sexta-feira, 3 de setembro de 2010

O voto de cabresto



Desde o começo da nossa história a grande propriedade rural - o latifundiário - dominou a política nordestina. O latifundiário, chamado de "coronel", mandava e desmandava dentro de suas terras e também nas cidades próximas. As câmaras Municipais, onde se reuniam os vereadores da cidade eram formadas por "homens bons", ou seja, os proprietários de terras. Os prefeitos sempre foram os latifundiários ou seu familiares. Os governadores sempre foram escolhidos entre a elite dos "coronéis".
Na zona da Mata, os grandes proprietários são usineiros, ligados à economia canavieira. No sertão, os latifundiários são os donos de fazendas de gado e de algodão. Em muitos estados do Nordeste esses dois grupos revezaram-se por muito tempo no poder. Entre essas elites, a do litoral e a do interior, sempre ocorreram conflitos, brigas e disputas políticas para decidir quem mandaria no estado..
Ainda hoje existe essa disputa. Nos municípios do interior, normalmente, duas ou três famílias de grandes latifundiários concorrem às eleições para a prefeitura. Quando chega a hora das eleições para governador cada uma dessa famílias apóia um candidato ao governo de estado.Nas eleições os "coronéis" garantem votos para os seus candidatos preferido usando o velho sistema do voto de cabresto.
O que é isso?
O voto de cabresto é o controle dos votos da população pobre de uma área pelo "coronel" do lugar. O "coronel" organiza o transporte dos eleitores, em caminhões. Eles recebem comida e sacos de arroz e feijão para levarem para casa; às vezes ganham também roupas e sapatos. Quando entram na fila do voto recebem mais um "presente": uma cédula de voto já preenchida, com a cruzinha no quadradinho correspondente ao candidato do "coronel". Assim só precisam pôr a cédula na urna e assinar a lista de votação. Pronto: foi trocado um voto por um punhado de comida e algumas roupas! Isso é proibido pela legislação, mas ainda ocorre em localidades do interior.
 O voto de cabresto faz uma mágica: transforma o poder econômico em poder político. Com ele, os donos da terra continuam sempre os donos do governo.
FONTE: A nova Geografia, escrita por Demétrio Magnoli e Reinaldo Scalzaretto.
Editora Moderna Ltda. 1996.
Lua Singular comenta: hoje temos a televisão para ver esse lixo que é a política.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

LEBOL, uma atividade de civismo

Para completar o Lebol, proceda da seguinte forma: atire  três vezes a bola da mão esquerda, quatro vezes a da mão direita, cinco vezes a que está no chão e quatro vezes a que está sobre a  cabeça do nosso companheiro.

                                                                               VAMOS LÁ!



Agora preencha o texto com as palavras que você completou no Lebol:

Infelizmente, há pessoas que não creem no valor das................................................... Acreditam apenas no...................................
Dizem, por exemplo, assim: "Nasci para sofrer, não adianta................................."Se estão dirigindo, não têm receio de correr............................................Afirmam que, se não nasceram para morrer em acidente automobilístico, nunca morrerão; e se nasceram, morrerão mesmo andando devagar.
Claro que esse modo de pensar é completamente......................................., pois somos livres e, portanto...............................................................pelos nossos atos.

"A experiência ensina a não nos iludirmos" T. Bernard

Lua Singular diz:
Atividades de civismo se quiserem dar para 3ª e 4ª séries do Ensino Fundamental.
Se faz necessário, antes, resgatar  alguns valores.


Visitem meu outro blog
está lindinho

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Um louco amor



Amor que enlouquece meu corpo
De desejos maliciosos e sutis
Aperto-o em meu peito e aguardo
Uma bela noite de amor

Seu cheiro faz vibrar
Minhas entranhas juvenis
Enrola-se no meu corpo todo
Pra fazermos um novo amor

O perfume do seu corpo suado
Impregna todo nosso aconchego
Está chegando a hora
De entrelaçarmos numa nova paixão

Os anos vão passando depressa
O seu perfume não tem o mesmo odor
E enroladinhos ficamos a sonhar
Com os desejos que morreram no ar

Somos hoje dois alegres velhinhos
A recordar nossas proezas amorosas
Pego em suas mãos enrugadas
E penso como foi bom esse amor
Acabaram-se as grandes paixões
Mas ficou uma saudade feliz

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

O eterno amor


Dênis amava sua linda mulher
Com muita paixão e sutileza
Que até fizeram um pacto

Aquele que morresse primeiro
O outro, logo o seguiria
Paula era o nome de seu grande amor
E a ele se entregou com paixão

O tempo passou e Dênis morreu
Paula dizia a todo mundo
Que Dênis era seu eterno amor

Passado alguns meses Paula adoeceu
Sua famílía a levou a médicos
Mas nada de errado a acometia
Mas Paula emagrecia

Não demorou cinco meses
Paula morreu dormindo
Ninguém sabia o  porquê
A famíla pesquisou e descobriu

Paula não se alimentava
Bebia somente água
Pois queria se reencontrar
Com o seu eterno amor