quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Beijos apaixonados


Com é bom namorar e beijar
Beijos profundos e apaixonados
Com o tempo os beijos se escassam
E vamos nós outro beijar

Muitos namorados e grandes paixões
Beijos demorados, beijos suaves
Mas são beijos diferentes
Ninguém vive sem beijar

Se fôssemos contar nos dedos
As pesssoas que beijamos
Precisaria de muitas mãos
Mesmo assim não daria pra contar

Vocês jovens não percam tempo
Ganhe-os a beijarem muito
Loiros, morenos, negros e várias raças
Não devem nunca se privar

O tempo passa rapidinho
Começamos a envelhecer
Os beijos já ficam sem graça
Pra que precisamos beijar?


Visitem meu outro blog
está lindinho

http://minicontista2.blogspot.com.br/

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

A POESIA APAGA



POBREZAS

DESAMORES MISÉRIAS TRÁFICOS DISCRIMINAÇÕES
AMARGURAS HUMILHAÇÕES DESPREZOS INJÚRIAS
INVEJAS DESRESPEITOS VÍCIOS VELHICES
ÓDIOS

INIMIGOS MORTES TRISTEZAS PERDER RANCORES DEPRESSÕES CANCROS INFELICIDADES
SAUDADES DORES FALSIDADES INFIDELIDADES

EGOÍSMOS

MALDADES DIVÓRCIOS ESTUPROS ESTUPIDEZAS
DEFEITOS ESCRAVIDÕES EGOÍSMOS DESEMPREGOS
INSULTAS TRISTEZAS REMORSOS AMARGURAS

SOLIDÕES

DESUMANIDADE DESLEIXOS ABANDONOS TERREMOTOS
FURAÇÕES INUNDACÕES CALAMIDADES MIGALHAS
INDIFERENÇAS ASTÚCIAS PECADOS POBREZAS

INFELICIDADES

DISCREPÂNCIAS BARBARIDADES ABERRAÇÕES INTOLERÂNCIAS
DESAGREGAÇÃO CALÚNIAS DESUNIÕES ALUCINAÇÕES
DESVALENTES DESVAIRADOS DESVIOS DERROTADOS


ABANDONOS

AVAREZAS TOLICES DOENÇAS LOUCURAS
OLIGARQUIAS IMPREVISTOS NECESSIDADES DEFEITOS
NEPOTISMOS INCAPAZES MENDIGOS MALFEITORES

domingo, 1 de agosto de 2010

O alvorecer



Na minha adolescência
Por três anos vi o alvorecer
Estudava em outra cidade
Pois precisava do segundo grau

Descia uma ladeira acentuada
O frio tremulava minhas pernas
Olhava para o alto e sentia
Gotas de chuva a lavar meu rosto

Era gostoso subir no trem
E olhando pela janela via
O alvorecer. Era lindo!
Não cansava de olhar a maravilha

O Sol nascendo e a chuva
Molhando todas as plantações
Bons tempos que não olvido
E que não voltam jamais

Os animais no pasto
Ficavam pra trás e eu a olhar
Árvores apareciam e desapareciam
E os casebres também

O trem era muito lento e antigo
Demorava uma hora para chegar
Não parava na estação
E sim nos trilhos perto da escola

A escola era linda e grande
Tinha dois andares pra chegar na classe
Subíamos as escadas correndo
Pois as aulas já iam começar

Os professores vestiam-se com elegância
Os homens de ternos e gravatas
E as lindas professoras
Dentro de seus terninhos

Por mais que tinham autoridades
Com a minha sutileza fazia-os sorrir
Se alguma coisa dava errado
Quem pagava o pato era eu


sábado, 31 de julho de 2010

Noiva Solitária



  
 Casamento no campo: Sugestões, dicas e 75 FOTOS para inspirações!
 portal das noivas.org

Meire amava Ricardo e estavam ansiosos, havia dia e hora para o casamento na linda capela da Fazenda, os dois estavam enamorados havia muitos anos( amor de criança que aconteceu).
Seu pai, um rico fazendeiro preparou-lhes uma linda festa de casamento que seria  celebrado na capela da fazenda.
O buffet estava pronto, muitas guloseimas para saborear, mas as horas foram passando e nada do noivo aparecer. O que teria acontecido?
Todos que moravam na fazenda foram convidados, muito elegantes a espera da noiva muito linda. O padre chegou para celebrar o casamento e, cadê o noivo? Sumiu?!Morreu??
O pai da noiva preparou-lhes uma linda festa, onde havia muitos convidados, todos elegantes na Capela da fazenda à espera da noiva maravilhosa por dentro e por fora, tamanha era a sua felicidade.
O buffet estava pronto, muitas guloseimas para saborear, mas as horas foram passando e não aparecia ninguém.
De repente, um tumulto na capela: o noivo não veio, desapareceu. A noiva sujou seu lindo vestido sentando nas escadas da capela chorando que dava dó...
Os convidados não levaram presentes, pois o pai já havia montado a casa com tudo que ela gostava.
Todos comeram as iguarias e se sobrassem poderiam levar para casa, ficou apenas a tristeza da família, aí o pai ergueu o rosto da filha e disse: Custe o que custa eu irei encontrá-lo.
Passado alguns anos numa cidade qualquer Heitor, pai da noiva encontrou Ricardo, casado e com ele viu a esposa e os quatros filhos maltrapilhos disse: agora você vai me pagar tudo que gastei com o casamento que não aconteceu, aí Ricardo começou a chorar e o fazendeiro condoído ao ver aquelas crianças maltrapilhas, homem de bom coração depositou na sua conta o suficiente para comprar uma boa casa, mobiliá-la e lhe arrumou um bom emprego. Homem bom!
Meire conheceu outro rapaz e ambos apaixonados e ricos, não houve festa foram ao cartório consumar o casamento e a igreja pedir a bênção do padre e rumaram de avião para a Europa.
Quando voltaram os noivos deslumbraram com a casa que seu pai fez, lindos móveis. Lá tinha de tudo e várias empregadas, pois ela era professora de piano, seu marido saiu do seu emprego e foi trabalhar no escritório da Fazenda do seu pai.
Não demorou muito tempos os filhos foram nascendo para a alegria de todos.




LUA SINGULAR:
Eu já presenciei algo parecido.
Foi muito triste!!!