Acordei, estava
frio, o perfume da natureza entrava pelas frestas da janela do meu quarto,
agasalhei-me bem e saí. De repente parei, fechei os olhos e meditei a vida,
senti o cheiro do mato, estava envolvida pela natureza.
Ouvia o coaxar dos
sapos, o balanço das folhas das árvores era quase imperceptível, mas eram
muitos eucaliptos, percebi pois adoro seu cheiro. Abri os olhos, abracei um pé
de eucalipto, ouvi o barulho das águas da cascata descendo em quedas brancas
que mais parecia algodão doce. O som era estrondoso, dava medo, pingos d'águas
molhavam meu rosto. Que delícia! Senti o que Deus nos deu e o homem está
destruindo.
Andei mais um pouco,
ouvi o bater das asas dos passarinhos, mais parecia uma sinfonia a beira-mar e
bem atrás um beija-flor batendo suas asinhas em sofreguidão caído no chão,
peguei-o nas mãos, o acariciei, estava só com fome, comeu de miolos de pães que
sempre levava, saciado voou. Uma chuva miúda caía.
Que pena! Tive que voltar e como estou de férias aqui todos os dias
estarei ao alvorecer, nisso sinto o rosnar do meu cãozinho, peguei-o no colo e,
como uma fascinação o Sol desperta no horizonte e com seus raios luminosos
aquecendo toda a floresta
ESSA POSTAGEM É PARA A MINHA AMIGA DO CORAÇÃO: CIDÁLIA.
Se quiser postar no seu blog, fique a vontade.
Beijos