sábado, 14 de janeiro de 2012

Olhe nos meus olhos


Olhe nos meus olhos e diga-me que não me ama
O que você não vê nos meus olhos vê no meu coração
Não me diga que hoje será nosso último amor
Vou morrer sem seus beijos e abraços quentinhos

O tempo passa e de repente vejo-a com outro
Meus olhos não querem ver outro no meu lugar
Chega à noite, perambulo pela casa à chorar
Por que me enganaste se dizia que me amava?

O tempo passa e eu só, e você passeando com outro
Finjo que não vejo pra não me machucar demais
Aí, chega o seu casamento, a igreja toda lotada
Olhava de longe: você estava linda toda de branco

O casamento começou, meus olhos lacrimejavam
O padre, pergunta a todos se havia impedimento
Ela olhou prá trás, parecia que via meus olhos
 Correu pelo corredor e, num ímpeto, me beijou



PAIXÃO


sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

O velho rico miserável


Havia um homem muito rico, mas era muito miserável, dava uma merreca de dinheiro para a sua mulher sustentar a família, que era grande e as três empregadas. O almoço e jantar era o mesmo: frango com polenta ou macarronada e a sobremesa era bolo de fubá e o suco era água.
Sua mulher, assim como seus filhos vestiam-se muito mal, até que um dia uma empregada sua e muito inteligente disse a mulher sofrida: seu marido não está sempre desmaiando? Onde ele guarda a chave do cofre? Ela respondeu: amarrada num barbante dentro do bolso da camisa.
Então!!! a miséria acabou, a senhora não precisa passar mais necessidade, quando ele desmaiar, não chame ninguém, feche a porta do quarto tira a chave do bolso e abra o cofre, tira um pouco a cada desmaio.
A empregada era uma pessoa honesta, mais não aguentava ver o sofrimento da família. E o velho desmaiava toda semana, então era dinheiro que entrava para uma boa alimentação e boas roupas.
Um dia, o homem perguntou a sua mulher: Por que está tendo tanta fartura, se lhe dou uma merreca? Ela respondeu: Estou costurando muito e aumentei o preço das peças.
Meu leitores, essa estória não é ficção. É a pura verdade. Todos os envolvidos, hoje estão mortos, portanto estou repassando o que me contaram, bem antigamente.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Menina dengosa



É aquela que gosta de carinhos
Ciumenta e pegajoza
Ingênua e chorosa
Não sabe o que quer

Mulher dengosa sofre
Chora à noite de saudade
Se seu amor precisa viajar
Fica alegre quando ganha flores

Quem casar com mulher dengosa
Vai ser infeliz para sempre
Pois casamento não é namoro
Então, enjoará da sua mulher

Portanto mulher dengosa
Deixa seu dengo para trás
Seja uma mulher forte
Para não perder seu amor

domingo, 8 de janeiro de 2012

É difícil dizer adeus


É difícil dizer adeus, quando a vontade é dizer eu o amo. Mas não sou dona de mim mesma, faço o que me mandam, portanto fui obrigada a dizer adeus a quem mais amo. Sofri e ele sofreu muito a separação, vejo-o perambulando por aí sem destino, pois, ele ainda me ama e eu também.
Arrumei um namoradinho para tentar esquecê-lo, quando o beijo, fecho os olhos para sentir o beijo do meu amor. Era carinhoso, atencioso e me entregou todo o seu coração.
Agora, são duas vidas separadas, sem amor e sem perspectiva de amar outra pessoa. Vamos ser duas almas a sofrer de solidão, sem ninguém por toda vida. Iremos tropeçando aqui, alí e o tempo encarrega de nos envelhecer e iremos viver por viver.
Há! Se eu tivesse coragem, correria pros seus braços, daria um beijo interminável e diria: Perdôa-me: Eu nunca o esqueci e, nesse o momento o amor renasceria das cinzas, as lágrimas correriam de nossos olhos de tanto amor.