sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

O desentendimento no céu!


Houve um pequeno desentendimento no céu
O Sol se apaixonou por uma linda estrela
E nesse ímpeto começaram a namorar
Na imensidão do Universo sem fim

A Lua por sua vez ficou enciumada
Pois era apaixonada pelo Sol
Mas se o Sol chegasse perto da Lua
Era uma morte cruel, ela derreteria

A Lua chorava e apagava a claridade da noite
As estrelas irmãs estavam em preparativos
Para o belo enlace matrimonial e nos esqueceram
A nossa noite ficava mais escura e emudecia
As chorosas ondas do mar

Para os habitantes da Terra foi muito bom
As ondas do mar ficaram mais suaves
A noite os namorados viam as alegrias nos céus
E as quatro estações do ano voltaram
Na sutileza dos belos anos de outrora

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

E O TEMPO NÃO PARA



Tudo na vida tem um princípio, um meio e um fim
O tempo urge e a hora não espera e a vida é curta
Vamos traçar um caminho cheio de expectativas
Com a ajuda de quem mais nos ama: nossos pais

Quando se é criança eles fazem tudo por nós
Devagarinho vamos nos desgarrando deles
Temos que ter vontade própria para vencer na vida
Não é fácil, infelizmente temos que ser o melhor

Mas como ser o melhor? Se dedicando com afinco
Aos estudos, as idéias e as grandes proposituras
Não  se  vive só de sonhos fazemos que eles aconteçam
Sim, eles acontecerão se nós corrermos atrás do lucro

E quanto ao amor escolher seu parceiro(a) certo
Que se unem aos grandes ideais comuns
A vida passa rapidinho e sem percebermos
Já vivemos  nos restando boas ou más recordações

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

A rua deserta



Há! que saudades da minha rua há vinte anos
Vivia repleta de crianças a brincar
Era meu filho mais quatros garotos peraltas
Que viviam a brincar e a aprontar

Pulavam os muros para pegar goiabas
E eles vinham chão abaixo e corriam
Quebravam as vidraças dos vizinhos
E as mães destas pestinhas tinham que pagar

Quando chegava a hora do almoço dava um berro
Sabiam que era hora da bóia e dois sempre vinham
Aproveitar o almoço bem caprichado que fazia
E todos saboreavam correndo para irem brincar

Hoje eles cresceram cada um procurou seu rumo
Por muito anos ainda podia ver as marcas de tinta
Simulando um grande campo de futebol
Que o sol e a chuva apagaram

Hoje a rua está muito deserta sem eles
As casas são gradeadas e as crianças são meninas
Só saem com suas mães pois o perigo está perto
Pelas frestas da janela sonho em vê-los jogar.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

AMOR SINCERO!



É aquele que não tem barreiras banais
Nem a maior muralha irá derrubá-lo
Nem conselhos nem intrigas o matará
Somente dois corpos a se acalentarem

O abraço forte, o perfume um do outro
Arrebentam suas entranhas
Vem o beijo, o carinho, o calor corporal
E explode uma linda e gostosa paixão

Ninguém irá decepar esse grande amor
Nem miséria, nem desemprego
Pois unidos nesse amor vencerão
Todas as barreiras intransponíveis

Privilegiado é aquele que tem quem amar
Os seus olhos tem um brilho estrelado
E de mãos dadas com seu amor
Caminham entre as nuvens da felicidade

Dorli Silva Ramos