sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Última fase da vida!!


Chegar à terceira idade, sabendo que sua vida foi bem vivida, cheia de glamour, bons trabalhos, bons amigos é um presente de Deus. Ele me presenteou com uma vida  cheia de inteligência para poder discernir o que seria bom ou ruim para mim. Eu só tenho que agradecer a Deus essa vida recheada de amor e bons amigos.
Aos cinco anos me deram de presente e, nessa nova família ganhei o melhor presente da minha vida até hoje: um amor incondicional do meu pai Martim, que sua vida inteira foi viver por mim. Sua morte foi a maior perda que tive até hoje, mas não haverá de levar muito tempo para que eu possa estar com ele, onde ele estiver. Foi minha base para que eu pudesse ser sempre uma pessoa com bom astral, feliz e sempre alegre e o principal: dignidade.
Desde de pequena, muito esperta, sempre fui a primeira aluna da classe até o fim dos meus estudos. Nunca houve um concurso em que eu não passasse, sempre me dediquei muito ao trabalho e a curtir os belos momentos que tive e ainda tenho na minha vida. Realmente, eu sou uma pessoa de muita sorte, sorte de ter vocês meus leitores no meu bloguinho.
Agora que resolvi parar de trabalhar, terei mais tempo para escrever minhas reminiscências. Todas as poesias que falam de amor, tem um pedacinho da minha vida e tudo que escrevo sempre vem de um pouquinho de cada pessoa que encontrei durante os  meus sessenta e quatro anos e os contos eu crio.
Tenho uma sensibilidade muito grande, pavio curto, mas gosto de dividir ( isso eu herdei da minha mãe), que Deus a tenha.
Fazendo um retrospecto da minha vida falo com convicção: saber viver é uma arte que não tem preço e, agora nessa minha nova fase de vida quero descansar, ler muito e continuar escrevendo até quando Deus quiser.
Portanto, meus leitores de todas as idades: vamos fazer valer a pena o nosso viver, pois a vida nos é dada por Deus e traçada por nós mesmos e Lua Singular é uma mulher feliz.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Uma mulher especial( Ana Ezequiel)


Mulher especial é aquela que faz a diferença
Suas atitudes de amor e bondade é contagiante
Tem um tom de voz suave que amacia corações
É educada, eficiente, corajosa e pretensiosa

Sua pretensão é fazer circular a concórdia
Sua beleza da alma a faz querida por todos
É equilibrada nas decisões de sua vida
Da bons exemplos de uma pessoa dígna

Mulher especial não tem rosto agressivo
É delicada no seu falar, no viver, no amar
É sensível a flores, ao homem e aos animais
Sua vestimenta é alegre, seu sorriso aperolado

Mulher especial é uma dádiva de Deus
Veio ao mundo para nos trazer a paz
É uma árvore que certamente da bons frutos
A nascerem milhões de mulheres especiais

domingo, 16 de outubro de 2011

O engraxate


Plínio era um garoto negro de uma família de dez irmãos. Ele tinha um sonho: ser violeiro, mas antes de conquistar esse sonho trabalhava como engraxate de uma pequena cidade do interior para ajudar a família a criar seus irmãos menores. Era um garoto de bom coração e, para ele não custava nada ajudar.
Sua mãe era uma mulher muito preocupada com a educação de seus filhos, portanto ao amanhecer Plínio pegava sua caixa de engraxar e saía as ruas para fazer seu honesto serviço até as onze horas. Voltava, tomava um gostoso banho, almoçava o pouco que tinha e ia a uma pequenina escola.
Por coincidência sua professora era música e o ajudou a tirar algumas notas num violão velho que havia na escola, isso acontecia todos os dias, pois a professora gostava muito daquele pobre menino talentoso e, assim a vida continuava...
Seu pai era um homem pobre, mas honesto e justo. Dava-lhe uma porcentagem do seu trabalho para ele fazer o que quisesse. Ele queria um violão e guardava tostão por tostão até juntar um montão de tostões. Ele ia comprar seu violão, pois já tocava muito bem, quando seu pai veio a falecer. Lá foi o sonho do violão.Ele já estava com dezessete anos e tomou a frente no serviço da roça para ganhar mais, pois sua mãe tinha que cuidar dos outros irmãos e, nos finais de semana engraxava, quando de repente apareceu sua ex- professora com um grande presente: era o seu violão: novinho, novinho e, Plínio chorou, chorou de emoção, ela foi tão forte que até criou uma pequena poesia para sua ex- professora:
Professora querida
Você sempre morou no meu coração
Me deste hoje uma boa razão pra viver
Sempre que cantar vou me lembrar
Da suavidade das suas mãos
Juntos as minhas
A tocar o violão
Plínio continuou sua vida a trabalhar na roça, aos sábados e domingos engraxava e cantava simultaneamente, eis que de repente aparece um olheiro e disse a Plínio: Você será o violeiro na minha fazenda de café. Pegue sua família e leve-a para a fazenda, nada faltará aos seus familiares.
É claro que Plinio não só tocava violão como se tornou o administrador do rico fazendeiro, ensinou todos os seus irmãos a tocar violão e, quando o pôr do sol estava chegando era aquela festa de violeiros na sacada da casa do fazendeiro.
Portanto meus amigos, é apenas um conto, mas como seria bom se os pequeninos pudessem ter um trabalho honesto, como a lei não permite, viram crianças drogadas, fazem pequenos furtos, depois vem o tráfico e um triste final : cadeia ou morte.

Medo

Eu enlouqueceria até morrer
Passaria minha vida inteira a sua procura
Se não houvesse possibilidade do encontro
Morreria de saudades dela

E se fosse você?


A mãe sentiria a mesma dor da outra
Sofreria com a mesma aflição
A triste separação

E se fosse deficiente?


Iria procurá-lo em todos os lugares
Sentiria a mesma dor das pobres mães
Um filho pode ser deficiente
Mas nasceu de uma mãe

E quando envelhecer?


Todos os asilos do mundo a procuraria
Com sua idade, talvez se esqueceu
O caminho da nossa casa
Eu a encontraria

E se fosse você milionário?


A mídia toda iria lhe procurar
Você sumiu por que não tinha amor
Deu toda a sua fortuna aos pobres
Eles lhe encontrariam