quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Discrepância Social Brasileira (reedição)



 Vivemos num mundo de absoluta desigualdade social e, por infelicidade, está o Brasil nesse contexto vergonhoso.
 Somos na sua maioria de mestiços, pobres, desempregados ou com funções subalternas vergonhosas, ganhando o insuficiente para nossas necessidades. Infelizmente temos a televisão e assistimos a podridão política, onde os mais despojados subjugam as nossas inteligências. Dão maus exemplos de corrupção.
 Esses exemplos vão se alastrando à maioria muito pobre e sem nenhuma esperança de uma vida digna, caem nas drogas e violências: matando, roubando, envergonhando-nos, pois muitos são pobres, mas honestos.
 Os ricos quase nunca são julgados culpados pelas falcatruas; trafegam em carros blindados, contratam seguranças e suas mansões são gradeadas, com medo da violência que eles mesmos patrocinaram.
Já os pobres, coitados, quando apanhados, muitas vezes, são açoitados por alguns maus policiais, que por muitas vezes os levam à morte.
 Quando os pobres são julgados, quase sempre são culpados e, com certeza, se houvesse pena de morte no Brasil, todos seriam exterminados, dando lugar apenas a maioria rica e mesmo assim, nosso Brasil seria pequeno para eles e não tendo mais a quem trucidar, iriam exterminar-se mutuamente. Seria o fim do que poderia ser um bom exemplo de país.
  

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Oração Cigana




Cigana, cigana minha
Força e esplendor
De ti recebemos.
Teu corpo envolto em fitas e cores
Segue alegre a rodopiar
Tua força guerreira
Nos atenda em horas de aflição
Ah! Minha linda cigana
Venha povoar meus sonhos
Venha meus pedidos atender
Oh! Linda cigana altaneira e alegre!
Cubra-nos com tua saia colorida,
Escondendo-nos dos invejosos
Cigana encantada,
Que nessa hora possamos sentir
Segurança, paz e felicidade.
Abra nossos caminhos
Com o poder da Mãe-Terra
Peço a vós que meus pedidos sejam atendidos,
Por Santa Sara Kalil, a padroeira dos ciganos,
e por todos os espíritos ciganos que aqui viveram.
Nesta corrente de fé, Cigana
Optchá!

( Janet Aysso )





segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Tolerância Zero ( reedição )



Aos que enganam a si próprio;
 é lastimável
Aos que tentam enganar os outros;
 estão sendo piegas dos sábios
Aos que não olham os seus narizes;
 são dignos de dó
Aos que se acham os melhores;
 não são nada, só carcaças
Aos que manipulam verdades; 
são uns fracassados
Aos que se escondem atrás das mentiras;
são uns covardes
Aos que tentam espoliar a outrem;
 são uns derrotados
Aos que se acham superiores;
 escorregam escada abaixo
Aos que ensinam falcatruas aos imbecis;
serão desmascarados por eles
Aos que olham os outros com desdém;
engolem suas arrogâncias
Aos que chegam ao sucesso pisando nos outros;
as Torres Gêmeas caíram
Aos arrogantes e insuportáveis com inépcias;
seus orgulhos os matarão
Aos que não conhecem a ira de Deus;
esperem chegar as suas mortes

Pois é enganando, desprezando, mentindo, manipulando, espoliando os outros
Que serão os tolos das suas próprias ignorâncias


domingo, 19 de janeiro de 2014

O último beijo



Beijou-me com muita paixão
Apertou-me em teu peito
Sussurrava-me em acalento
Que eu era tua flor-da-paixão

Fui pra casa pensativa
Pensando no teu beijo ardente
De madrugada o celular abraçava
Dele nunca mais sua voz aclamaste

Gostava de te ver a mendigar amor
Agora não queres saber de mim
Abusei de ti sem nenhum amargor
Choro teu beijo com aroma de jasmim

Aquele foi o teu beijo de despedida
Vou sofrer  a minha estupidez
Vê-lo aos longos beijos com outra
Sou hoje, rainha da embriaguez