sábado, 15 de setembro de 2012

Chuva de diamantes!




Uma chuva de diamantes assolou minha vida
Estava em meio as belas flores, fiquei abalado
Não sabia se sorria joia ou se chorava a chuva
O brilho dela era tão intenso, doía a vista turva

Corri no meio das flores atropelando-as sem dó
 Cada brilhante que pegava, transformava em pó
Queria apenas uma brilhante e branca pedrinha
Para presentear meu amor e deixá-la atordoada

O seu brilhar de diamante a deixará enlouquecida
Mas não consegui pegar nenhuma pequena pedra
Mas, amigo conseguiu e a entregou ao meu amor

Doeu, sabe? Sem você jamais sentirei seu calor
Trocou-me por um outro que a joia lhe entregou
Esqueceu menina que joia se perde, ficará só dor



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sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Vida tranquila





Meu Deus! Como é bom ter olhos para ver as belezas naturais...
Quanto tempo ainda terei para ver o pôr do sol irradiando luzes coloridas?
Acordar cedinho para a labuta, olhar pela janela e vê-lo no seu alvorecer?
Agradecer ao Senhor por ter saúde para trabalhar a terra para criar minha prole?
Ordenhar a vaca, tratar os cachorros e éguas e caminhar para o pequeno cafezal?
As dez horas, lavar as mãos no riacho, tirar o chapéu, olhar pro céu à agradecer?
Agradecer ter mãos perfeitas, abrir o caldeirão, comer boia fria e a Deus confiar?
Deitar na relva cheirosa para descansar, sorrir a vida calma na minha linda rocinha?
Levantar, continuar meu trabalho e as três horas ver meu amor chegar e me beijar?
Trazendo nas mãos um gostoso bolo de fubá feito com gordura e um bule de café?
À tarde, findo o trabalho pegar o caminho de casa, olhar a perfeição da natureza?
Chegar em casa cansado, tomar um banho na tina, cantarolando de satisfação?
Sentar à mesa, toalha branquinha, mulher cheirosa, filhos sorridentes no meu lar?
Sentar na varanda conversar sobre o dia, sorrir para os filhos, olhar pra mulher com paixão?
À noite, crianças dormindo, abraçar minha mulher, chamando de meu amor?
Satisfazer nossos desejos, beijar sua boca, acariciar o seu corpo e depois dormir?
Oh! Senhor: não deixe que eu morra antes que eu veja o alvorecer e o pôr do sol
Dorli Silva

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Homenagem



Hoje eu quero fazer uma homenagem a todos os meus seguidores anônimos que estão comigo desde 27/04/2010 e, 99% são fiéis até hoje. São pessoas do Brasil e de muitos outros países.

Tomaram banho no Mar por excelência, nadando nas suas borbulhas, colheram comigo as Flores do campo, sensibilizaram com Um amor quando é verdadeiro nada o destrói, choraram a minha perda do Meu pai, meu amigo, minha saudade, mergulharam na ficção do Beija-flor, acreditaram num Mundo Maravilhoso, gostaram da simplicidade da Poesia de amor, responderam mentalmente a minha pergunta; Você tem um amigo de verdade? Vou testá-lo, se enebriaram com Paixão e amor, viram que As coisa belas da vida que são momentos gostosos, assustaram onde oculto minhas emoções nas Partes do meu cérebro, sentiram a dor e o sofrimento do O meu sertão, ficaram com medo dos Murmúrios da Floresta, se animaram porque O sol só nasce pra quem tem perseverança, poetizaram mentalmente com Poesia, por quê?, puderam sentir o que é viver Terceira idade, idade feliz? Ficaram com dó quando leram Não se arraste pela mulher que o abandonou, viram que houve o Desentendimento no céu, deram bem feito para a Bonequinha de pano e ficaram sabendo dos Beijos que apaixonam as mulheres e quando um homem diz: Fico louco só em pensar...e o mais gostoso Lembranças de um grande amor e você mulher amiga que a chamei de Mulher Maravilhosa  e que tudo na vida tem...O recomeço e meu amor pela Rosa Vermelha.
São muitas poesias que meus visitantes seguidores não esquecem e estão sempre a reler e para finalizar com uma poesia que gostei muito, A vida é como um trem em movimento.
Essas poesias só leram os meus visitantes anônimos, aliás muitos visitantes.
A todos vocês meu Muito Obrigada e, não se esqueçam de mim, pois para cada sentimento bom ou uma dor tem uma poesia para acalmar nossos corações.

OBRIGADA A TODOS PELAS VISITAS

Uma luz no meio do caminho





Era 1947...
Nasce uma menina predestinada a ser feliz...e, o tempo passou, já crescida foi a busca por vários caminhos, a tal felicidade, até que no meio do caminho encontrou uma luz brilhante que ofuscava seus olhos, então, ela perguntou: Bela jovem, encontrou algum caminho para ser feliz? Ela respondeu: Eu passei por vários caminhos, uns cheios de espinhos, outros cheios de flores suáveis e perfumadas, até conversei com elas...vi muitos animais que me cumprimentavam com alegria... vi as ondas do mar jogar seu chuvisco em meu rosto, vi o cheiro da mata, da terra, vi os riachos sorrindo, bebi da água cristalina das nascentes, nadei nos rios e conversava com os peixes.
Olhava para o céu escuro que prenunciava chuva que não demorava muito a jorrar, brincava e sentia a forte chuva molhar meu corpo e acalmar minha alma e continuava a caminhar até que minha roupa secou no corpo, pois o sol me sorria. Nem um resfriado.
Procurei um outro caminho cheio de carros, pessoas apressadas passando por mim sem dizer nada, fiquei triste pois estava costumada a ter muitos amiguinhos. Mas com o tempo vi que as pessoas eram apressadas, mas tinham um coração cheio de amor e aí foi o tempo mais feliz da minha vida.
O mundo da muitas voltas e aquela menina voltou no mesmo lugar, onde conversava com as flores, brincava nas calçadas, com as galinhas, corria descalça nas ruas e, no lugar das flores encontrou tristes  canaviais, pessoas atropelando-se umas as outras para chegarem primeiro em lugar algum, tudo ficou frio, os amigos se tornaram gananciosos e perdeu-se na vida a palavra companheirismo.
Então, resolvi fazer um passeio a pé, um pouco mais devagar, por uma estrada de chão batido, quando apareceu novamente a mesma luz brilhante que perguntou: por tantos caminhos andados em qual você encontrou a felicidade? Felicidade, respondi, essa palavra inexiste no meu dicionário, o que encontrei foi muita labuta e alguns momentos felizes.
Hoje, penso e repenso: por quê o homem é tão mau?

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Um beijo de adeus




Um beijinho rolou na despedida
Vou mudar para o Brasil disse Pietro
Não posso levar-te comigo
Minha doce amada Fernanda

Dos teus olhos rolou uma lágrima azul
Pietro bebeu com sede tua lágrima
Lágrima que penetrou no teu coração
À umedecer teu sangue quente

Partiu e, enxugando tuas lágrimas
com uma mãozinha e com a outra abanou
um triste adeus a Fernanda, a soluços, sumiu
Dois coraçõezinhos partidos e separados

Pietro cresceu, voltou a tua terra natal
Perto daquela lagoa viu Fernanda debruçada
Um toque de mão no ombro: voltei meu amor
Para levar-te à viver comigo no Brasil