domingo, 17 de junho de 2012

A máscara dos sórdidos


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Existem pessoas que se escondem atrás de uma sórdida máscara para usar outras para atingirem os seus objetivos, esquecendo tais pessoas que ninguém é totalmente desprovido de inteligência capaz de não saberem usadas e, esperam com astúcia, hora certa para desmascará-las.
Pena que essas pessoas não conhecem o grau de discernimento de outras que as cozinham vagarosamente em fogo lento até que a raposa medrosa corre, derrubando pelas suas ignorâncias a máscara do anonimato e, aí? Ficam à mercê da vergonha e a falta de crédito.
Não é difícil reconhecer essas pessoas que sugam as outras de bom coração, pena que elas não deveriam menosprezar a inteligência dos outros e mentem para  se colocarem como santos cordeirinhos, clamando em vão o nome do Senhor.
Meu Deus! A cada dia que passo aqui na Terra, sinto que o homem está ficando mais intolerante, dos dias de outrora. Será o final dos tempos?
Portanto, meus leitores: feliz aquele que é justo e sábio, a ponto de afugentar de sua vida esses tipos de pessoas que são os escárnios da humanidade.

sábado, 16 de junho de 2012

Onde Deus escondeu a felicidade?


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Ele não a escondeu, pois, no dia do teu nascimento, Ele colocou uma semente minúscula da felicidade na metade do teu cérebro e, não obstante o Diabo fez o mesmo n'outra metade.
Não importa em que família tu nasceste, pois, quando tu tiveres discernimento saberá qual sementinha irá regá-la com carinho ou escárnio. 
Se tu escolheres a sementinha do bem, tu terás de cuidar muito bem dela: agradecer todos os dias a vida dada por Deus; os dissabores, a luta pela sobrevivência, as decepções, a fome, a miséria, as desgraças e, se tu suportares tudo isso, quando morreres um anjo Divino pegará em tua mão e a levará para os céus, onde irás reinar com Deus no paraíso, aí, teu semblante brilhará de tanta felicidade.
Ah! Mas se tu escolheres a sementinha do mal, cuidar dela com afinco, o Diabo irá fazer-te uma pessoa má, altruísta, poderosa, bem sucedida,  com prazeres mundanos e, com todos esses adjetivos escabrosos, a ganância e a prepotência irão tomar conta do teu ser, ignorando os necessitados, zombando deles.
É... mas está chegando tua hora de partir com o Diabo e tu não queres, fica "arrependido", mas não adianta teus lamentos, pois, um anjo mau irá pegar tua mão e jogá-lo no inferno, aí sim, tu irás ver o que é sofrimento eterno. Eterno: palavra doce ou amarga.
Portanto, meus amigos: Deus não escondeu a felicidade, ela está dentro de nós e, muitas vezes, não queremos cuidar dessa sementinha que Ele nos deu com carinho.

terça-feira, 12 de junho de 2012

Ao meu eterno namorado...


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Com dois dedinhos meus
Faço-te um carinho
Aperto-te em meu peito 
Dou-te um beijo ardente
Que seja eterno esse amor
Até que outra venha roubar
esta louca paixão
E com amor suspirante
arrebentando meu peito...
Passa o tempo, coração doído
Até que outro chegue
devagarinho
Um forte beijo
Com paixão
Passa tempo...passa...
Os beijos se transformam
em brigas, ciúmes
Crianças choram
Esquece dos carinhos
Mais um pouco, filhos grandes
Muito trabalho, suspense
Esquece os fortes beijos
Desperta tristeza...
Por que tristezas? Tempo passa
Filhos casam, uns voltam
Outros seguem caminho
Que serão como todos
iguais aos 
eternos namorados
Que sufoco
Não é fácil não
De repente, bate saudade
O tempo passou
Acaricio teu rosto enrugado
O beijo ardente
Transformou-se em pena
À voar belas recordações
dos namorados
de outrora
 Saudades ficaram.
Ao meu namorado
eterno
Será sempre um amor
Que valeu e vale a pena
Ser vivido e viver
Até quando?...
Só Deus à saber...
Feliz dia dos namorados
para todos os 
eternos apaixonados...


Lua Singular comenta: 
Meu filho digita para mim
A mão e o braço estão imobilizados

sábado, 9 de junho de 2012

Triste destino (ficção)

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Numa bela metrópole do Rio Grande do Sul, nasce William, um lindo garoto de pele clara e olhos azuis. Nesse mesmo dia a criada do milionário deu a luz a Kelly, uma menina de cor jambo de olhos azuis.
Passado alguns anos a criada ainda continuava seu trabalho no mesmo local, pois tinha que criar sua filha...Até que um dia Kelly já com seus quinze anos, quis conhecer o local de trabalho da sua mãe. É claro, ela pediu permissão ao seu patrão que não se importou, mas com uma exigência: desde que a jovem não saísse da cozinha e assim aconteceu. O filho do patrão tornou-se um lindo jovem que nesse dia foi nadar na piscina do jardim da mansão. Da janela da cozinha, Kelly acompanhava os movimentos dele e num instante, William percebeu alguém na janela. Pegou seu binóculo e seu coração palpitou ao ver aquela maravilhosa jovenzinha da cor de jambo e olhos azuis como os seus.
No mesmo instante perguntou a sua mãe quem era aquela jovem que estava debruçada na janela e ela respondeu: é uma pobretona, filha bastarda da nossa criada de muito tempo.
Passado alguns anos, nunca mais William viu Kelly e já com vinte e um anos, uma força descomunal pairou no seu pensamento: queria saber do paradeiro da jovem, pois a criada, já aposentada, não trabalhava mais lá.
Um dia...quando seus pais foram a uma reunião formal, William mandou os empregados dormirem e sozinho começou a vasculhar numa escrivaninha algum papel que mostrasse o paradeiro da criada. De tanto procurar achou...
A princesa dos seus sonhos morava numa pequenina cidade do interior de São Paulo. Arrumou sua mala, pegou todo dinheiro acumulado de suas mesadas e rumou à procura do seu amor de quinze anos que nunca saiu do seu pensamento.
Chegou à cidade de trem, desceu e perguntou a primeira pessoa que encontrou se sabia o endereço de Kelly e, com este, logo encontrou sua casa. Ficou ansioso e seu coração a palpitar, quando bateu à porta da sua casa: Kelly assustou, tremeu e começou a chorar ao ver quão lindo era o seu amor. Então,William perguntou por que ela chorava, e ela respondeu: eu não posso concretizar esse amor com você, pois por um triste destino, você é meu irmão. William chorou tal uma chuva interminável.Os dois se abraçaram, ele deu-lhe um beijo na testa e partiu.
De volta a mansão de seus pais, eles estavam enlouquecidos a sua procura e o pai perguntou: aonde você foi William? Ele respondeu: fui atrás de uma jovem por quem me apaixonei aos quinze anos, era Kelly, a filha da criada. Seu pai estremeceu: não se preocupe meu pai, pois eu sei que ela é minha irmã.
Assim é a vida: a mãe de William divorciou-se do seu pai, por tê-la enganado por tantos anos e William fez questão de morar com sua sofrida mãe numa simples casa no interior de Goiás.
Chegando lá, continuou os estudos, conheceu outra jovem, não era o mesmo amor, mas casou-se com ela  e tiveram um casal de gêmeos: o menino parecido com o pai e a menina com o seu amor antigo. Ironia do destino... Ninguém nunca mais tocou nesse triste episódio. 
Virou mais uma página do livro da vida de William e com certeza Kelly também fez o mesmo.