quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

ESCLARECIMENTO



MEUS AMIGOS

Estão me caluniando num blog, uma coisa que não fiz
Escrever no mural qualquer pessoa pode escrever
em nome de outra é só saber o nome e o URL.
Agora jogar no lodo meu nome sem pesquisar é crime
Eu não sou fake e precisei de muita ajuda
para fazer meu blog
Por que não postou o comentário que lhe mandei?
Cansei: Agora entrego à Polícia
Desculpem meus amigos, a inveja não vai me destruir
Obrigada


terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Sonhos de uma caipira



 Nasci numa casa no campo rodeada de flores naturais de todas as cores e tamanhos. Perto de casa havia uma pequena manancial, onde sozinha ia nadar embaixo da ponte naquela água cristalina conseguia sentir o cheiro do mato molhado. A brisa era minha companheira, passava por mim quando já cansada de nadar indo me aconchegar na beira do riacho.
 Deitava na relva para sentir o vento roçando meu rosto para me secar. O sol me sorria e começava o ritual de rodopios para me secar, além de me beijar o vento secava meus cabelos e toda a minha roupa e, quando dava por mim, o pôr do sol estava despontando lá no horizonte no alto de um morro. Que maravilha! Vinha me avisar que já era hora de voltar para casa.
 Chegando em casa, tomava meu banho com um sabonete cheiroso, depois ia jantar junto com meus pais. Meu cachorrinho embaixo da mesa ficava me olhando virando o carinha e sempre lhe sobrava um ossinho para se lambuzar.
 No alvorecer pegava uma charrete do meu pai e, sozinha ia até a cidade para estudar. Os garotos vinham me paquerar em com sutileza dizia que não, pois para mim o amor tem que acontecer ao acaso. Voltava.
 Depois de ajudar mamãe nos afazeres de casa e fazer meus deveres escolares, dizia "inté" e rumava à manancial para fazer sempre as mesmas coisas. Ao me encontrar embaixo da ponte "ôpa", um barulho diferente, escondi-me entre as moitas à beira do riacho e esperei: fiquei boquiaberta ao ver não longe de mim um lindo jovem se jogar no riacho e muita água molhou meu rosto e ao tentar limpar com as mãos escorreguei no rio. Ele me olhou...
 Quem é você? Eu lhe disse:
 - Sou a filha do sitiante. Muito prazer, eu sou seu primo em segundo grau, moro na capital e vim tirar umas férias aqui.
 Logo saímos do riacho e chegamos em casa, percebi que o sol, o vento, a brisa ficaram com ciúmes de mim, mas precisava voltar.
 Depois de alguns dias...
 A noite saímos no quintal perto de casa ao som das galinhas, dos porcos e do meu cachorrinho, vimos o céu estrelado e nos entreolhamos enquanto a lua nos sorria, nos beijamos.
 Após três anos nos casamos, estranhei muito morar numa cidade grande, mas o amor é mais forte do que a movimentação dos transeuntes se esbarrando nas calçadas.
 Hoje, durante as férias vamos ao sítio, rever meus pais e relembrar nosso amor no nosso riacho e quando chegamos a natureza nos sorri de felicidade.


segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Vidas em Pedaços: último capítulo



 A criança nasceu saudável, um garoto lindo como a mãe, mas ela estava ansiosa com o que poderia acontecer a ela daqui para frente. Tinha tudo: um homem rico e bom que a amava e jogou tudo ao vento, pensando ser muito esperta, foi traída pela sua própria ganância. Sabia, então. que seu lugar não era ao lado de seu marido que a amava muito.
 Passado uma semana do nascimento do garoto, o casal foi registrar a criança. chegando no cartório com os documentos e já com o nome escolhido pela mãe: Reinaldo. Começou o interrogatório: nome da mãe: Gabriela, vinte anos, casada, do filho: Reinaldo e o do pai. Silêncio total. Ele olhou para Gabriela e viu de seus olhos duas lágrimas caírem e Renato respondeu: desconhecido.
 Pronto, voltaram para casa com a criança que Renato já havia afeiçoado, ela foi entregue a babá, enquanto Gabriela e Renato entraram na sala de confidência.
 O marido começou a conversar com a esposa:
 Eu me apaixonei por você, teve tudo o que queria e quis brincar com os meus sentimentos. Antes de você sair do hospital, sem que você soubesse entreguei ao meu advogado o exame que prova que eu sou estéril, jamais poderia ter um filho de sangue.  Juntos não podemos mais ficar(...), você e a criança não terão direito a nada e quando você melhorar vou levá-la de volta com seu filho  para os seus pais e como gosto muito da criança, vou comprar uma simples casa perto da sua mãe e mandar ao garoto uma gorda pensão para criá-lo e estudá-lo até ele arrumar seu primeiro emprego. Arrumarei mediante o juiz um curador na sua cidade para cuidar disso, nada irá faltar a você e ao garoto. Poderia herdar a metade de meus bens se fosse mais esperta. Hoje você vai dormir no nosso quarto de casal, para amanhã bem cedo tratarmos da nossa separação. Você não terá direito a nada de meus bens, pois quando nos casamos pedi casamento com separação universal de bens, você nem percebeu parece que adivinhava o que iria acontecer, só o que me magoou mais foi a rapidez com que me traiu. 
 Naquela noite, Renato falou tanto...tanto...que quase Gabriela desfaleceu e ainda disse: pensou que eu era bobo? Não, mas era um homem que a amou muito, hoje me apiedo de você.
 Depois do divórcio Gabriela e seu filho foram dormir no quarto de hóspedes. Altas horas da noite o garoto chorava muito que acordou todos da mansão, inclusive Renato.  Levantaram às pressas e o que viram foi chocante: Gabriela havia sumido abandonando a criança.
 Renato pegou Reinaldo no colo todo sujo e com fome e disse: meu querido filho, abraçou bem apertadinho e entregou aos cuidados da babá.
 Já de madrugada ligou para o seu advogado: logo que abriu o Fórum, o advogado entrou com uma petição de adoção plena por abandono da mãe.
 Reinaldo foi criado com todas as regalias, mas ele ficou sabendo do caso na sua íntegra e por ocasião da sua formatura; quando recebeu seu diploma  de médico, dirigiu-se ao pai que estava na plateia; já bem velhinho, entregou-lhe o canudo e disse: eu amo você meu pai! E o abraçou.
 Todos aplaudiram!!



domingo, 9 de fevereiro de 2014

Vidas em Pedaços: 2º Capítulo



pudera ela nunca tinha ido ao teatro não entendia nada, só sorria baixinho do seu segundo dia de "lua de mel "com seu marido numa enorme piscina que ele tinha na sua mansão, terminando em beijos e abraços num relaxamento de uma banheira com águas perfumadas e pétalas de rosas coloridas.
 Saíram do teatro com o chofer guiando um lindo carro blindado chegaram a mansão e foram dormir...dormir? As núpcias ainda  nem tinham começado...
 No outro dia, após o desjejum Renato levou-a para uma saleta de confidências e conversou com ela: meu amor, não vá ficar triste comigo, mas eu irei matriculá-la no colegial, depois irá fazer faculdade e vou lhe comprar lindas roupas e os complementos para todos me invejaram a mulher linda com quem me casei.
 Mas, disse Gabriela, eu não sei dirigir e nem conheço esse lugar direito. Calma, no começo nosso motorista irá levá-la à escola todos os dias e enquanto eu estiver na empresa ele estará a sua disposição para conhecer a cidade melhor.
 Gabriela usava e abusava do chofer, queria conhecer todos os lindos lugares da cidade.  Quando entrava no Shopping, ao invés de deixar o motorista fora entrava com ele, almoçavam juntos nos restaurantes mais caros e iam às lojas. Houve um momento em que Gabriela percebeu sorrateiramente que ele olhava suas pernas, não o deixou ver, entraram numa loja e, num dado momento viu o motorista "babando" aquelas roupas masculinas, então, ela lhe disse: pegue o que quiser que eu pago. O motorista nada bobo pegou muitas coisas e ela também.
 À volta pra casa já quase umas dezesseis horas, ela fingiu que passava mal no banco de trás, o motorista apavorado encostou o carro, passou para o banco traseiro e a viu quase desfalecida. Passou suas mãos na sua testa e ela abraçou-o fortemente e o beijou, um beijo apaixonado. Rumaram ao motel e lá ficaram até as dezoito horas. Viraram amantes.
 Seu marido percebeu suas mudanças: notas baixas, muitos gastos e resolveu segui-la num carro popular e soube da traição, não disse nada, quis esperar um pouco.
 Num certo dia, ela quis conhecer um zoológico, era domingo dia de folga do motorista e dispensou o outro. Chegando lá, começou a passar mal devido ao cheiro do lugar.
 No outro dia Renato levou-a ao médico, pois ela continuava com enjoos. O veredicto depois de muitos exames feitos: gravidez: ela ficou feliz.
 Seu marido com uma raiva danada, mas conteve seu impulso, dispensou o motorista dizendo que precisaria só de um motorista, pagou todos os seus direitos e ele foi embora...Nem ligou.
 A criança nasceu...

Termina amanhã...