terça-feira, 12 de julho de 2011

A revolta dos animais


Os animais de todas as florestas do mundo
Já cansados de tanta destruição nos seus habitat
Resolveram fazer visita e conversar com o chefe
E, foram chamar os leões para darem uma decisão:

Vamos invadir todos os espaços dos humanos
Foi o dia que os  todos os engravatadinhos tremeram
Ao virem aquela multidão de animais nas cidades
Os batalhões foram chamados e o tiroteio começou

 Tentaram com força puxar o gatilho nada acontecia
Nenhuma bala saía e foram cercados por animais
Com muito medo, os humanos começaram a chorar
Veio o leão chefe e, com sua garra afiada disse:

Vamos trocar de lugar, nós ficaremos nas cidades
E todos vocês irão viver nos nossos lugares
Como castigo, deverão reconstruir nossas florestas
Partiram os humanos rumo a um árduo trabalho

Os animais viveram nas cidades durante dez anos
Nada foi mudado, tudo correu normalmente
Após dez anos, com as florestas reconstruídas
As águas dos rios e das cachoeiras limpidas
Trocaram finalmente os seus lugares

Chegando às florestas as árvores sorriam
Os pássaros voavam com muitas alegrias
Os  peixes nadavam em águas correntes límpidas
E todos os animais festejavam o grande feito

E os homens viram que ao chegar em suas casas
Nada foi mudado, cada coisa no seu lugar
Então, envergonhados de suas desumanidades
Resolveram, com a lição, ser pessoas de bem



domingo, 10 de julho de 2011

Eu queria ser um beija-flor...


Eu queria ser um lindo beija-flor encantado
Pra poder levar minha amada para as estrelas
Conhecer todas as belezas do universo
Pegar carona num rápido cometa branco
Pra chegar num lindo jardim de fadas

O universo das fadas seria um belo castelo
Ao seu redor um imenso e colorido jardim
Ali entre os galhos d'uma roseira faria ninho
E lindos filhotes nasceriam deste amor

Cada filhote que nascesse daria a uma fada
Assim o jardim encantado  seria enfeitado
De belas fadas e lindos beija-flores
Nossos alimentos: o néctar das flores

À tarde tomaríamos banhos nas cachoeiras
Voaríamos e a bater nossas sutis asas
Os chuviscos se transformariam em chuva
À cair na terra firme de chão rachado

Os habitantes da terra firme nos agradeceriam
Naquele chão rachado nasceriam bons alimentos
E com felicidade, na terra brotariam flores
O encanto acabaria, nossa chegada à terra
Seríamos presenteados com um jardim
De flores de todas as cores e singelas belezas

sábado, 9 de julho de 2011

MMDC e a Revolução Constitucionalista de 9 de julho de 1932


Homenagem aos quatros estudantes mortos em 23 de maio de 1932, os quais queriam uma Constituição mais justa à todos os brasileiros.

M uita garra e determinação desses jovens destemidos
A vançaram contra um regime ditatorial onipotente
R umaram, sem medo os corajosos contra a opressão
T endo que enfrentar o grande ditador do poder
I nfelizmente seus sangues foram derramados
N aquele instante, já mortos, os paulistanos
S e uniram contra o poder de Getúlio Vargas

M ilhares de mortos na revolução de 9 de julho de 32
I númeras famílias perderam seus entes queridos
R ealmente é uma triste história que temos que passar
A os nossos filhos e alunos o que foi essa podridão
G etúlio precisou ver sangue pra fazer uma Constituição
A inda bem que com ela melhorou a vida dos brasileiros
I ncluindo nela todas as esperanças dos que morreram
A favor de toda a população brasileira sofrida

D evemos agradecer a coragem  desses estudantes
R umando todos os que puderem ao belo Obelisco
A pensar e agradecer o espírito de luta dessa juventude
U nida, num mesmo ideal que era modificar o que sufocava
Z unindo em seus ouvidos a vontade de gritar: Não tememos
I rradiando uma vontade de modificar o que estava errado
O lhando para os direitos de liberdade dos brasileiros

C idade de São Paulo tem o privilégio de guardar as cinzas
A bençoadas desses heróis num belo Obelisco, no Ibirapuera
M ortos por um único ideal: a vontade de todos os brasileiros
A uma Constituição que não privilejaria somente os coronéis
R enegaram as suas próprias vidas à favor de milhões de humanos
G etúlio Vargas teve um drágico fim e um turbilhão de pensamentos
O lhando para si próprio e não tendo caminhos à seguir: " suicidou-se "



sexta-feira, 8 de julho de 2011

Devolva-me


Devolva-me o pedaço do meu coração
Que tu levaste-me quando te disse adeus
Arrependi, mas tu já não me quiseste mais
Por orgulho, talvez, não sei bem o por quê

Não há um dia sequer que eu não me lembre de ti
Tu partiste, sabe Deus onde te escondeste
Eu preciso juntar os dois pedaços do meu coração
Para quem sabe tentar esquecer que um dia te amei

Amei não, ainda te amo e isto sufoca meu peito
Arrebento-me de saudades dos teus quentes beijos
Tua voz envolvia-me, ainda a ouço todos os dias
Hoje, vivo a vida por viver, não amei mais ninguém

Já estou cansada de te procurar por esse mundo
Meu amor, devolva-me o pedaço do meu coração 
Se tu já fostes para o plano, o espiritual
Então me perdoe, meu outro pedaço irá encontrá-lo