quinta-feira, 15 de março de 2012

A vida não é um mar de rosas



Se você conseguir pegar uma gota de orvalho e beber, curtir o céu estrelado, tomar banho na chuva, furar gostosas ondas do mar, tenha certeza que provavelmente você não mora na Terra, pois não são todos os dias que podemos vivenciar dessas delícias; às vezes há tempestades na natureza como em nossa vidas.
O que devemos fazer para poder driblar todas as tempestades, alagamentos, natureza morrendo, oxigêncio poluído e alimentos cheio de agrotóxicos? Nada, pois  para os poderosos nós não somos nada, é uma luta constante para estudar e, conseguir um emprego se tiver entrevista, se for feio e negro, você se danou, só irá trabalhar se passar num concurso público e, olhe que mesmo passando em primeiro lugar, você corre o risco de vencer o prazo e não ser chamado.
É essa dominação dos poderosos intelectuais que se acham perfeitos e a cada alimento que você coloca na boca, um pouco do que você pagou vai para a cúpula que tem empregos excelentes, moram em palacetes e comem de graça e ainda dizem que muitos são vagabundos. Trabalhar onde? Catando latinhas para comprar um pedaço de pão?
Só tem uma coisa que eles não podem fazer que nos alegra muito: andarem pela praia abraçadinhos com seus "amores", molharem os pés nas águas geladas do mar, plantarem uma flor e apreciarem os seus feitos e só olharem o céu estrelado e pensarem: os pobres são mais felizes do que nós.
A desigualdade social mata as ilusões dos pobres coitados e, os que lhes restam é orar. Deus irá agraciá-los com a sua companhia, são só os puros de coração alcançarão o reino de Deus.
Portanto, meus leitores se há discriminação, há roubos, assassinados, só peço aos ladrões que roubem quem roubou suas ilusões e boas expectativa de vida, deixe os outros trabalharem tranquilos.

quarta-feira, 14 de março de 2012

O que são "ricobelos"? civismo


"Ricobelo, de saudosa memória, foi o homem mais rico da terra. Tudo fez para acumular riquezas, para possuir sempre mais.
Outra preocupação sua foi a boa aparência, o belo porte, a elegância apurada e impecável que lhe custou muito tempo e dinheiro. Só Deus sabe quanto lutou para ser rico e belo, para ser Ricobelo. Daí a sua  fama, a glória, as palmas do presente e do futuro..
O seu nome será exaltado pelas gerações, andará nos livros escolares, as boas mães lembrá-lo-ão aos filhos como dígno de ser honrado e seguido. Tenho dito".
 conclusão:
A riqueza e a beleza física são valores apreciados pelas pessoas, nem por isso devem ser colocados ao lado de Tiradentes, Duque de Caxias, Rui Barbosa e de todos os vultos nacionais.
Os valores  materiais são importantes, mas não são os principais. Eles não podem estar acima dos valores espirituais que nos assemelham a Deus e nos fazem felizes.
A glória dos ricobelos é tão passageira quanto os valores materiais que eles cultivam. Hoje são famosos e amanhã ninguém se lembra mais deles.
Infelizmente, muitos colocam os valores materiais acima dos espirituais. Invertem, assim, a escala de valores. São os "ricobelos"

Lua Singular comenta: Tiraram da grade escolar o mais essencial "civismo"

terça-feira, 13 de março de 2012

Beijo ardente


Beijo que queima o corpo
Faz molhar os lábios
Esquenta todo sangue
Mãos a tremerem

Dentro do corpo uma revolução
Sangue atropelando nas veias
Coração não aguenta bombar
Um beijo ardente não se esquece

Testa molhada, mãos trêmulas
Um beijo suave para acalmar
Dois corpos em um só
Gostosa loucura de paixão

Quem nunca sentiu um beijo ardente
Viveu a vida sem amor e paixão
Veio ao mundo por acaso
Nunca amou, não viveu

sábado, 10 de março de 2012

O tempo passou e eu nem percebi


Tempo passado tempo vivido
Foram tantas belas etapas de vida
Amores, passeios, na juventude, bela
Acredite, lembro e não olvido
Os anos foram passando rapidamente
Nem percebi o quanto eu vivi
Fui feliz em todas as etapas e livre
Livre pra escolher o amor que quiz
 Sobriedade, bom caráter eram meus adjetivos
Muitos amigos e muitos amores calorosos
Bailes, nadar nos riachos, tomar banho
Nas quedas dáguas que tinham no sítio
De repente encontro-me na velhice
Meu Deus! O tempo passou e nem percebi
Agora vou passear até chegar ao ápice
De um sono profundo que até me esqueci