sexta-feira, 28 de maio de 2010

Profissão professor




Há muito tempo perdeu-se num emaranhado do leis o orgulho de ser professor. Mal pago, mal visto, mal vestido, mal amado, caminha o professor a passos lentos.
Numa sala de aula hesita ao entrar, olhos fixos no relógio, mas...é o professor. Num dado momento:
"-E aí fessor, outra vez essa "p"... de lição?
Ele, cabisbaixo, tenta passar seu conteúdo e, sem sucesso, senta desanimado. De repente alguém grita:
"-Qual é fessor, pra que a gente precisa da escola? Não vamos ser nenhum dotor? Deixa eu ir ao banheiro. Vou dar um rolé".
Essa é a realidade da maioria das escolas de hoje. O desrespeito com o professor veio vertiginosamente do sentido vertical.
Não vejo expectativa de se resgatar essa profissão nos dias atuais, haja vista, que mudou-se toda uma geração e o professor ganhou outra alcunha: babá.
Vejo num futuro não muito distante o professor em sala de aula, em equidade com os alunos: boné de lado, trancinhas, chinelos de dedo, camisa regata, mini-saia, etc...discutindo:
"E aí fessor, hoje ganhei muito mais vendedo erva que o fessor o mês inteiro...(rindo)".
Onde está a profissão professor? E o salário digno, para que nós, ao menos, sejamos respeitados? A profissão professor ficou presa nos direitos das crianças e dos adolescentes. E os nossos direitos? Escoaram pelo ralo?
O Brasil, como a maioria dos países "emergentes", caiu num "abismo social" que considero irremediável.
Pobre povo brasileiro!

escrito em 1998.

sábado, 22 de maio de 2010

Um sopro de morte




Ninguém deve ter medo de morrer. É apenas uma passagem a que todos nós vai acontecer. É a única justiça, absolutamente perfeita, pois irão passar por esse túnel: ricos, pobres, brancos, negros e toda a massa humana e os seres vivos.
 Fica a indagação sobre a morte, quando não é abrupta e sim pacientes hospitalares, em caráter irreversível. O que passa na consciência dessas pessoas que mesmo em estado de coma, ainda que pouco, possa discernir o que está acontecendo? Pensa? Talvez.  Lembram-se do que fizeram no decorrer de suas existências? Feriram alguém com perversidade? Traíram a confiança de outrem? Ocultaram maldades e querem se redimir?  Mas como? Elas não conseguem se comunicar com ninguém. Pode ser que quisessem pedir perdão, beijarem seus filhos, seus pais e dizerem até breve.
 Portanto, façamos o melhor de nossas vidas, sem humilhar os mais fracos, ajudando sempre que possível os mais necessitados, tanto no campo material como espiritual, para que na hora da nossa morte, não fiquemos aflitos e tenhamos uma boa serenidade para chegarmos ao nosso fim.


quinta-feira, 20 de maio de 2010

Discrepância Social Brasileira





Vivemos num mundo de absoluta desigualdade social e, por infelicidade, está o Brasil nesse contexto vergonhoso.
Somos na sua maioria de mestiços, pobres, desempregados ou com funções subalternas vergonhosas,ganhando o insuficiente para nossas necessidade. Infelizmente temos a televisão e assistimos a podridão política,onde os mais despojados subjugam as nossas inteligências. Dão maus exemplos de corrupção.
Esses exemplos vão se alastrando à maioria muito pobre e sem nenhuma esperança de uma vida digna,caem nas drogas e violências: matando, roubando, envergonhando-nos, pois muitos são pobres, mas honestos.
Os ricos quase nunca são julgados culpados pelas falcatruas; trafegam em carros blindados, contratam seguranças e suas mansões são gradeadas, com medo da violência que eles mesmos patrocinaram.
Já os pobres, coitados, quando apanhados, muitas vezes, são açoitados por alguns maus policiais, que por muitas vezes os levam à morte.
Quando os pobres são julgados,quase sempre são culpados e, com certeza,se houvesse pena de morte no Brasil, todos seriam exterminados, dando lugar apenas a maioria rica e mesmo assim, nosso Brasil seria pequeno para eles e não tendo mais a quem trucidar, iriam exterminar-se mutuamente. Seria o fim do que poderia ser um bom exemplo de país.

sábado, 15 de maio de 2010

Ironia




Há pessoas que por ignorância e estupidez tratam seus subalternos com ironia.
Esquecem tais pessoas que isso só as fazem imbecis e ignorantes, só comparadas a sujeitos como Hitler, Mussolini ou Stálin... Ou seja,seres asquerosos que todos nós somos obrigados a estudar.
A vida profissional é como o subir de uma escada. Ela deve ser escalada gradativamente e, quem sabe, com muito estudo, dedicação e competência possamos chegar ao seu topo.
Porém, algumas pessoas, ao subir o segundo degrau, não por competência e sim por conveniência, querem empurrar com os pés os seus concorrentes, tornando-se malquistas e insuportáveis.
Pessoas desse nível vão bater de frente com pessoas inteligentes e honradas que, num piscar de olhos, irão encontrar-se no mesmo degrau. Só que umas subindo e outras descendo... E, aí, onde foram parar os seres insuportáveis no seu despojar? No vazio das suas ignorâncias