sábado, 21 de setembro de 2013

Reflexão


tumbir

 Às vezes fico pensando, refletindo sobre a vida e, me decepciono mais a cada dia que passa, pois o veneno que engole a maioria da humanidade é ultrajante. Penso em Judas, que com palavras macias tentou enganar Jesus, mas Ele sabia que seria traído por ele. E nós? Certeza nenhuma.
 Quanto mais vivo, mas vejo pessoas usando de subterfúgios para chamarem à atenção a si próprio; isso é menosprezar nossas inteligências, pois afinal ninguém é tão "bobinho" assim para caírem em armadilhas sutis.O homem é dotado de inteligência e sabe perfeitamente discernir quando está sendo enganado. Eva se deixou enganar pela cobra que disse: 
 _ Deus disse-vos que se comêsseis o fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal, morreríeis. Mas isso não é verdade. Muito pelo contrário, se vos comerdes esse fruto acabais por ser iguais a Ele. E Adão culpou Eva. Desde daquela época havia as divergências entre os casais e eles foram expulsos do Éden. A cobra era esperta como muitas pessoas nesse mundo cheio de ódio e pouco amor.
 E os pecados se perpetuam até hoje como uma praga que se alastram em forma de belas palavras sentimentais. Por que o criminoso quando vai falar na mídia, não olha nos nossos olhos? Não, são suas irritabilidades e choros de "crocodilos" que os condena, pois quem é verdadeiro olha nos nossos olhos e nos dão a certeza que é inocente, mas para seguir regras acabam morrendo na cadeia, enquanto que os que têm boa lábia se safam em seus jatinhos ou têm excelentes advogados criminalistas que vão enrolando o processo até perder a sua validade.
 Eu, particularmente não gosto que chorem suas mágoas, atacando sutilmente pessoas que nem conhecem , que tem família e um nome para zelar e fazem de suas vidas exemplos de pessoas decentes; mas inteligentes e de rápidos discernimentos.
 Os "heróis" serão ridicularizados pelas suas próprias ignorâncias, pois Deus tudo vê e tudo sabe e o castigo chegará no momento que menos esperar.

Dorli da Silva Ramos

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Poesia(miniconto)



 A poesia sai da alma d'um poeta sonhador, fala das belezas do Universo, explode de amor quando vê o calor de uma vida bem vivida, cheia de anseios. Fala da sua terra onde os animais viviam no meio das florestas cada qual com o seu viver.
 O homem perdeu a inteligência e sufoca o fim dele próprio e dos animais, das belas flores, que antes eram naturais a nos encantar, pela sutileza de seus perfumes a embriagar. Acorda homem! Você cava a sua própria sepultura.
 Poesia de amor é a mais alucinante. Por quê? O amor é lindo quando enfeitado de paixões, beijos quentes com o coração a bater forte e a sonhar.
 O amor verdadeiro não acaba, apenas descansa, o beijo que era ardente transforma num leve aceno. Já viveu com paixão, agora velho dorme sereno.

 Dorli Silva Ramos

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Não finjas que és feliz (miniconto)



 Não passes tua vida inteira fingindo que és feliz, pois com tua beleza e carisma, não enganas ninguém, tu és mulher infeliz tentando enganar a todos uma felicidade que te fostes negada por seres generosa. 
 Pense, o tempo está passando rapidinho e tu não vês, faças uma revolução na tua triste vida fingida, mudes, não deixes que te explorem em tudo por tua infinita bondade, sejas tu mesma, só assim serás respeitada.
 Nessa vida ninguém pode ser totalmente bom, se fores assim, nem tua família te respeitarás. Sejas austera, defendas tua dignidade de mulher, do contrário, serás mais uma boba, que todos terão dó.
 Imponhas tua condição de respeito e dignidade, não deixes ninguém magoar-te nessa triste vida, Jogues fora tuas mágoas, mandes embora o teu sofrer.
 Soltes as correntes que te amarram nessa vida fingida e sejas feliz.


Dorli Silva Ramos

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

A vida é como um ipê (miniconto)


 Antes de nascermos somos verdinhos e ficamos bem quentinhos dentro do ventre de nossas mães, somos nutridos pelos alimentos que elas ingerem e vamos nos formando até chegarmos o momento do nascimento.
 Ao nascermos temos a pureza do ipê branco, nossas brincadeiras são sem malícias e sutis. Passamos uma boa parte da nossa infância sorridentes, puros como a neve.
 Na bela juventude somos destemidos como o ipê rosa, tudo é natural, sorrisos e muitas "paquerinhas"; conhecemos o beijo leve e o andar de mãos dadas. Tudo é festa, não temos problemas e sorrimos à toa.
 Já na maturidade conhecemos o amor e a paixão, somos os ipês amarelos, mais responsáveis nas nossas decisões; procuramos o parceiro ideal para nos casarmos, assim o amor se perpetua com o nascer dos nossos filhos.
 Rapidamente chegamos no ápice da nossa vida e, já velhos começamos a recordar das proezas que fizemos em todas as fases da nossa vivência. Ipê branco, ipê rosa, ipê amarelo e ipê roxo.
 Assim, a vida é um presente de Deus, saibamos viver com sabedoria e amor todos os dias do nosso viver.


Dorli da Silva Ramos