sábado, 29 de janeiro de 2011

MÃES: Não maltratem e nem gritem com seus filhos.



Desde que o Mundo é Mundo, a mulher que tem a felicidade de ser mãe, quando eles são bebês tratam-os com carinho, com beijinhos e quer mostrar a todo mundo a sua bela criação. Louvável, a criança é indefesa e precisa dos cuidados maternos.
A partir dos dois anos, como todo mundo sabe, a criança mexe em tudo, faz birras e está descobrindo o mundo e isso é natural. Ela ainda não tem a inteligência para discernir o que pode e não pode fazer. Aí é que entra a mãe com o seu carisma e dedicação ensiná-lo o que pode ou não se deve fazer com paciência e muito amor. Mas não é isso que sempre aconteceu e ainda acontece nos dias de hoje.
Hoje, as jovens mães gritam, xingam seus filhos com diversos palavrões, batem muito quando eles não fazem o que elas querem. O que as mães atuais querem? Passear, fazer gináticas, ir a piscina, fazer compras e muitas com grandiosidade trabalharem para ajudarem no sustento da casa. Quando chegam em casa já não têm mais paciência com os filhos, ao invés de lhe contarem uma estória de fada com seus filhos no colo, começam a gritarem que a casa está toda desarrumada e os brinquedos jogados.
As mães têm que ter sutileza e aos poucos ensiná-los e juntos a guardarem seus brinquedos. Quando a criança faz birra por que querem alguma coisa que vocês não podem dar-lhes, deixem-os birrarem até se cansarem.
Vamos falar um pouco das mães de antigamente: também contavam estórias, nos beijavam e nos batiam muito até quase nos desfalecer se não fizéssemos o que elas queriam. Mas o pior não era apanhar por qualquer coisa  eram os xingamentos que até depois da morte da mãe os filhos não esquecem e o amor por ela se escassa tanto, que às vezes nem se lembram que tiveram uma mãe.
Agora vocês me perguntam: antigamente eram raras as mulheres que trabalhavam, por que então espancavam tanto os seus filhos? É simples, o marido era o machão, só eles trabalhavam e se orgulhavam de serem os tais, suas mulheres tinham que fazer o que eles queriam e ainda apanhavam muito e elas não tinham dinheiro para enfeitar seus corpos e a de seus filhos, os alimentos eram escassos, aí vinha a revolta que elas descontavam em seus filhos.
Portanto meus leitores, tratem bem seus filhos, conversem com eles, beijem-os muito, deem bons conselhos e exemplos de hombridade, caridade e honestidade. Nós somos seus espelhos.



Lua Singular comenta: Cuidado mamãe, palavras doem mais que um tapinha no bumbum.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

O desentendimento no céu!


Houve um pequeno desentendimento no céu
O Sol se apaixonou por uma linda estrela
E nesse ímpeto começaram a namorar
Na imensidão do Universo sem fim

A Lua por sua vez ficou enciumada
Pois era apaixonada pelo Sol
Mas se o Sol chegasse perto da Lua
Era uma morte cruel, ela derreteria

A Lua chorava e apagava a claridade da noite
As estrelas irmãs estavam em preparativos
Para o belo enlace matrimonial e nos esqueceram
A nossa noite ficava mais escura e emudecia
As chorosas ondas do mar

Para os habitantes da Terra foi muito bom
As ondas do mar ficaram mais suaves
A noite os namorados viam as alegrias nos céus
E as quatro estações do ano voltaram
Na sutileza dos belos anos de outrora

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

E O TEMPO NÃO PARA



Tudo na vida tem um princípio, um meio e um fim
O tempo urge e a hora não espera e a vida é curta
Vamos traçar um caminho cheio de expectativas
Com a ajuda de quem mais nos ama: nossos pais

Quando se é criança eles fazem tudo por nós
Devagarinho vamos nos desgarrando deles
Temos que ter vontade própria para vencer na vida
Não é fácil, infelizmente temos que ser o melhor

Mas como ser o melhor? Se dedicando com afinco
Aos estudos, as idéias e as grandes proposituras
Não  se  vive só de sonhos fazemos que eles aconteçam
Sim, eles acontecerão se nós corrermos atrás do lucro

E quanto ao amor escolher seu parceiro(a) certo
Que se unem aos grandes ideais comuns
A vida passa rapidinho e sem percebermos
Já vivemos  nos restando boas ou más recordações

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

A rua deserta



Há! que saudades da minha rua há vinte anos
Vivia repleta de crianças a brincar
Era meu filho mais quatros garotos peraltas
Que viviam a brincar e a aprontar

Pulavam os muros para pegar goiabas
E eles vinham chão abaixo e corriam
Quebravam as vidraças dos vizinhos
E as mães destas pestinhas tinham que pagar

Quando chegava a hora do almoço dava um berro
Sabiam que era hora da bóia e dois sempre vinham
Aproveitar o almoço bem caprichado que fazia
E todos saboreavam correndo para irem brincar

Hoje eles cresceram cada um procurou seu rumo
Por muito anos ainda podia ver as marcas de tinta
Simulando um grande campo de futebol
Que o sol e a chuva apagaram

Hoje a rua está muito deserta sem eles
As casas são gradeadas e as crianças são meninas
Só saem com suas mães pois o perigo está perto
Pelas frestas da janela sonho em vê-los jogar.