segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

A arrogância




D. Marina foi fazer um teste numa Multinacional e o entrevistador Jônatas ficou boquiaberto, tamanha a cultura que ela possuía, Além de altiva, era educada, falava várias línguas, sua cultura era invejável que nem precisou fazer nenhum teste escrito e muito menos ter um conhecimento mais aprofundado da sua vida.
O emprego de chefia é seu D. Marina, a senhora será encarregada da seção administrativa da nossa empresa. Apresse os exames admissionais para o quanto antes, precisamos contar com a sua liderança.
Passado cinco dias com as papeladas prontas chegou à firma e foi recebida por Jônatas e levada diante do pessoal que engloba a área Administrativa: Recursos Humanos, Receita e Tesouraria,  setor de compras; ali foi uma reunião para as apresentações, ela foi muito gentil com todos. No mesmo dia começou.
Uma mulher vaidosa, mas muito soberba, sempre achava um erro em qualquer lugar e dava uma de durona e por indelicadeza perto dos outros, usava de sarcasmo ao falar com os subalternos, era esnobe no falar e ninguém sabia mais que ela.
Uma mulher pedante e soberba. Ela havia ido ao toalete, quando um grupinho de funcionários foi falar com o Diretor o que estava acontecendo e ele respondeu: calma, eu preciso mais de vocês do que de uma que nem conheço direito. Hoje, na hora do almoço eu tranco minha sala e coloco escuta por onde ela passar.
Todos se aquietaram.
Depois do almoço foi aquele inferno de mulher andando pra lá e pra cá fazendo os funcionários repetirem o trabalho que não estava perfeito, chamando-os de incompetentes, amassando e jogando no lixo seus ofícios e memorandos. Não dava nenhum sorriso, era azeda tal um limão.
O expediente terminava as cinco horas e a secretária do diretor foi chamá-la a mando do Diretor.
Entre Senhora Marina, sente-se, por favor. Sinto que esqueceram antes da sua contratação fazer umas perguntas sobre sua pessoa com os seus vizinhos, portanto aqui é um lugar de trabalho e a senhora com sua arrogância é desnecessária na nossa Empresa e não precisamos de pessoas do seu nível para trabalhar conosco, pois aqui trabalhamos unidos para um fim satisfatório e não aceitamos pessoas humilhadas aqui.
Portanto, a senhora está despedida, acerte suas contas nos Recursos Humanos. Quanta humilhação passou D. Marina diante se seus ex-subalternos! Foi uma festa.
O Diretor mandou chamar o entrevistador Jônatas e chegando, sentou quando mandado e tremia de medo. Deveria levar um dia de "gancho" pela falta na entrevista que D. Marina não era altruísta. Seja mais esperto!!
Não acredite em ninguém com narizinho em pé e nem nos coitadinhos que dizem não saberem de nada. Cuidado! Você corre um sério risco de levar uma rasteira. Acorda, você é um forte concorrente a Diretor quando me aposentar.


segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

Discernimento


discernimento

 Às vezes, eu me questiono o por quê a maioria das pessoas não usa do bom discernimento que dorme num cantinho dos seus cérebros, ao invés de se atropelarem na vida machucando pessoas inocentes e humildes que, muitas vezes, têm mais discernimento que as do tópico desta postagem.
Uma pessoa que usa da perspicácia e astúcia tem facilidade em entender, é bom observador. Benfazeja seja!
Eu trabalhei muitos anos com crianças e observava que muitas tinham bons discernimentos, sabiam refletir antes de entregar uma prova e outras entregavam logo a prova antes que explodissem de raiva, pois não estudando sabiam que iria tirar pouca nota.( muitas dessas crianças me desafiavam sem sucesso, pois nunca mostrava os dentes).
Assim são as pessoas com suas diversidades... Porém, não me conformo que algumas pessoas desse nível, ou seja, com mau discernimento, usam, manipulam outras pessoas que são de boa índole, usando para isso suas caras mal lavadas e carregam com elas uma leva de puxa-sacos, achando estes que receberão benefícios inerentes por pouca coisa. Que pena! São os fracos!
O discernimento pode ser usado para o bem ou para o mau, destruindo com pessoas paulatinamente, muitas vezes levando a óbito.
Sãos os assassinos!
Que tenhamos um bom discernimento, pois o diálogo ainda é o melhor remédio para uma boa solução.



quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

Meus seguidores e visitantes



Eu só vou postar as segundas-feiras nos dois blogs, no Minicontista2 é para sonhar e no Lua Singular será para refletir e pensar.


quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

Vou dar uma parada


PARADA OBRIGATÓRIA POR TEMPO INDETERMINADO
VOU CUIDAR DE MIM E DA MINHA SAÚDE
NÃO SEI SE VOLTO



terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

Eu bebo



vício

Bebo a vida que me traiu e só, degusto lágrimas de um fracassado, a mercê de um amor que dizia não me amar mais.
Por que bebo se antes de me casar com Isabela não tinha nenhum vício? Ah!
Um dia chegando mais cedo em casa, pois não passei no bar entrei pela sala entreaberta, vi minha mulher em orgia com outro homem na nossa cama.
Fiquei louco, com um *foião* nas mãos mandei-os embora pelados. Nunca mais soube de Isabela...
Um dia já cansado da labuta.à noite fui para um Bordéu, quem encontro? Isabela. Ela estremeceu.
Perguntei a dona do Bordéu que queria aquela moça. Subi até o quarto com aquela vagabunda. Ela ficou exaurida e eu lhe disse: você vai pagar caro o que me fez.
Fui para o boteco novamente e bebendo, minhas lágrimas caíam direto na bebida, nisso chegou um homem e perguntou: posso sentar aqui? Abanei a cabeça que sim. Então, ele me perguntou: Por pouco dinheiro eu dou *cabo* dela.
O forasteiro já contratado foi a Bordéu e queria Isabela e foram para o quarto, ela iria morrer, mas ela se encantou pelo forasteiro e ele via nela uma beleza infantil e salvou-a da morte. Ele lhe disse: fui contratado para matá-la, mas se for embora comigo terá sexo e comida a vontade.
Lógico que Isabela não queria morrer, foi embora com um forasteiro qualquer, sem saber se era casado ou solteiro.
Nunca ninguém mais soube de Isabela, seu marido arrumou uma boa mulher e com ela teve duas filhas lindas. Nunca mais bebeu.

LIBERADOS OS COMENTÁRIOS ANÔNIMOS

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

O arremate do amor




Fui construindo sonhos, pincelando a vida com cores da paixão e no dia do casamento meu noivo sumiu, eu já na igreja lotada, a porta se abriu, eis que meu noivo estava atrasado, ou seja, não veio. Pedi que alguém fosse avisar para começar a marcha nupcial e fui entrando a encontro da vingança e, chegando ao altar virei para os convidados e disse: estão todos convidados para o casamento o próximo domingo.
Todos ficaram perplexos: o que será que ela iria fazer?
No outro dia peguei meu cavalo, vestida de noiva, saí em disparada pela praia, as ondas choravam meu desespero. O céu estava nublado.
Cavalguei por várias horas à procura daquele ingrato e, não longe dali vi o seu carro e uma barraca, adentrei a barraca e lá estava o safado com outra. Eles assustaram, então disse, deixe o carro para a outra voltar para casa e suba na minha garupa e não se atreve em fazer nada que sairei em disparada e você irá morrer na praia. Chegando em casa ficou preso no sótão da casa de papai até o dia do casamento.
A igreja lotada, O enlace por começar.
A porta se abriu, entrei vagarosamente, o vestido cheirava maresia, todos bateram palmas e eu caminhei parecia uma eternidade até chegar ao altar. O casamento se concretizou.
Dormimos em quartos separados até o amanhecer, papai nos levou ao cartório para a anulação do casamento. Tudo foi feito e o mandei embora.
Foi arrematado o amor por vingança, de um homem que não soube me amar. Quem sabe um dia encontre alguém que me ame de verdade.


domingo, 14 de fevereiro de 2016

Salada de emoções- Aos enamorados de Portugal e outros países afins





Salada de emoções é quando o amor suporta as peripécias da vida a dois que muitas vezes se machucam no amanhecer e a noite a dor das palavras vira arrependimento.
No embalar entre beijos e abraços o medo da perda muitas vezes se transforma em lágrimas que logo são enxugadas pelo outro.
Ninguém consegue viver só, pois a solidão nos envelhece e se perde entremeios a saudades e a dor do abandono vai machucar um casal que se ama de verdade e, não há por que não se perdoarem mutuamente, se a paixão machuca, destrói sentimentos verdadeiros.
Portanto, segurem a língua para não ferirem o seu amor, pois correm o risco de se perderem no meio das emoções doídas e o arrependimento chega fora de hora.

Desejo esta postagens a todos os namorados( De Portugal e afins )


sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

Minha ingenuidade




Onde está minha ingenuidade que não consigo encontrá-la? Em que esquina da vida ela feneceu? 
Hoje choro a vida que ora perdida nos caminhos de encontros falidos, destruídos pela ação do vento que me tirou da fantasia para viver desencontros e, assim minha vida mais parece um esgoto de desilusões.
Às vezes, perdida em pensamento, sinto saudades da minha ingenuidade infantil e, sozinha num quartinho mal cheiroso, abraço minha boneca que guardei pra que ela engolisse meus dissabores.
Por que não parei naquele tempo bom, onde conversava com as bonecas e as flores ao redor do barraco onde vivia com minha pobre família, era feliz na adolescência, mas a vontade de ser modelo me fez sumir de casa rumo a cidade grande. Tudo foi uma triste ilusão, mas vou tentar consertar o meu jeito de viver. Amanhã volto pra casa.
Cheguei com um único bem que consegui: um carro popular que estacionei perto de casa; a senti solitária, de repente uma mulher aparece e diz: Quem está aí? Sou eu mamãe, aquela sua filha que abandonou a família e foi morar na cidade grande cheia de tristes desilusões. Vi que ela olhava em outra direção. Saí do carro a abracei e chorando pedi perdão, ela enxugou minhas lágrimas com seus beijos e fiz o mesmo com ela.
Mãe, onde estão os outros, aí que ela me abraçou e chorou dizendo: logo que você foi embora, aqui deu uma tempestade e a forte enxurrada levou seu pai e irmãos, só restou eu que estava na casa da sua tia na cidade e de dor chorei tantos anos a solidão que deu-me uma forte trombose num olho e com a idade a outra ficou fraquinha.
Contei a ela que havia perdido a ingenuidade nas esquinas da cidade grande e ela me abraçou falando: filha aqui não tem esquinas, sempre a esperei, vá ver o seu quarto todo arrumadinho.
Não menospreze sua família pela sua precariedade de vida, pois lá fora você perde a ingenuidade e nem sempre existe tempo para consertar a vida.


quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

Juras de amor



Ela diz:
Jura me amar até a morte?
Aguentar minhas chatices
A carência dos meus beijos
Satisfazer os meus desejos?

Ele diz:
Jura me matar com teus beijos?
Saciar as minhas loucuras sutis
Me acordar com o seu carinho
Me banhar no seu colo de amor?

Ela diz:
Jura me amar quando adoecer?
Cuidar de mim e não esmorecer
Costurar seus carinhos em mim
E me embalar até eu adormecer?

Eles dizem:
O que aconteceu com nosso amor?
As nossas juras de amor morreram
Nossos beijos pipocaram o tempo
Onde erramos se hoje separados?


terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

A vida de Cláudia



Cláudia uma jovem linda, era feliz embora sua família fosse muito pequena: mãe, pai e ela. Estava no último ano do segundo grau, era estudiosa, tirava as melhores notas e amava seus pais. Não trabalhava pois seus pais eram ricos.
O dia estava ensolarado propício para um passeio pelo centro de uma bela cidade, andava  sempre só com seu rebolado de mocinha mulher, quando entrava na loja os rapazes ficavam alvoroçados para atendê-la, mas como toda a loja tem um rodízio Paulo foi o felizardo que trabalhava numa loja de calçados despencou a prateleira para calçar seu lindos pezinhos com o que tinha na loja de melhor e mais bonito.
Paulo estava de folga naquele dia quente, parou numa sorveteria para se refrescar e quem estava lá? Cláudia, a musa dos seus sonhos, começaram a conversar e saíram e numa praça bem arborizada e florida sentaram num banco, Paulo tremia de emoção, eis de supetão Cláudia *lascou* um beijo nos seus lábios, onde felizes misturaram os sabores dos sorvetes. 
Começaram a namorar, aquele namorico bobo, sem compromisso quando de repente Cláudia desapareceu. Paulo chorou.
Desapareceu depois que encontrou uma senhora bonita numa cadeira de rodas empurrada por outra jovem tão bonita como ela, mas seu vestuário era simples, então a senhora lhe disse: Cláudia, você é minha filha, quando a pari seu pai a levou para um casal sem filhos por que eu estava com uma doença contagiosa. Pegou o endereço da suposta mãe e rumou sua casa quase *voando*, onde sua mãe que a adotou confirmou tudo.
Cláudia desesperada saiu com uma mala correndo pelos jardins, pegou um táxi e foi embora para a casa da sua mãe. Lá chegando abraçou a mãe verdadeira e os dias foram passando e na casa da sua mãe a comida era escassa,  voltou para sua casa onde seus pais a recolheram com carinho.
Cláudia começou a andar em más companhias e numa noite de carnaval como passista seminua sambou com uma indecência de envergonhar qualquer um.
Não voltou para casa, foi morar na casa de um sambista desquitado bem mais velho que ela, ele não quis filhos, pois já os tinha com a outra. Não se importou, viveu uma vida boba até a morte do companheiro.
Um dia uma das suas irmãs morreu, chegou ao velório encontrou com todas as suas irmãs, só uma a cumprimentou. Que vida besta teve Claudia, hoje sozinha, a beleza murchando, dinheiro acabando e no seu destino foi a * Zona *.
Uma jovem que tinha tudo jogou sua vida no brejo, deveria ter agradecido seus pais adotivos que a amavam. Num dia fatídico seus pais morreram num acidente de carro e ainda deixaram a ela sua fortuna, aí ela chorou.


domingo, 7 de fevereiro de 2016

Engulo tristes lembranças




Hoje engulo tristes lembranças de um tempo bom, sinto a casa gelada, o jardim seco, as suas margaridas beijando a terra dura, suas roupas emboloraram no guarda roupas das saudades.
As fotos. Ai, que dor! Seu sorriso me deixava louca de paixão, amargando uma triste e saudade, debruço minhas dores na mesa durmo e sonho.
Olhei pela janela, vi você chegando apressado, desci as escadas e nos encontramos no nosso jardim de rosas de todas as cores, me pegou rodopiou forte com seus braços e caímos na grama verdinha e ali mesmo começava uma série de beijos que ruborizavam meu rosto e doía meu prazer.
Sem perda de tempo, brincávamos na banheira do nosso quarto, depois nos amávamos numa loucura estonteante até nos exaurirmos. Ele dizia: Ah! Como você é linda!
Acordei engasgada de um passado de amor para voltar a engolir o hoje solitário. A campainha tocou...Corri pensando que voltaria, era o carteiro. Você nunca mais voltou, o avião caiu e nele você o acompanhou e  hoje vivo nessa tristeza que não tem fim. Passo mal nessas recordações, desmaiei.
Quando dei por mim abri os olhos, estava num hospital e um jovem médico veio sorrindo disse: parabéns, futura mamãe, está grávida de gêmeos. Estremeci.
Nasceram dois lindos meninos com a cara do pai, aí pela primeira vez após o infortúnio, sorri. Sorri a vida de trabalho para criar dois filhos nossos que com certeza um dia saberão que engoli tristes lembranças do papai que morreu sem conhecer seus filhos.
Filhos já são formados e no baile de formatura um professor de meia idade me tirou para dançar, os meus filhos olharam e sorriram para nós, dançamos a noite inteira e quando o baile estava por terminar levou-me para casa, nos despedimos com um aperto de mão. Meus filhos chegaram logo após o professor ligar o carro para ir embora.
Hoje, eu com quarenta e sete anos me casei com o professor Jorge, numa pequena igreja do bairro. Convidados? Foram poucos: meus dois filhos com suas noivas lindas e alguns parentes íntimos. 
Não esqueci meu ex – marido, ele ficou guardado nas serenas lembranças num cantinho do meu cérebro e aprendi a amar meu atual marido. Um encanto de homem.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

Meus quinze anos



festa

Ó malvado tempo que levou os meus sonhos de quinze anos. Era linda, cheia de ensejos e o mau tempo rolou na minha vida por ocasião de um infortúnio que me abalou na festinha dos meus quinze anos. Mamãe havia preparado uma festinha com muito carinho para mim. Era doceira profissional.
Meus amiguinhos chegando para os parabéns e o saborear do bolo e dos docinhos feitos por mamãe. De repente "pumba" no meio de todos nós ela caiu morta. Um fulminante infarto do miocárdio deixando-nos a dor da perda. 
Guardo até hoje a roupa linda que coseu durante altas horas da noite com amor para o aniversário da sua única filha e sua "viagem" deixou no meu coração e de papai, a dor da perda.
Eu era filha como dizem "temporã", e quando cheguei, ela já tinha idade meio avançada e entremeios a enjoos, o médico anunciou a sua gravidez. Ficou feliz, mas meio cautelosa com seu estado delicado, mas papai a levava constantemente ao médico, uma dedicação constante com a sua saúde
Não guardei meu lindo vestido, doei a uma lojinha de entidade, pensando que a dor logo passaria. Quanta ingenuidade minha, pois tudo na casa lembrava a sua doçura, seu zelo pela pequena casa; meu quartinho limpinho e sempre cheiroso e todos os seus conselhos e ensinamentos.
Parecia que previa sua morte: ensinou-me a cozinhar, a lavar, passar e deixar nossa pequena casa sempre cheirando a limpeza, com uma paciência ímpar.
Fiquei só com papai e abraçamos nossas tristezas, até que de repente, após três anos do infortúnio disse ao papai: mamãe não volta mais; um dia irei me casar não vou deixá-lo nessa solidão, então ame outra vez papai, de tanto insistir trouxe uma colega de trabalho para me conhecer, quando "bati" os olhos nela uma empatia tomou conta de nós. Abraçamo-nos.
Ninguém substitui o espaço do outro, mas temos que continuar vivendo, papai casou-se com Beatriz depois de três anos da morte da mamãe e eu entrei na faculdade.
Terminei os estudos e fui clinicar num hospital perto de casa e como nada é por acaso foi nesse hospital que encontrei Jorge, que em pouco tempo nos casaríamos.
Deus faz tudo exatamente perfeito, a imagem da mamãe foi dissipando das nossas mentes ficando uma saudade gostosa. 
 

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

Apaixonei-me por ti


Tu vieste me iludir com lindas palavras
Dizias que me amava, que mentiras !
Sinto a falta dos teus beijos e carinho
 Foste embora e me deixaste sem ninho

Aqui só na relva choro a minha dor
Peço ao vento que ouça o meu clamor
Traga de volta os meus lindos sonhos
Que um dia ele trouxe muito bisonhos

Tu me enganaste com vil promessas
Meus coração arrebentou às avessas
Minhas lágrimas correm nos córregos

Mas um dia eu irei te encontrar caído
Rastejando meu amor por ti fenecido
Sentirás a mesma dor que senti por ti