quarta-feira, 2 de abril de 2014

...Haicais...









Que o dia de hoje seja melhor
do que o de ontem
é o que deseja


terça-feira, 1 de abril de 2014

Não quero sonhar, quero ter-te...



Não quero sonhar, quero ter-te
Entrelaçado em meus abraços
Eu me perdendo em mil delírios

Ver teu corpo másculo e sedutor
Da tua boca roubar-te um beijo
Acarinhar-me no teu lindo peito

Respirar teu cheiro que me embriaga
Acariciar teu rosto na maciez da cama
Beber da tua alma em todo teu corpo

 Eu quero acordar desse meu sonho
Vou procurar-te em sinuosos lugares
 Na bela praia, sentir o teu carinho

Acordei em prantos deitada na relva
Segui o meu destino entrei na selva
Chorei o pranto doído da triste solidão


segunda-feira, 31 de março de 2014

Meus sonhos...




Sonho um grande amor amigo
Que saiba me levar consigo
Numa incessante vida de ilusão
Com imensa alegria e satisfação

Sonho com seus suáveis carinhos
Com fortes paixões eloquentes
Que os dias não sejam monótonos
 Como vidas cortadas em desatinos

Sonho uma noite de amor no mar
Onde as ondas vêm nos arrastar
E um beijo suave no meio das flores

Sonho viver consigo uma longa vida
Quero ter filhos de olhos azulados
Serenos como a nossa doce caminhada 


domingo, 30 de março de 2014

O lindo trinado do Uirapuru



 Morava perto d'uma floresta e todos os dias acordava com lindo trinado do Uirapuru, todos os pássaros se calavam para ouvir a sua majestade cantar. Seu canto mavioso me deixava feliz.
 Sou uma jovem bonita, mas sem os trejeitos das moças da cidade; e ao ouvir o seu canto corria floresta adentro para ouvir.
 Todos os pássaros emudeciam para ouvir o seu maravilhoso trinado, que se repetia por várias vezes à encantar os outros pássaros e quem por ali passava e nessa magia eu sonhava um amor.
 Um dia, ao acordar, estranhei: não ouvi o canto do Uirapuru; meu coração já acelerado, pensando nem sei o quê, corri floresta adentro. Chorei.
 O Uirapuru, mesmo "feinho", mas com aquela voz exuberante conseguiu atrair uma companheira que morava n'outra floresta, sumiu com ela, sabe lá por qual lugar. Voltei pra casa triste.
 Um dia, já cansada de esperar fui dormir tarde e ao acordar, ouvi vários sons diferentes. Dei um pulo da cama e corri para floresta e, para a minha surpresa, bem no alto de uma árvore ouvi o mesmo Uirapuru cantando e quando parava, os filhotes estavam aprendendo o seu cantar; nisso a fêmea começou a cantar bonito, mas nada que se comparasse ao canto do seu macho.
 Sabia que um dia ele iria embora e, como não era de costume, cantou uma melodia triste e naquela noite adormeci como uma pedra, nisso minha mãe me acordou e disse: perdendo hora menina...temos visitas. Quem são, perguntei a minha mãe: são os primos mais um amigo da capital.
 Senti uma fisgada no peito, sabia que algo ia acontecer, tomei um banho, coloquei a melhor roupa e entrei na sala para abraçar meus primos e quando fui cumprimentar seu colega meu coração disparou de felicidade, começamos a namorar e depois de um ano estava casada morando na capital.
 Sou muito feliz aqui no meio desse turbilhão de pessoas, mas foi o Uirapuru que deu-me sorte e mandou um amor pra mim.
  


sábado, 29 de março de 2014

O Refúgio da dor


Teka

Foi assim...
Sem dizer nada
Saíste da minha vida
Não teve dó de mim

Nossa casa vazia
Jardim ficou em luto
Pensamento absolto
Meu sorriso jazia

Meu corpo abrasado
A brisa congelou
Amor despedaçado
Lágrimas debulhou

Um porquê sem volta
Um grande vazio doído
Morre no meu abalançado
Vivo em meio a revolta