Quem diz que o tempo apaga o amor
É aquele que nunca sentiu prazer em viver
Belos abraços, beijos, sonhos e correria
Para viajar ou cuidar da saúde
Nosso amor nem a morte destruirá
Parabéns para nós dois
Dorli Silva e Antonio Carlos
NOSSO POEMA
Não consigo chegar perto
Das chorosas ondas nos seus vaivéns
Quero desnudá-las
A lua enciumada, me detém
As nuvens choram comigo
Lágrimas caem das nascentes
Da linda mata natural
Quero encontrar meu amor
Que, com suas fúrias o engoliu
Ó mar, devolva-me
Do contrário me jogarei no mar
À encontrar quem amo tanto
Está anoitecendo
O vento me congela na praia
A lua arrependida escurece
As ondas do mar acalmam
E num galho das matas
Olho o mar sereno e vejo
É ele, agarrado ao galho à deriva
Clamando por meu amor
Aproveitei o sono das ondas
Joguei-me no mar sereno
Beijei-o suavemente
Carreguei-o até à praia
Quase desfalecido
No alvorecer
As ondas arrependidas
Nos brindaram
Brincando conosco
Balançando-nos nas suas ondas
À sentir a delícia
Dos seus vaivéns
Dorli Silva
Dorli Silva