quarta-feira, 3 de abril de 2013

Quando o amor acaba...





O amor acaba quando o relacionamento já não tem mais o mesmo sentido dos primeiros beijos; os problemas da vida, do querer sempre mais, da paixão exagerada por uma outra atividade, fazendo do nosso parceiro um segundo plano. É um bom dia e um beijinho rápido ou um ciúme doentio de querer que seu amor fique o dia inteiro paparicando, esquecendo que tem trabalho, amigos e muitos outros compromissos.
Assim nessa desconfiança o amor vai mornando, as paixões não têm mais aquelas ebulições e o diálogo fica cada vez mais curto. E o que fazer? Não tem mais jeito, deveria ter feito antes, regado com palavras de elogios um para o outro, sem querer ser o protagonista, o dono do talvez amor recebido. 
O tempo não só desgasta o corpo, tornando-o flácido, adquirindo grandes sulcos pelos problemas e tempos vividos, calados, sofridos, amargurados...Ninguém merece, temos que ter consciência que a a flecha do cupido não acerta mais nenhum dos dois corações, tornando-os tristes e sem nenhuma vontade de ficar junto com a pessoa que outrora amava e, por estupidez do homem ou da mulher, esqueceu de regar com carinho esse canteiro de amor.
O amor não foi adubado com o cuidado que merecia, agora não adianta chorar, suplicar, pois seria uma humilhação de ambas as partes. Mas existe uma solução: Ama-se mais de uma vez.
Portanto, se quiserem que o amor não acabe, cuide dele com carinho, faça dele a página principal do seu livro predileto.


Dorli Silva Ramos

terça-feira, 2 de abril de 2013

Reeditando: Raciocínio Lógico para crianças



1) Numa caixa azul havia 180 elásticos e numa caixa vermelha 120. Tirei 51 elásticos da caixa azul, usei 38
e coloquei os demais na caixa vermelha. Depois disso, que caixa ficou com maior número de elásticos? Com quantos a mais que a outra?
Como fazer com crianças da 4ª série:
Desenhar dois quadrados, um com o contorno azul e outro com o contorno vermelho. Efetuar as operações dentro dos quadrados e uma fora.

180-51= 129

120+13= 133   


133-129=004 
2) Uma fábrica de automóveis monta 18 veículos por dia. Aos sábados o pessoal da fábrica trabalha só meio dia, nos domingos, não trabalha. Quantos automóveis são montados em uma semana?

18x5=90
sábado=9
Resposta: 99 automóveis


3) Num cinema com 570 lugares, a primeira sessão começará em poucos minutos. Já entraram 295 pessoas e, do lado de fora há uma fila com 333 pessoas. Quando o cinema lotar, todas as pessoas da fila terão entrado ou algumas deverão esperar pela segunda sessão? Quantas?

570-295= 275
333-275= 058
R:  58 pessoas da fila terão que esperar pela segunda sessão.

4) Meu avô está com 66 anos. Ele é 55 anos mais velho que eu e 30 mais velho que minha mãe que tem 30 anos.
a) Quantos anos eu tenho? 11 anos
b) Qual é a idade da minha mãe? 36 anos
c) Em que ano nasceu meu avô? 1945

66-55= 11              66-30= 36             2011- 66 = 1945

5)  Oito crianças compraram juntas um saco com 300 bolinhas de gude. Enquanto foi possível dividiram igualmente as bolinhas e, no fim, sortearam as bolinhas restantes para uma delas. O sortudo foi Márcio. No total quantas bolinhas ele recebeu?

300:8 = 37 e sobra 4 de resto                   37+ 4 = 41

Resposta: Márcio recebeu 41 bolinhas

ARME AS OPERAÇÕES

GOSTARAM?

Houve um problema com essa postagem editada em 21/06/ 2011, por isso que estou reeditando. 

 Dorli Ramos

Aconchego feliz!




Longe da "parafernalha" da cidade grande
À sentir o perfume desse lugar paradisíaco...
Agora somos os donos desse cantinho feliz
Depois de muitos anos trabalhados

Aqui temos tempo de pensar em nada
Vivemos à sentir a fragrância das matas 
Acordando com o chilrear dos belos pássaros
Anunciando o crepúsculo do amanhecer

Logo, bem cedinho, tomamos café reforçado
Remexendo as brasas do fogão a lenha
Saímos de mãos dadas à apreciar o belo recanto
De repente ouvimos Maria gritar: almoçar!

Sempre foi nossa fiel companheira no trabalho
Sentamos para almoçar aquele franguinho
Hum! Que delícia! Com polenta; nada sobra
Ela é ótima cozinheira, é a dona da cozinha

Aos sábados vamos as compras na cidade
Maria é quem dirige o carro, é mais nova
E no anoitecer vamos ver o maior espetáculo
O espetáculo dos raios coloridos do pôr do sol


Dorli Silva Ramos

segunda-feira, 1 de abril de 2013

Carta guardada no baú





O tempo passou rapidinho, nem percebi que meu bebê já fez dezoito anos  é uma linda jovem, inteligente e bonita como o pai...Pai?
Eu era uma jovenzinha ingênua e linda que foi fisgada por Artur, lindo jovem que trabalhava numa companhia itinerante de asfalto, jogou-me seu olhar sedutor, fiquei seduzida e na minha ingenuidade marcamos um encontro à tarde num barracão abandonado, onde à noite todos os empregados subalternos atiravam seu colchonetes no chão, e muito cansados, dormiam.
Foi numa tarde de outono, onde meus passos acelerados entre as folhas secas caídas no chão, faziam um barulho gostoso de se ouvir. Cheguei.
Perto do barracão, Artur veio ao meu encontro com aquela pele bronzeada pelo sol escaldante e seus olhos verdes, chegando perto beijou meus lábios, estremeci, pegou em minhas mãos e adentramos ao barracão.
Chegando, no chão vi um colchonete novinho cheio de pétalas de rosas. Ali mesmo começou sua urgia e vagarosamente me possuía, pois era minha primeira vez. Beijou-me com uma delicadeza incomum nos homens de antigamente. Me apaixonei.
Então, Artur marcou outro encontro no outro dia no mesmo horário. As horas não passavam, mas finalmente no outro dia, passando na mesma trilha de folhas de outono, só notei uma diferença: as folhas estavam molhadas, choveu à noite e eu nem percebi.
Entrando no barracão vi uma carta num colchonete. Peguei-a e, com o coração acelerado saí correndo entres as folhas molhadas, ali mesmo sentei e li.
Minha querida bobinha:
Você foi mais uma da coleção de mulheres que possuí nesse meu trabalho itinerante. Foi bom, mas adeus.Chorei, minhas lágrimas juntavam-se com ás águas da chuva, formando ali uma poça de decepção.
Hoje, já refeita e bem casada, fui fazer uma faxina no meu baú, encontrando a carta de Artur, não chorei, pois meu coração estava cicatrizado, ateei fogo nela, pois há tempos já tinha virado mais um capítulo da minha vida.


Dorli Silva Ramos

Doce amor




Nessa fuga do pôr do sol
Sinto o teu amor perto de mim
Fecho os olhos sinto o teu calor
Meu peito tem compasso lento

Amor, estou apenas te enaltecendo
Os teus carinhos sinto na pele
Tua fragrância é indescritível
 Lábios  sedentos pedem beijos

Teu toque em meu corpo é viril
 Me estremece de louca paixão
Coração fica em discordância
Quero logo beijar os teus lábios

Sinto teu toque nos meus cabelos
Vira meu corpo com carinho
Com um delicado abraço me diz:
Tu és meu único doce amor

Dorli Silva Ramos