quarta-feira, 26 de março de 2014

O que é um amigo do peito? ( Reedição )





 Meu amigo do peito, eu lhe gosto mais do que a mim mesma, muitas vezes eu ralho com você, daí você me ignora, usa de palavras "entre linhas", eu entendo sua raiva, mas eu não ligo, porque você  para mim é mais do que um irmão.
 Besteiras todos fazem na vida, mas isso não é motivo de me tratar com ironia, por que esse sentimento tanto machuca meu coração como o seu. Pra que existe o perdão? Se por ventura eu o magoei, me perdoa, mas tire do seu dicionario essa terrível palavra ironia, me xingue, chacoalhe  meus neurônios , assim eu vou me sentir melhor.
 Amigo do peito é para qualquer hora: na dor, no sofrimento, nas horas difíceis. Tem dia que você fica tão distante de mim, não consegue me perdoar e, isso vai deteriorando seu coração, endurecendo em partículas semi-nuas de raiva e, esse sentimento o envelhece antes do tempo.
 Não deixe franzir sua testa fora de hora, pois você é jovem e essas marcas nunca mais desaparecerão e todos saberão da dureza do seu coração.
 Não quero que você fique só, pois você já está gravado no meu coração. Mas, um dia eu terei que ir embora, sairei de perto de você, não terá mais ninguém para desabafar. O que será de você? A sua companheira: a solidão.
 Amigos, amigas, vamos nos tolerar mutuamente, pois a solidão é a pior miséria.



terça-feira, 25 de março de 2014

Palavras jogadas ao vento




 Palavras inescrupulosas jogadas ao vento vão disseminando no ar e com a chuva poluída com gotas grossas de desonestidade, matando um sentimento lindo de solidariedade para se transformar e formar pessoas perversas no tratamento com seus irmãos.
 Um furacão de asneiras sai da boca de pessoas que entram na faculdade da maldade, escola essa que não tem vestibular e quanto mais cruel é o aluno, mais eficazes são suas notas, dialogando com professores formados nessa mesma faculdade.
 Assim está se tornando o mundo, um querendo matar o outro para rouba-lhe sua casa, sua mulher e fazer dos filhos dessa infeliz, alunos que ganharão prêmios por seus sacarmos diabólicos, tornando no final de quatro anos exímios profissionais do crime.  Crime este que não leva seus subordinados a morte e sim a uma vida de desamores e tristezas, tamanha são as impiedades recebidas pela iniquidade e selvageria de pessoas que jogam essas palavras ao vento.
 Mas como tudo na vida passa, tais pessoas receberão de volta como troféu, as mesmas palavras proferidas a muitos subordinados que choraram a vida. 
 Uma brisa ácida haverá de passar onde cada um irá engolir sua truculência e sentir seu corpo queimar como prêmio pelas suas ignorâncias.
 Portanto, tomem cuidado com as palavras jogadas ao vento, pois elas irão retornar muito impiedosas e doídas e, para o resto de suas vidas a dor da carne e da alma farão morada.


( Vou rodar mais de 300km, volto à tardezinha)

segunda-feira, 24 de março de 2014

O que eu vejo no olhar do meu amor





Cristovam, meu filho


(Blog parado)

Lua Singular

domingo, 23 de março de 2014

Feitiço de amor




Ah! minha loucura!
Desta vez tu não escapas
Da minha armadura
Vou enfeitiçar-te por etapas

Tu zombaste de mim
Por teu porte conquistador
Só querias ficar no botequim
 Zombando do meu amor

Na mata fiz um único feitiço
Alva vela acesa na escuridão
Caíste nas veias do meu coração
Apertado com pouco espaço

N'outro dia passei por ti
Quis conversar muito comigo
Esnobei, disse só domingo
 Valeu o feitiço, morreria sem ti


Lágrimas presas



São milhares de lágrimas que não debulhei
Condensadas estão em meus neurônios
Numa sinfonia de saudades onde abafei
Num dedilhar de notas em desperdícios

O emaranhado de nervos as condensou
Em milhares de belas gotas que sorriam
Multicoloridas, pois o sol nelas batiam
E que no meu olhar seco nunca chorou

Os meus olhos secaram sem o seu amor
E os seus gotejam muitas lágrimas de dor
Somos dois infelizes num triste lampejo
A se juntarem num clarão em desarranjo

 Dê-me um pouco de lágrimas sofridas
Para umedecer os meus olhos ora secos
Chore os meus olhos à virarem lágrimas
Pra quem sabe voltar os amores coloridos