quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

" Amigos "

amigos
A vida é ingrata, meus "amigos", pois enquanto estamos na ativa somos os bons. Aqui no blog troca-se comentários e é uma melação disfarçada, salvo alguns( não estou generalizando ).Falo isso porque são sete "amigos"  já se retiraram da barra de seguidores, pois "pedi" um tempo. Não, muitos têm pressa de comentários, isso eu nunca fiz questão.
Não vou falar mais nada, que fiquem os bons, que saiam os interessados nos meus comentários compridos, é gostoso né? Todos vão ler.
A pressa é inimiga da perfeição. O que é um amigo? Aquele que está presente todos os dias dando até banho se preciso for e meu único amigo verdadeiro é meu marido que vela até meus sonhos. Alguém tem um marido assim?
Que me desculpem os bons, mas a verdade sempre foi meu lema, por isso a raiva e a inveja são adjetivos dos fracassados, eu sempre fui uma vitoriosa e isso incomoda muita gente, mas não toda gente. 
Tenho Deus comigo e nada me acontecerá, com certeza. 
Obrigada

 

quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

AVISO



Queridos amigos

Eu fechei os comentários por tempo indeterminado
Estou com problemas de saúde e pelo jeito
Vou ter que operar os dois pés
A dor é muito grande e preciso de repouso
Quando sarar voltarei aos comentários
Desculpem o transtorno
Obrigada


terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Beijos na boca



Beijo na boca é caminho mais curto para enlouquecer
Escorrega como um foguete para a loucura do prazer
É labareda que apaga e acende a cada toque de mãos
É a vida, como o capim que prolifera tal os corrimãos

Ó malvado tempo que desarrolhou minha sutil beleza
Murchou meus lábios enrugados absortos na saudade
Quebrei os espelhos para não ver os estragos da vida
Hoje, meu amor lê o jornal, vê mocinhas lindas, chora

Choro sua dor era tão lindo e declinou como o bambu
O sorriso amarelado por conta do cigarro e pelo tempo
Acabou a vida fogosa comigo,ora do tempo que passou

Chegamos no ápice da velhice e a separação foi doída
Sem dinheiro nos colocaram em asilos fétidos diferentes
Assim é a vida quem beijou lindeza, hoje vomita feiura


segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

O lugar onde morava



Dói até a alma quando recordo a mamãe chorando
Quis morar na capital, fugi numa noite sem estrelas
Com algumas economias peguei o trem e cheguei onde queria
Aluguei um quartinho e fui procurar um emprego, sem estudos.
Fui parar num bar perto da rodoviária, o dinheiro acabava rápido
Saí às ruas pra fazer programas para pagar o aluguel, não dava
Acabei no Bordéu da vida, sem escolhas, enojava de mim mesma.
Ah! Quantas saudades dos verdes campos, da pequenina casa,
Do fogão à lenha, o milho verde assado na brasa e cansada dessa vida que não era minha
Voltei arrependida pros braços dos meus pais que me acolheram com carinho
Minha cama limpinha, o trabalho na horta e a carroça que me levava à cidade
Onde vendia tudo ou trocava por alimentos e roupas
Encontrei meu antigo namorado, contei minha vida na capital
Ele me amava e nos casamos e hoje digo que a felicidade estava aqui
E fui jogar uns belos anos da minha juventude no lixo.