quinta-feira, 16 de abril de 2015

Que mulher!




Veja que sensualidade nesse rosto negro de rara perfeição, onde se descortina essa pele aveludada em companhia com esse olhar que são luzes verdes brilhantes que causam loucuras a quem os veem.

Seus lábios são como sedas vermelhas que correm suavemente seu rosto, onde sua beleza sorri a vida como numa suave melodia, tal a destreza de mãos que tocam em teclas de um piano.

Tem bom gosto, usa o verde na cabeça para acentuar de vez seu olhar. É perfeita e tem uma visão longínqua, numa esperança que o amor e o sucesso venha sorrir sua vida.

É uma beleza tal a nativa que troveja perseguindo a chuva para lavar seu corpo que supondo ser perfeito como seu rosto de suspiros de amor.

Com certeza, um dia sua mão tocará o céu e trará a mais linda estrela para iluminar sua vida.
 

quarta-feira, 15 de abril de 2015

Cheiro do mar



Deitada em minha cama sinto o cheiro do mar, daí vem uma dor que dilacera meu coração e sinto-me esquecida pelo tempo, pois brincava com meu amor nas ondas do mar e agora nesse caderno da vida borra uma palavra que nunca será esquecida pelo tempo: o seu adeus e minhas lágrimas doídas.
Enquanto sentir o cheiro do mar, jamais irei lhe esquecer.

 

terça-feira, 14 de abril de 2015

A chave da felicidade


 
key in hand


A chave abrirá a porta da felicidade
 Apago a sede da minha curiosidade
No infinito céu vazio do meu sonho
Tive tanto medo de levar um tombo

As nuvens davam um aceno de mão
E uma estrela no céu clareou a visão
A chave de uma curiosa ilusão resiste 
A porta aberta o devaneio é sublime

Mando chuva molhar o chão rachado
Pego enfim uma carona com o vento
Tremendo de medo jogo a chave fora

Tive trabalho para abrir a tal porta
Por detrás dela havia minha família
Na areia ensinei-lhe segredos do mar 

segunda-feira, 13 de abril de 2015

Há momentos


 خدایا دوستت دارم

Há momentos de intensa calmaria que nosso pensamento voa, retrocedendo um tempo bom de criança, onde a maldade não existia e ficava, às vezes, brincando na relva no sítio do meu querido vovô.
Velhos tempos coloridos que não olvido jamais. Soltava bolinhas de sabão e quando elas estouravam, chorava. Mas algumas sumiam para os céus. Aí, a felicidade morava no meu coraçãozinho, pois na minha inocência pueril acreditava que, lá nos céus, Jesus colocava meu querer em cada uma.
Hoje, depois da corrida do tempo, apago da memória esses lindos momentos da minha infância brejeira para não sofrer.
Acordo do meu devaneio, a vida continua...