sábado, 9 de abril de 2011

Por você, sua bandida virei um espectro


No meu viver aí na Terra, sua bandida
Você foi a única mulher que amei na vida
Namoramos muito tempo com muita paixão
E numa noite estrelada  sem explicações
Me disse adeus

Há! fiquei sabendo o triste motivo, bandida
Era pobre e não podia lhe dar riqueza
E no mesmo lugar estrelado onde me disse
Adeus, suicidei-me

Meu espectro bateu no céu e Deus
Não me recebeu, pois não era a minha hora
Bati então no inferno e Lúcifer não me recebeu
Aqui não é seu lugar, pois seu único pecado
Foi amar aquela mulher bandida

E não tendo para onde ir fico vagando
Na sua casa para lhe fazer infeliz
E lhe digo, o tempo todo que for um espectro
Você não será uma mulher feliz

quarta-feira, 6 de abril de 2011

A vida é como um trem em movimento


Nossa vida é como um trem em movimento
Entramos nele quando somos bebês
Ao chegarmos à primeira estação
Já somos lindos jovens rebeldes

No caminho até a segunda estação
Muitas mudanças nos acontecem
Conhecemos o amor e as desilusões
Mas temos que continuar até chegarmos
A terceira estação

Nessa estação já estamos mais maduros
Trabalhando muito conseguimos nos casar
Com uma bela mulher ao nossos olhos
E os filhos vão nascendo

Com esses fedelhos temos que chegar
Até a quarta estação e, já crescidos
Nos abandonam na última estação
Que solidão!

É o fim da linha o trem está velho
Não consegue mais o seu movimento
Pra chegar novamente
A primeira estação

terça-feira, 5 de abril de 2011

Mulher da cor do pecado


Mulher negra da cor do pecado, da cor do café
Quem é que não gostaria ser amado por ela?
 Não precisa se lambuzar de maquiagem
Sua beleza é irradiante e bem natural

Sua pele é aveludada que inveja qualquer mulher
Seu corpo é bem esculpido, sua boca é só paixão
Seu andar é malicioso, seu sorriso é nuvem branca
Seus cabelos encaracolados a deixa mais sedutora

Seu odor se mistura com um perfume raro
Que enlouquece muitos homens
 Quando vai fazer amor
Explode como um vulcão

O homem que tiver o privilégio de ter essa mulher
Seu sossego acabará para sempre
Seus ciúmes doentios poderão maltratá-la
E ele correrá o risco de perdê-la
Para outro, aí, irá endoidecer

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Meu amor


Quanto estou bem perto de ti meu amor
Quero beijar-te até perder o fôlego
Meu corpo queima de tanta paixão
Nunca me deixes ou morrerei

Se um dia tu deixares de me amar
Nunca digas nada por favor
Pois irei enlouquecer
de saudades de ti

Quero teu corpo, tua alma e teus beijos
Todos os dias do meu  viver
Se me abandonares numa solidão
Serei um vagabundo a vaguear pela vida

Vida que não valerá a pena ser vivida
Meu corpo que antes era belo
Definhará e tu não irás reconhecê-lo
Que por amar-te demais perdi
O meu viver