domingo, 10 de abril de 2011

Vejo o seu rosto




Por todos os lados que viro o meu olhar
Vejo você
Quando acordo no meio da noite
Vejo você
Quando paro o carro no semáforo
Vejo você
Quando chego ao meu trabalho
Vejo você
Quando estou nadando debaixo d'água
Vejo você
Quando estou lendo um livro
Vejo você
Quando estou passeando no shopping
Vejo você
Quando vou beijar outra mulher
Vejo você
Quando viajo para outra cidade
Vejo você
Quando estou no meu computador
Vejo você
Quando estou dançando num baile
Vejo você
Quando estou dormindo
Vejo você
Afinal quem é você?
Que com esse rosto lindo
Me atormenta?
Talvez tenha lhe amado
Em outras vidas

sábado, 9 de abril de 2011

Atrocidades humanas


As atrocidades humanas sempre houveram e haverão de acontecer
em ritmo acelerado e sendo divulgado em Rede Mundial de Televisão.
E os crimes quase sempre ficam impunes mais na riqueza do que na pobresa.
Isso faz com que as pessoas cometam mais e mais atrocidades.
Nunca pensei de viver tanto para ver a cor do sangue num massacre de crianças,
crianças inocentes, mães desesperadas e muitos talentos perdidos, quanta maldade humana.
Quando era pequena, morando numa cidadezinha, quase nada sabia, não tínhamos televisão.
Já quando mocinha e estudei Hitler, Stalin e Mussolini  fiquei enojada com tanta crueldade.
Mas o tempo passou procurei viver minha vida com muita honestidade e fui vitoriosa.
Na minha modesta opinião de quem já viu quase tudo é o avanço da LIBERDADE.
Hoje, ninguém consegue mais controlar os seus filhos e eles acham que estão com a "bola toda".
E, ai dos  pais, em sua maioria, se forem contra eles, chegam até apanhar dos mesmos.
Meus Deus, eu queria morrer antes que o Senhor colocasse um fim nesse Mundo cruel.



Por você, sua bandida virei um espectro


No meu viver aí na Terra, sua bandida
Você foi a única mulher que amei na vida
Namoramos muito tempo com muita paixão
E numa noite estrelada  sem explicações
Me disse adeus

Há! fiquei sabendo o triste motivo, bandida
Era pobre e não podia lhe dar riqueza
E no mesmo lugar estrelado onde me disse
Adeus, suicidei-me

Meu espectro bateu no céu e Deus
Não me recebeu, pois não era a minha hora
Bati então no inferno e Lúcifer não me recebeu
Aqui não é seu lugar, pois seu único pecado
Foi amar aquela mulher bandida

E não tendo para onde ir fico vagando
Na sua casa para lhe fazer infeliz
E lhe digo, o tempo todo que for um espectro
Você não será uma mulher feliz

quarta-feira, 6 de abril de 2011

A vida é como um trem em movimento


Nossa vida é como um trem em movimento
Entramos nele quando somos bebês
Ao chegarmos à primeira estação
Já somos lindos jovens rebeldes

No caminho até a segunda estação
Muitas mudanças nos acontecem
Conhecemos o amor e as desilusões
Mas temos que continuar até chegarmos
A terceira estação

Nessa estação já estamos mais maduros
Trabalhando muito conseguimos nos casar
Com uma bela mulher ao nossos olhos
E os filhos vão nascendo

Com esses fedelhos temos que chegar
Até a quarta estação e, já crescidos
Nos abandonam na última estação
Que solidão!

É o fim da linha o trem está velho
Não consegue mais o seu movimento
Pra chegar novamente
A primeira estação