poesia africana
Negra, linda da pele sem medo do Sol
Tem na sua veia o sangue da virilidade
É feliz com o pouco que tem, só dança
Fazendo inveja as amigas no gingado
Êta marido bravo e muito ciumento
Nos bailes ela enlouquece os homens
Mas ela finge que nem os vê. Mas vê
O seu homem é um crioulo bem gordo
Pois ela faz a feijoada como ninguém
Não come, quer ficar sempre mui bela
Quando ele dorme ronca tal porco gordo
Ela se banha vendo seu corpo escultural
Ele grita: não vem dormi muié. Tô indo
Ao vê-la nua endoidece de paixão mortal