domingo, 6 de maio de 2012

A vida passa...




A vida é como um colar de finitas contas
Cada conta é um momento de nossas vidas
Saber usá-las com inteligência é vida mais longa
A cada conta perdida é um dia a menos

Por que um dia a menos? Pensem...
Se não souber controlar seus impulsos
Não terá limites para os vícios ilícitos
Ficará amargurado, cairá em depressão

Vão me achar tola, mas não é bem assim
Pois não devemos perder oportunidades
De amor, emprego, viagem e ser feliz
Ser feliz é "sinônimo" de boas realizações

Não deixe as contas acabarem muito rápido
Do contrário sua vida não será longa...
Pense que sua vida é única pra jogar fora
E deixar de curtir as belezas que Deus nos deu

sábado, 5 de maio de 2012

Uma carta de amor




Tu me mandaste uma linda carta de amor
Depois que tu partiste ela foi amarelando
Ainda está comigo, mas vou desfazê-la
Para poder tirar-te do meu coração

A carta era perfumada e nela todo teu amor
Já sofri, já chorei, mas nunca mais te vi
Os anos foram passando e eu te esperando
Chega, vou mandá-la,talvez,de volta pra ti

Peguei a carta, hoje, sem perfume, fui à praia
Coloquei-a dentro de uma garrafa, arrolhei bem
Joguei no mar que neste dia estava violento
As grandes ondas encarregaram de levá-la...

Se porventura ela não chegar em tuas mãos
Tenha certeza, alguém irá encontrá-la
Ficará feliz com seu lindo conteúdo 
De um amor que nunca deveria terminar

quarta-feira, 2 de maio de 2012

A tempestade




De manhã o vento assoviava sem cansar
Árvores a resistir tamanha crueldade
Os rios, as flores e o animais murmuravam
O mar raivoso sucumbia as altas ondas

Essa tempestade esvaziava meu coração
Sentimento de terror, frustração e agonia
Corri na tempestade à procura de alguém
As ruas estavam vazias, alma chorosa

Procurava meu passarinho, o beija-flor
Que o vento o arrastou sem piedade
 A tarde se aconchegava nas minhas mãos
Vinha todos os dias amenizar minha solidão

Arrastando pelo chão entre charcos, procurava
Toda molhada comecei a chorar, eis que...
Meu beija-flor estava roçando meus pés
Não tinha forças pra cantar e subir à minha mão

Peguei-o,sorri, chorei e apertei-o no peito
Estava na contramão do vento, mas venci
Cansada, coração palpitando chegamos...
Na nossa casa quentinha de amor e carinho




domingo, 29 de abril de 2012

O Rio que saiu do mapa



O Rio de Janeiro começou a ser habitado no Morro do Castelo, foi lá que a cidade nasceu.
O Morro do Castelo foi derrubado a mando do prefeito Carlos Sampaio em 1922, sobrando apenas o convento de Santo Antônio.
Muitos prédios, praças, igrejas foram destruídos e dizia-se que era para embelezar a cidade.Foi uma época de muitas demolições. Para abrir uma avenida derrubaram centenas de casas antigas.
Há pouco tempo,  em 1976 para construir um metrô, derrubaram até o Palácio Monroe, com a autorização  do então presidente da República General Ernesto Geisel, estima-se por questões políticas e pessoais.
O pesquisador Milton Teixeira, preocupado com toda essa destruição afirma: O Rio é o único lugar no mundo que destruiu seu berço.
É a tal da grana que ergue e destrói coisas belas.

Resumo e adaptações da Revista Domingo e na internet.