quarta-feira, 11 de outubro de 2017

Amor que não se esquece




Há amores que não se esquece. Meire era linda como as flores da primavera, adora pássaros e todos os tipos de animais. Pudera, morava numa linda fazenda e a única coisa que não gostava quando lhe chamava Meire sardenta.
Ela era linda, mas muito clara, não podia pegar muito sol que ficava toda vermelha parecia uma pimenta.
Um dia resolver comer goiabas sozinha, aquele dia estava nublado e, com certeza a chuva ia cair torrencialmente. Sozinha pegava goiabas nos pés e mesmo sem lavar as devora, nisso aparece um lindo jovem e disse: posso comer uma goiaba, ela respondeu: claro e quem é você? Sou Rodrigo, filho de José, dono da fazenda  ao lado a do seu pai.
Uma empatia muito grande aconteceu entre os dois e, depois de alguns meses estavam perdidamente apaixonados,
O pai de Rodrigo mandou-o estudar em São Paulo, ela chorou tanto. Depois ela ficou sabendo que o pai de Rodrigo não queria o namoro com aquela sardenta.
Não demorou muito tempo ela deu a luz a um menino a cara do pai, quando o pai de Rodrigo ficou sabendo foi até a casa da jovem mãe para conhecer o neto, que lhe foi negado por ela.
Ele destruiu o seu amor dela com Rodrigo, agora que amargue uma triste decepção. Ele foi proibido de entrar em sua casa.Ela muito chorou de saudade de um amor que nunca se esquece. E como chorou.
Seu pai a mandou para Belo Horizonte para ficar longe do avô.
Passado algum tempo os dois avós viram que o que fizeram foi tudo errado e que iriam juntar os dois para morar na fazenda, onde ela gostava muito.
Chegou o dia do encontro, os dois estavam lindos, ela de mãos dadas com seu filho de dois anos se encontraram embaixo da goiabeira, aí saiu um gostoso abraço e beijo. Pegou seu filho no colo e disse: um grande amor nunca se esquece.
Os dois se casaram e foram estudar na cidade e os avós ficavam babando o neto. Que bom que tudo deu certo na vida de todos.
Eu, a narradora tenho experiência de um amor que até hoje nunca se esquece e mora escondidinho dentro do meu coração, mas que nunca mais se viram.

segunda-feira, 9 de outubro de 2017

Os porquês da vida - miniconto




Às vezes me pego pensando sobre os porquês da vida e, por mais que me questiono, mais fico na indecisão: Por que a vida só vale por um momento e, outros porquês fico na oclusão: como começou a vida? Cada um tem suas explicações e eu cada dia fico sem respostas dos meus porquês.
Acordo com outros porquês: por que essa falta de amor entre os humanos? A discrepância social mundial, a fome, o desemprego, as brigas em geral e eu nos meus porquês aumentando: a morte, a falta de amor, a falta de fé no amanhã, o racismo, o pobre, o milionário. 
Enfim, e num ato de turbulência dos porquês vêm as guerras, a fome que trazem mortes, multiplicando todos os nossos porquês e nos da uma credibilidade muito grande: Deus existe para acabar com os nossos porquês e levar aos céus todos aqueles que souberam conviver com os seus porquês da vida.

domingo, 8 de outubro de 2017

A gota d'água caiu...




Tu foste embora
Tô louca de paixão por ti
Os dias são todos iguais
 Vejo nuvens escuras pela janela
Vais chover gotas grossas
Meu desânimo dói
De repente uma gota cai
No meu corpo quente
Houve explosão
Saí correndo na chuva
Encontrei contigo no caminho
Abraçaste-me na poça d'água
Nos beijamos muito
Desculpa amor te disse
Não consigo viver sem ti
Tu és o cobertor
Que apaga meu fogo
No meu corpo 
Que é só teu

sexta-feira, 6 de outubro de 2017

Minha menina



 
Minha linda doce menina
Enfeitada para o seu aniversário
Sinto que não está feliz
Gostaria de estar descalça brincando
Na rua de terra com amiguinhos
Subindo na jabuticabeira
Chupando doces jabuticabas
Cuspindo pra longe os caroços
Mas não pode ser pobre
É seu aniversário
Mais parece um boneca
De porcelana triste