sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

Não vendo poesias, doo sonhos



Cansada de vender poesia em livros colocados no meu pequeno brechó, resolvi passar o negócio para frente e com uma mala cheia saí a esmo doando lindos sonhos.
Para cada transeunte escrevia um sonho e como recompensa ganhava cada dia mais inspirações a olhar aqueles rostos tristes e, numa folha de papel escrevia um belo sonho que possivelmente aconteceria se a pessoa acreditasse nele.
Assim fui vagando o mundo, conhecendo muitas pessoas sofridas e a elas doava um sonho, não era um sonho qualquer e sim de força, garra e fé. Continuava caminhando. 
Depois de um ano resolvi voltar perfazendo o mesmo itinerário da ida e, qual não foi a minha surpresa, pois na casa de cada um que doei um sonho ele se concretizou e foram muitas alegrias.
Sou filha abastada de um rico industrial e não via graça naquele jeito de viver cheio de "etiquetas", foi por isso saí doando sonhos e como fiz muita gente feliz, resolvi escrever um livro de sonhos e doar a quem precisasse de um pequeno objetivo para viver feliz.
NÃO HÁ DINHEIRO NO MUNDO QUE PAGUE O SORRISO COMO RECOMPENSA DOS NOSSOS ATOS.


Lua Singular

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Ó linda estrela



Tu és uma linda estrela
Que ao brilhar no céu
Clareia meu coração
Nas noites quentes de verão
No inverno sinto frio
Queria aquecer-me a ti
Como isso é impossível
Sonho e me enrolo contigo
Acordo estremecido
Pois na areia vi um clarão
Pensei que eras tu
Mas era uma linda mulher
Que na Terra irei amar
Diz a minha sã mente
Mesmo com outro amor
Nada irá comparar
Ao teu brilho
Ó linda estrela

Lua Singular

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Poesia sem nome: ANJO



Num lago gelado piso
Meu pé está disperso
Caminho sempre a esmo
Está anoitecendo...

Meu coração aquece(...)
Ouço barulho sem medo
Não sinto nada, nem frio
Das plantas sinto o perfume

Não tenho moradia, nem luxo
Gosto de sentir meus pés soltos
Uso roupas compridas e leves
Meu sorriso é para as espécies

Às vezes sinto-me leve como pluma
Outras vezes dói a minha coluna
Quem sou eu? Quero voltar ao ninho
É longe e ao mesmo tempo muito perto

# Qual o título da poesia? #

Lua Singular

terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Inveja, doença incurável


belles amérindiennes

Considero a inveja uma doença incurável, a qual os cientistas precisam com uma certa urgência criar um antídoto, pois esse veneno voa disseminando para a humanidade, dia após dia matando muitas pessoas, ou seja os invejados.
Outrossim, admirar alguém pelas suas boas qualidades e inteligência prodigiosa, quando levado pelo lado da inveja é como fazer morada no coração uma cobra peçonhenta que atira seu veneno contra essa pessoa e ainda guarda um pouquinho para beber do seu próprio veneno.
Seria melhor que esse veneno após lançado contra outrem a matasse no ato. Mas, não é assim, é pior, pois ele vai matando dia após dia um pouco das células, podendo chegar a óbito se não procurar ajuda urgente: um médico, um amigo de verdade ou alguma entidade do bem.
São mais invejadas as pessoas que conseguem acumular para si mesma várias qualidades: bondade, beleza, inteligência e discernimento.
Os invejosos conseguem carregar consigo uma enorme leva e puxa-sacos incompetentes que, infelizmente foram para o lado do mal. Seu fim será o mesmo que do chefe em comunhão com os seus parasitas. Seria menosprezar a inteligência da maioria dos homens não saber disso.
Existem aqueles que ficam numa corda bamba, uma ora pendem para um lado, ora para o outro e para mim esses são piores, pois tentam agradar a Deus e ao Diabo simultaneamente, o qual é impossível, pois inexiste pessoas tão desprovidas de inteligência que não se apercebe disso.
Enfim, aos invejosos que se esforcem para tentar se igualar aos seus ídolos, invejá-los é se afundar dia após dia num poço sem fim, daí será tarde demais...

Lua Singular