um segundo plano. É um bom dia e um beijinho rápido ou um ciúme doentio de querer que seu amor fique o dia inteiro paparicando, esquecendo que tem trabalho, amigos e muitos outros compromissos.
Assim nessa desconfiança o amor vai mornando, as paixões não têm mais aquelas ebulições e o diálogo fica cada vez mais curto. E o que fazer? Não tem mais jeito, deveria ter feito antes, regado com palavras de elogios um para o outro, sem querer ser o protagonista, o dono do talvez amor recebido.
O tempo não só desgasta o corpo, tornando-o flácido, adquirindo grandes sulcos pelos problemas e tempos vividos, calados, sofridos, amargurados...Ninguém merece, temos que ter consciência que a a flecha do cupido não acerta mais nenhum dos dois corações, tornando-os tristes e sem nenhuma vontade de ficar junto com a pessoa que outrora amava e, por estupidez do homem ou da mulher, esqueceu de regar com carinho esse canteiro de amor.
O amor não foi adubado com o cuidado que merecia, agora não adianta chorar, suplicar, pois seria uma humilhação de ambas as partes. Mas existe uma solução: Ama-se mais de uma vez.
Portanto, se quiserem que o amor não acabe, cuide dele com carinho, faça dele a página principal do seu livro predileto.
Dorli Silva Ramos