sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

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Não sou nenhuma poetisa
Mas gosto de escrever a vida
Deliro em algumas poesias
Mas, contos? Rabisco alguns
Mas gosto de escrever reflexão e ficção
Foi aí que me aventurei a escrever contos
Esse é de simples leitura, qualquer criança o lê
Se gostarem leem e
Deixem um comentário
eu
vou ficar 
muito feliz
e irei agradecê-los em seus blogs
Obrigada

* * * * *


Dorli Ramos
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Dorli Ramos ( Contos )


quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Dormindo no céu





Procurando um lugar sossegado e um bom astral para descansar meu corpo cansado da labuta diária, resolvi pedir a uma estrela que me levasse até o céu para pernoitar. Pelo  menos, uma vez, queria conseguir encher meu coração de paz, amor, emoções e todos os adjetivos para que eu pudesse comungar com minha família, que estava se deteriorando por falta de diálogo, de discernimento e amor; uma solução de favorecimento a essência do amor familiar.
A brilhante estrela, com seus raios de arco-íris guiou-me até uma nuvem sonolenta e, ali me acomodei.Não conseguia dormir tamanha era a beleza dos habitantes do céu: A lua girava sonolenta, as estrelas trocavam uma com as outras, as suas luminosidades e uma brisa gelada veio acariciar meu rosto, desejando-me boa noite.
Vi bilhões de estrelas coloridas que faziam seu bailado como a dança do cisne, ofuscando umas as outras com seus brilhos reluzentes. Era o espetáculo de um céu todo iluminado, onde só eu, ser vivente, pude presenciar.
Tudo estava indo tão bem, quando uma chuva começou a cair, eu não tinha asas e, mesmo se tivesse não teria como me abrigar das grossas gotas d'águas. A nuvem que me abrigou, assim como as outras escureciam e sem dó e nem piedade jogavam suas águas que caíram no sertão... Sabendo por uma estrela que o sertão brasileiro fora o privilegiado, chorei. Pois era ali que morava.
Quis voltar para casa, a saudade da família doía meu peito e queria ver a chuva cair no meu rincão. Então, a estrela bondosa levou-me para casa, deixou-me sorrateiramente na relva molhada perto das plantações, agradeci a estrela e, chorei.
Chorei ao ver o meu chão encharcado, o milharal sorrindo, meu regato cheio e as mananciais jorrando água cristalina. Bebi dela. Olhei para o céu a estrela sorria minha felicidade.
Adentrei minha palhoça, todos vieram me abraçar, levaram-me até o quintal, as galinhas cacarejavam, os porcos roncavam, os gatos miavam, os pássaros nos seus gorjeios. Então, perguntei: onde está o cavalo? Vinha vindo a minha direção, todo feliz relinchando de felicidade. Passei a mão na sua crina e perguntei: Por que toda essa festa? Minha mulher me abraçou e com os olhos lacrimejando, mas de felicidade, contou-me que eu estava em coma profundo havia três dias. Todos os meus filhos me abraçaram e, naquele lugar, à noite a estrela me olhava e mandava chuva. 
Então, corri para dentro da palhoça para comer   milho  verde assado, na brasa do fogão a lenha.


Dorli Ramos ( Conto )

Prenúncio de chuva




Hoje não houve o crepúsculo do entardecer
Nuvens escuras prenunciam chuva
Aves desesperadas à procura de abrigo
Eu aqui sentada, jorrando lágrimas de amor

Um vento gelado soprava meu rosto
Uma chuvinha fina molhava meu corpo
A relva sorria a chuva, mas chorava minha dor
Meu corpo gelado olhava o cenário obscuro

A chuva caía mansa e meu coração em sofreguidão
Cansada, suada de tantos sofrimentos inúteis
Foi nesse lugar que marcamos nosso encontro 
Mas ele nunca virá aqui, só eu sei o motivo

Vesti-me de branco e do céu desceu um anjo
Era ele, o meu amor que estava n'outro plano
Segurou em minha mão e voamos ao infinito
A relva ficou com ciúmes, mas saúda nosso amor

* * * * *

Minha participação
Em Contos e Prosas
Dorli Ramos ( Contos )


terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Sufoco de paixões




Visto-me de vermelho, a cor da paixão
Fico à espera do meu amor pra brindar
Brindar nosso imenso sufoco de paixões
Coração palpita, pernas a tremular

Combinei um par de asas vermelho
O tempo está propício para o amor
Nuvens escurecendo, vento a assobiar
Meus cabelos desalinhados pela ventania

Meu amor chega, me beija, pega sua taça
Do vinho bebemos o beijo e a paixão a saciar
Nada para em pé, adentramos ao quarto
Nesse, concretizamos a paixão que me delira

Somos dois desvairados de paixões ardentes
Depois do amor, a calma que envolve a alma
Duas pessoas que se amam de forma doida
Se um dia a paixão acabar, que será do amor?

* * * * * 


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do Vendedor de Ilusão
Dorli Ramos ( Conto )