segunda-feira, 23 de maio de 2011

Que triste dia!


Você meu amor matou meu coração
Que era todo apaixonado por você
Ignorou todo o meu amor
Desaparecendo com a outra
E sem me dizer um triste adeus

Eu irei sobreviver a essa tragédia
E ela irá lhe perseguir também
Não haverá de levar muito tempo
Seu coração ficará despedaçado
Tal como ficou o meu...

Assim a vida vai lhe surpreender
Pois quando você se foi
Veio outro ocupar o seu lugar
 Trouxe paz ao vazio que você deixou

O tempo pode matar grandes paixões
Só não pode acabar com as ilusões
Pois você que me fez sofrer
Ajoelhado virá me pedir perdão

Nostalgia




Há que saudades tenho da vidinha simples
Do meu pedacinho de chão
Não tinha quase nada mas era feliz
Hoje vivo numa bela metrópole sinto falta
Do meu pedacinho de chão

Belos tempos que não olvido jamais
Corria com outras crianças a brincar
Meu pedacinho de chão não existe mais
Mas guardo-o bem no fundo do meu coração

As flores, na primavera eram perfumadas
No outono quantas frutas  naturais comíamos
No inverno me aquecia no fogão a lenha
Comendo milho verde assado com vovó

Esses tempos infelizmente ficaram para trás
Aqui onde moro é só correria e trabalho
Muitos bandidos nas ruas à roubarem
Só não conseguem roubar do meu pensamento
O meu pedacinho de chão


domingo, 22 de maio de 2011

Meu amor, te perdi para sempre


Meu inesquecível amor de há muitos anos
Faz muitos e muitos anos que tudo aconteceu
Tu estás vivo? envelhecestes muito?
Tu ficastes guardado dentro do meu coração
Tu te lembras do perfume que me destes?
Guardo até hoje no meu baú das saudades
Recordo que só usava o pronome tu
E dizia: tu és o meu amor...
A última carta perfumada que me enviastes
Está toda amarelada pelo tempo
Mas teus escritos guardo até hoje
Sei de cor só os declamo para mim
O tempo passou, as lembranças ficaram
Tenho uma vontade louca de te ver
Só mais uma vez para poder lembrar
Que eu nunca te esqueci
Alguma coisa me diz que vou te encontrar
No meio de uma enorme multidão
Não podemos nos falar nunca mais
Pois cada um tem o seu viver
A ti meu inesquecível amor só te ofereço
Um choro amargurado d'uma mulher infeliz
Pois só contigo conheci o verdadeiro amor
Portanto só posso te oferecer essas flores
Em memória do
nosso amor
que não
se concretizou
QUANTAS SAUDADES DE TI

Jogo de baralho: a perdição dos homens


Jogo de baralho é a maior perdição dos homens
É pior que o vício da cocaína, do crack
Pois todos os dias deixa sua jovem mulher só
Para encontrar-se num antro de perdição

Se a jovem esposa é uma mulher fiel
Sofre amargurada todo seu viver
Outras enquantos os trouxas jogam à noite
Vão chifrar os seus maridos

Existem homens tão viciados nesse jogo
Que quando o dinheiro acaba
E não tendo dinheiro para pagar as dívidas
Jogam suas mulheres na mesa do jogo

Aquele que tem boas esposas são abandonados
Outras que se compactuam com essa sujeira
Vão pagar suas dívidas nas suas próprias camas
E de tanto jogar; ganhando hoje e perdendo amanhã
Acabam tendo um infarto e morrem na mesa do jogo