sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Caminho para viver bem: miniconto




Pegue a chave do seu coração e da sua vontade, que com certeza, encontrará um lindo caminho florido para viver em harmonia com a natureza e a felicidade consigo mesmo, mas para conseguir trilhar a felicidade com harmonia, você terá que tentar, vamos achá-lo?
O saber viver é ter cautela nas palavras, para não magoar as pessoas que nos rodeiam, sermos simples e atenciosos com nossos amigos e nunca deixar de defendê-los até a morte.
São nas pequeninas coisas que encontramos o prazer de viver só ou em companhia de outros, lhes deem esse direito e não percam oportunidades de serem pessoas sorridentes e muito felizes.
Dinheiro não traz felicidade a ninguém, se a trouxesse, financiaríamos a longo prazo, mas temos que conquistá-la paulatinamente até nos lambuzarmos de tanta ventura.
Vamos ser felizes?
  

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Eu sou João da vida



www.joaopessoa.pb.gov.br1500 × 1000

Eu nem sei bem quem sou e, perambulando pela vida, desde garoto, quando fugi da fome lá no meu querido sertão, vivo por aí, fazendo um bico cá outro lá e moro num barraco sozinho. Tenho vinte e três anos e um grande sonho: ter a minha rocinha, a enxada eu já tenho e muitas forças para o trabalho pesado.
Um dia sentado numa pequena mesa que eu mesmo fiz, cansado, tirei um cochilo, nisso bateram à porta do meu pobre barraco, a porta abriu e um homem já velho quis contratar-me para cuidar do seu sítio, que prontamente aceitei.
Qual é seu nome? Me chamam de João, mas não tenho documento nenhum, fugi da fome, não para enriquecer e sim para juntar algum dinheiro para buscar minha família, queria aprender a ler e escrever.
O sitiante de nome Geraldo, alojou-o numa casinha já com as mobílias e foi cuidar de arrumar seus documentos. Ele tinha influência com o delegado da cidade e não foi difícil tirar uma cópia da certidão de nascimento e, a partir daí João com seus documentos pode ser registrado e frequentar a escola à noite para aprender a ler e escrever.
Passado um ano, João prosperou, pois, o sitiante oferecia alimentação a ele. Em quatro meses João começou a ler e pode buscar sua família lá no sertão. Foi a sua maior felicidade.
Depois de uma semana eles chegaram e todos ficaram deslumbrado da beleza do sítio e o Sr.Gerado disse ao seu pai: seu filho é um batalhador, não tivemos filhos e ele transformou meu sítio em felicidade, que agora será dobrada com a sua família.
E assim o sítio prosperava, mais mãos de obras, tinha de tudo no sítio: frutas de todas as espécies, porcos, galinhas, uma vaquinha para o leite e assim foram vivendo felizes.
O Sr. Geraldo era devoto de Santo Antônio e aquele ano resolveu fazer uma festa no seu sítio, mãos as obras, todos: uns fazendo quentão, outros rapadura, outros bandeirinhas e João foi convidar todo o pessoal dos sítios vizinhos.
Chegou a hora do terço, o rezador era pai de uma linda cabocla que deu uma olhada para João que ficou todo assanhado e feliz.
O tempo passou, João casou-se na igrejinha do sítio com a cabocla linda de nome Izilda e como era de se esperar tiveram vários lindos filhos: uma benção, como diziam os avós.
Geraldo ficou muito doente e morreu, ficou sua mulher a choramingar de saudades. Todos os dias a mãe de João que trabalhava na casa da patroa chegava cedo, aquele dia fatídico resolveu ir mais cedo encontrando-a agonizando ela entregou um envelope, o qual guardou no armário. A patroa morreu.
Passado uns dias, ficaram à espera de alguns parentes e, nada. Foi aí que a mãe de João lembrou da carta e entregou a ele.João leu a carta chorando, pois nela dizia que o casal gostava dele como filho e tinha deixado toda  a herança para ele.
Aí, João chorou...


quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Amor doentio




Amor tem que ser de mansinho
Fincado no respeito e confiança
Se for doentio perde o respeito
 Morte vem fazer a sua desgraça

Esse amor tem que ser tratado
Antes que o inevitável aconteça
Senão o choro se adianta doído
Antes que a dor da alma apodreça

Amar não é apoderar-se do outro
Mas viver numa linda comunhão
Amar é juntar o seu amor adentro
Corações livres sem haver traição

Amor doentio leva ao crime de morte
Lágrima debulhada não mais ressuscita
 Amor que poderia crescer, mas demente
Que nem a pior  cadeia, a dor vomita



terça-feira, 5 de agosto de 2014

Mulher malvada (miniconto)




Chamei todas as estrelas coloridas do céu, não esquecendo da lua para testemunhar este amor, que ao emergir e submergir o oceano me enlouquece. Acaricio-te, és tão macios os teus cabelos e te sufoco de beijos quentes molhados.
Tu és meiga, teu corpo gelado na água serena tem o brilho das estrelas. Ah! Não vou suportar ver-te com outro amanhã... Me matas com teu olhar, me enganas com a minha solidão. Mas, agora estás aqui nesse mundo de magia proibida. Tu és mulher do pecado, pelo qual me apaixonei.
Não quero que a noite acabe para o nosso delírio não ter fim. Tu és mulher malvada, pois amanhã, ao passar na rua finge não me ver. Sofro a semana inteira ao ver-te abraçada com outro homem.
Não tenho pressa, logo terei nos meus braços outra vez, a delirar. Delirar um sonho com uma mulher louca, que sem pensar me apaixonei.
Mulher malvada, tu não amas ninguém, mas o tempo te farás chorar por um homem, que sempre te amou.


segunda-feira, 4 de agosto de 2014

Atrocidades humanas( readaptação ).


pt.wikipedia.org1362 × 736


As atrocidades humanas sempre houve  e haverá de acontecer em ritmo acelerado mostrados pelos meios de comunicações, e os crimes quase sempre ficam impunes mais na riqueza do que na pobreza. Isso faz com que as pessoas cometam a cada dia mais atrocidades.
Nunca pensei em viver tanto para ver a cor do sangue num massacre de crianças, inocentes, mães desesperadas e quantos talentos perdidos pela maldade humana.
Quando era criança morava numa pequena cidade do interior, televisão só no bar e não podia ir, não via jornal, era alheia ao mundo, achava o mundo maravilhoso. Corria pelos campos floridos à brincar, sem saber que muitas crianças da minha idade eram mortas por tigres carniceiros.
Já mais mocinha, estudo mais avançado estudei Hitler, Stalin, Mussolini e outros e, fiquei enojada com as crueldades praticadas.
O tempo passou e a cada dia mais a situação das crianças, adultos são terríveis, pois muitos são mortos, deixando muitas mães chorando para o resto de suas vidas.
Continuei meus estudos e a cada livro que lia mais me decepcionava com o ser humano que é tão diferente dos animais que só matam para sobrevivência.
Na situação de hoje ficou muito pior, pois a libertinagem dos filhos amparados por uma lei, os pais perderam o controle deles que andam em bandos em "inferninhos," bêbados e nunca se sabe se chegarão em casa para dormir.
O pior de tudo, que já vi, filhos drogados baterem em seus pais quase até a morte. É também a discriminação racial e social, os dois segmentos causadores dos crimes por eles cometidos.
Meu Deus! Quando tudo isso vai acabar?

www.rac.com.br455 × 340