vida
Sou linda da cor
de café fraco, gosto de namorar para sentir o gosto dos beijos, quem sabe por
um homem me apaixonar.
Sou jovem bonita, mas
inconstante, pareço criança mimada que mamãe esqueceu de me dar limites. Não
tenho medo do perigo, namoro alguns rapazes ao mesmo tempo e me deslumbro com
tanto prazer.
Dizem que sou louquinha,
não acredito, sou sim uma mulher que queima, que arde de paixão. Insaciável,
quer prazer a toda hora se puder.
Não digo nada as minhas
amigas, sei que não irão acreditar, uma jovenzinha tão franzina e por dentro um
vulcão, iriam rir de mim.
Por onde passo os homens
tremem e escolho um ao meu bel prazer. sou as lavas que escorrem de um vulcão e
cai num rio grande, onde as águas borbulham o seu calor. Até quando vai ser
assim?. Perco os bailinhos com as colegas e, a noite deitada na cama, rolo de
um lado por outro, sou como vampiro que tem sede de sangue e eu tenho sede constante
de sexo. Desço as escadas do apartamento onde moro e antes dou um
"chego" gostoso no porteiro, ele abre o portão e já vejo uma fileira
de carros acendendo suas lanternas, subo num carro qualquer e vamos a um motel,
jogo-me na piscina dentro do quarto e em qualquer lugar apago um pouco meu
vulcão interior.
Isso
se da à noite inteira e, já cansada, mas nunca saciada volto pro apartamento,
banho-me e vou dormir. Rolo na cama até que o sono me abrace.
É
um terror de vida, mas essa semana vou ao médico, vou me curar, sair dessa vida
maldita.