quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Amor doentio




Amor tem que ser de mansinho
Fincado no respeito e confiança
Se for doentio perde o respeito
 Morte vem fazer a sua desgraça

Esse amor tem que ser tratado
Antes que o inevitável aconteça
Senão o choro se adianta doído
Antes que a dor da alma apodreça

Amar não é apoderar-se do outro
Mas viver numa linda comunhão
Amar é juntar o seu amor adentro
Corações livres sem haver traição

Amor doentio leva ao crime de morte
Lágrima debulhada não mais ressuscita
 Amor que poderia crescer, mas demente
Que nem a pior  cadeia, a dor vomita



terça-feira, 5 de agosto de 2014

Mulher malvada (miniconto)




Chamei todas as estrelas coloridas do céu, não esquecendo da lua para testemunhar este amor, que ao emergir e submergir o oceano me enlouquece. Acaricio-te, és tão macios os teus cabelos e te sufoco de beijos quentes molhados.
Tu és meiga, teu corpo gelado na água serena tem o brilho das estrelas. Ah! Não vou suportar ver-te com outro amanhã... Me matas com teu olhar, me enganas com a minha solidão. Mas, agora estás aqui nesse mundo de magia proibida. Tu és mulher do pecado, pelo qual me apaixonei.
Não quero que a noite acabe para o nosso delírio não ter fim. Tu és mulher malvada, pois amanhã, ao passar na rua finge não me ver. Sofro a semana inteira ao ver-te abraçada com outro homem.
Não tenho pressa, logo terei nos meus braços outra vez, a delirar. Delirar um sonho com uma mulher louca, que sem pensar me apaixonei.
Mulher malvada, tu não amas ninguém, mas o tempo te farás chorar por um homem, que sempre te amou.


segunda-feira, 4 de agosto de 2014

Atrocidades humanas( readaptação ).


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As atrocidades humanas sempre houve  e haverá de acontecer em ritmo acelerado mostrados pelos meios de comunicações, e os crimes quase sempre ficam impunes mais na riqueza do que na pobreza. Isso faz com que as pessoas cometam a cada dia mais atrocidades.
Nunca pensei em viver tanto para ver a cor do sangue num massacre de crianças, inocentes, mães desesperadas e quantos talentos perdidos pela maldade humana.
Quando era criança morava numa pequena cidade do interior, televisão só no bar e não podia ir, não via jornal, era alheia ao mundo, achava o mundo maravilhoso. Corria pelos campos floridos à brincar, sem saber que muitas crianças da minha idade eram mortas por tigres carniceiros.
Já mais mocinha, estudo mais avançado estudei Hitler, Stalin, Mussolini e outros e, fiquei enojada com as crueldades praticadas.
O tempo passou e a cada dia mais a situação das crianças, adultos são terríveis, pois muitos são mortos, deixando muitas mães chorando para o resto de suas vidas.
Continuei meus estudos e a cada livro que lia mais me decepcionava com o ser humano que é tão diferente dos animais que só matam para sobrevivência.
Na situação de hoje ficou muito pior, pois a libertinagem dos filhos amparados por uma lei, os pais perderam o controle deles que andam em bandos em "inferninhos," bêbados e nunca se sabe se chegarão em casa para dormir.
O pior de tudo, que já vi, filhos drogados baterem em seus pais quase até a morte. É também a discriminação racial e social, os dois segmentos causadores dos crimes por eles cometidos.
Meu Deus! Quando tudo isso vai acabar?

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domingo, 3 de agosto de 2014

Minha loucura-miniconto


sims 3 fantasmas

É rodeada de castelos, que durante o dia ou à noite sinto um arrepio na espinha quando vejo um espectro vermelho quase transparente perto da tumba do meu pai. Da janela do meu palacete com um binóculo potente posso ver tudo o que acontece ali: todos os dias ao meio dia e à meia noite.
Na minha sã consciência só pode ser um fantasma. Ele senta no túmulo e começa a gesticular palavras que não da para entender. De repente o fantasma começa a chorar copiosamente e num ímpeto desaparece.
Saio da minha casa, faço uma triagem no túmulo e nada vejo, quando ia sair vi uma bolinha de sangue, corri até minha casa, peguei uma espátula e um vidrinho, voltei e no local a bolinha de sangue tinha se transformado em cinco. coloquei-as dentro d'um vidrinho, chacoalhei, elas se misturaram.
No outro dia levei o sangue para ser examinado, pedi urgência e foi feita a análise do sangue. Fiquei à espera. De repente abre a porta, todo esbaforido, o analista com seu jaleco todo vermelho de sangue, sentou na cadeira e chorou: Por que está chorando, perguntei: ele respondeu que quando foi digitar o resultado estava escrito: quem tivesse contato com o sangue mesmo com luvas em uma semana iria morrer e virar um fantasma.
E o resultado? Vá você mesmo ver...
Quando entrei na sala de análise quase desmaiei, o mesmo fantasma que via todos os dias passou a mão na minha cabeça e disse: quando você morrer vai ser a minha esposa. Gelei e o fantasma desapareceu.
Comecei a contar o caso aos meus amigos num barzinho à noite, começaram a me debochar, eis que de repente o fantasma aparece e desaparece.
Todos começaram a me chamar de louca, que foi”treta” para assustá-los.
Agora não saio de casa e não sei o que fazer de mim. Alguém pode me ajudar?