quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

Minha Tereza


tereza

Tereza, minha linda Tereza
O que acomete tanta tristeza?
Não estou te amando como tu queres?
Digas, faço o que quiseres

Nada, meu amor, apenas ansiosa
Por que dessa ansiedade?
Tenho medo de ter filhos não tenho idade
Você está grávida, meu anjo?

Estou meu amor e tenho medo de morrer
Não irás morrer, iremos ao médico
Tudo legal disse o médico, está de quatro meses
Irei acompanhar sua gravidez

Tereza sabia que ia morrer e no parto, se foi
O médico pegou o  bebê e deu ao seu marido
Ficou uma linda menina sapeca
O pai chorava, a filha o consolava

quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

Amor impossível



amor impossível



Tu te foste para bem longe de mim
Todos os dias da minha vida, aqui estarei
Não sei se estou louca ou me engasguei
Com a falta dos teus aconchegos em mim

Entenda amor, eu morri, jamais voltarei
Arrumará um outro amor que a mereça
Amor, não sei viver sem ti contigo irei
Não faça isso amor que o diabo te caça

Oi querida, mas em forma de lua cá estarei
Se estiveres só cá virei namorar o teu olhar
De repente outro lindo amor eu encontrei

Neste dia não fui visitar meu homem lua
 Noutro irei dizer que um dia nos veremos
Uma triste lágrima dele caiu nos meu olhos

terça-feira, 17 de janeiro de 2017

Uma vida intensa





Joice foi a única sobrevivente de um acidente de carro na Baixada Santista. Seu pai perdeu o controle do carro numa curva e bateu forte na proteção e, por Deus não caiu naquela ribanceira. Os pais morreram.
Era a única filha do casal, machucou um pouco nada sério e sua tia, irmã de sua mãe foi buscá-la no hospital, ela já com cinco anos perguntava pelos pais e ninguém tinha coragem de falar.
Ela foi morar na casa da tia Ana, irmã da mãe e, de repente começou a agredir a menina, achando que ela era a culpada pela morte dos pais, pois ela insistiu muito, mas eles não queriam ir à praia naquele domingo.
Ana não podia ter filhos e isso era a sua maior raiva. Vestia a menina como uma princesa e nem seu marido João percebia nada. A garota não podia falar nada.
Um dia uma vizinha desconfiou de alguma coisa, entrou na casa de Ana e se escondeu. Ana começou a chamar a sobrinha que já tremendo foi ao seu encontro. Ana amarrava uns travesseiros na menina, e tapava com um pano grosso sua boca amarrava forte para ninguém ouvir seus gritos.
A vizinha ouviu uns gemidos e correu para o quarto e a garota estava apanhando da tia. Agarrou a tia, chamou os vizinhos, ligou pra polícia e Ana foi presa e naquele tempo a pena era alta, ela pegou 25 anos de prisão.
Seu marido não acreditava no ocorrido, pegou Joice no colo e disse: nunca mais você irá apanhar, abraçou e beijou a menina. Nesse dia ela dormiu na cama abraçadinha com o pai e numa semana ela já estava no seu quarto.
Seu pai João casou-se novamente só no civil com Sílvia, já com dois filhos uma boa mulher que cuidou muito bem de Joice.
Joice era muito inteligente já estava no fim do último ano de Economia, fez concurso de numa grande empresa, depois de cinco meses estava se casando com Eduardo.
Até hoje ninguém nunca mais se falou de Ana e Eduardo era um homem bom, estudado e já trabalhava.
Ainda bem que Joice teve um final, quantos já baixaram sepultura por ciúme de uma criança.
A igreja lotada. A porta se abriu, ela entrou de branco radiante com seu pai que perto do altar a entregou a Eduardo e disse: cuida bem da minha menina.