Muitos
migrantes vão para outros estados, principalmente às cidades do interior para o corte da cana, que está cada
dia mais escasso, pois as máquinas tomaram os seus lugares; sobrecarregando os
municípios dormitórios, vivendo em cortiços amontoados e fétidos, dando gastos
extras para a municipalização como: saúde, moradia, alimentação, educação .Nessas cidades o número de criminalidade aumenta em grandes proporções. Existem
pessoas de boas e más índoles em qualquer lugar.
O Rio Tietê
atravessa o Estado de São Paulo. Há uns quarenta anos era navegável, suas
águas eram límpidas e cristalinas: dava-se para nadar e pescar.
Em se
tratando da capital, o Rio Tietê recebe toda a podridão das indústrias e o
descaso de seus habitantes que jogam entulhos nele.
Quando se
chega à bela metrópole, passando quase que obrigatoriamente pelo Rio
Tietê, sentimos um fedor podre que nos enoja e, tira também o brilho pela
sujeira da capital.
Que país é
esse que está se igualando aos melhores do mundo nessa lerdeza de concretização
de projetos essenciais e, olhe que pagamos os maiores impostos do mundo.
O governo
já recebeu projetos para a despoluição do Rio Tietê que ficaram sucumbidos nas
gavetas e, com certeza, já estão amarelados pelo tempo.
O Brasil
deveria copiar sem desdém o exemplo da despoluição do Rio Tâmisa, na
Inglaterra, onde hoje os peixes nadam, retirando o oxigênio de suas águas
despoluídas, além da beleza dos passeios à barco enchendo o coração dos
apaixonados de mais amor.
Por que no
Rio Tietê não se pode fazer nada? Nem para os pobres sertanejos? Aonde foi
parar a vontade política do Brasil, lindo por suas belas paisagens?
Portanto,
meus leitores, apesar de tantos problemas que temos, aqui ainda é o melhor país
do mundo para se viver.