sábado, 4 de abril de 2015

Meu mundo afundou





O sol dorme, numa noite triste, a lua atropelou as poucas estrelas ficando um pouco queimada, mas doía seu coração ao ver-me num rio de lágrimas a correr lânguida no meu rosto febril. As nuvens choravam a minha dor. Eu senti que algo ruim iria acontecer na minha vida.
N'outro dia, uma cortina de fumaça atrofiou a minha vida, quando andando pela praia o vi aos beijos com outra. Beijos que eram meus e veio um silêncio sepulcral. Num instante passou um pé de vento e as areias ofuscaram meus olhos e, não os vi mais.
Eu cega de desespero não vi passar por mim Alfredo, que ao me ver toda estropiada, devido ao desespero de ter sido passada pra trás, barrou minha passagem, abraçou-me com carinho e caí-me aos prantos.
Alfredo foi meu antigo namorado que esnobei seu amor e, agora ampara minhas dores que por ora em cacos. Ele tentava me consolar e disse uma palavra que eu adorava quando juntos estávamos: a terra treme de felicidade quando a beijo e, num ímpeto ele me beijou. Estremeci. 
Peguei meus maus pensamentos dei para o sol derretê-los em faíscas douradas e, mais calma, ele ainda abraçadinho a mim pude sentir uma chama de amor bater em meu peito e como cega de ódio estava, não via a beleza da vida nem a cor quente da nossa paixão.
Veio, então, o doce sabor da liberdade e na praia já com o pôr do sol se despedindo, joguei meu desespero num abismo e fui viver a vida com Alfredo que emprestou seus ouvidos para eu desabafar e seus abraços foram o remédio que apagou meu passado tenebroso.
Juntos, agora de mãos dadas, tomando água de coco e baixinho nos meus ouvidos disse: amar é uma arte a ser aprendida.

Feliz Páscoa
Que Deus nos abençoe

sexta-feira, 3 de abril de 2015

Fábula: A coruja e a águia





No mundo dos animais há brigas e intrigas como no dos humanos: ofereço essa fábula que ora estou criando a todos que me já visitaram e ainda estão me aguentando até hoje

A arara conhecendo a beleza do seu colorido e de seu voo magistral quis diminuir a coruja pelo seu aspecto feio e seu piar assustador durante à noite, onde alguns tinham medo que seu piar desse azar. A coruja sabia disso e pensava:
Que bobagem! Eu não faço mal a ninguém...
A arara por sua vez linda no seu colorido e a crocitar alto no ar para dar inveja a coruja, voava de um lado para o outro como um balé.
Um dia a arara estava no ar voando com seu namorado, fazia malabarismos inacreditáveis, quando de repente bateu uma das asas num helicóptero que passava por ali, começou a crocitar alto, estava caindo. A coruja viu o acontecido, avisou o jacaré e ele mais que depressa ficou perto da água onde ela ia cair. Tchibum!!, afundando na água do mar. O jacaré pegou-a pelos pés e levou à tona e a ela disse: você deve sua vida a coruja que você sempre desprezou e seu lindo namorado voou para nunca mais voltar.
Meio que sem jeito foi pedir desculpa à coruja e ela disse:
Eu não sou bela, não sei voar como você, mas meu piar só incomoda quem tem no coração a inveja: mude, ainda há tempo.

Moral da história: Não menospreze os outros, pois amanhã você poderá precisar deles.




quinta-feira, 2 de abril de 2015

Paixão e morte de Jesus Cristo( reedição de 2011)



Deus quando enviou seu filho Jesus Cristo para dar testemunho de fé e amor atirou-o numa jaula de leões humanos, com sede de sangue e sem nenhuma piedade os incrédulos zombaram Dele e em troca Ele os perdoou.
Estamos no ano 2015 e o homem está ficando cada dia mais um terrível tigre carniceiro querendo sozinho abarcar o mundo como se ele fosse eterno e superior a Jesus. Ah! quanta prepotência e maldade há nos corações da maioria dos homens. Viver está se tornando " uma briga de foice no escuro"; uns querendo ser superiores aos outros, esquecendo tais pessoas que a morte lhes chegarão cedo ou tarde. E aí? Será que haverá salvação para tais pessoas?
Jesus Cristo sofreu tanto para agarrar apenas algumas ovelhas, porque os tigres carniceiros zombaram Dele e nem mesmos os Seus milagres, que foram muitos, amaciaram os seus corações e os "poderosos" não querendo ser passados para trás, dilaceraram o Seu Corpo e ainda o humilharam fazendo-O carregar uma enorme cruz sendo arrastado e humilhado por uma grande população feroz até o lugar previsto  para a Sua crucificação; mais uma vez dilaceram seus pés e suas mãos e com enormes pregos o crucificaram e quando Ele pediu água, sorrindo os guardiões do rei lhe deram fel como último alimento e ainda antes de morrer perdoou a todos.
Ele sabia de tudo que iria acontecer com Ele, mas prometeu que no terceiro dia ressuscitaria. E foi o que aconteceu e depois subiu aos Céus.
Às vezes me pergunto: será que valeu a pena tanto sofrimento, pois a cada dia que passa, os homens estão se tornando cada vez piores do que eram antes da morte de Jesus. Viver aqui na Terra está se tornando cada dia mais difícil, um querendo matar o outro sem a menor piedade. E as grandes guerras com milhões de atrocidades, os grandes terremotos, os suicídios em massa, os pais matando seus próprios filhos e vice-versa, as mutilações, as doenças incuráveis, o enorme crescimento populacional, a grande poluição, os maremotos, as geleiras derretendo, o enorme aquecimento global, a falta d'agua, não será o indício que Deus está ficando irritado com a Sua criação e porá fim a tudo isso num piscar de olhos? Ele disse: muitos serão chamados e poucos os escolhidos.
Portanto meus leitores, já está passando da hora de nos redimirmos dos nossos pecados, pois não haverá de demorar muito tempo e Ele nos visitará para levar suas poucas ovelhas para reinar com Ele no paraíso.




quarta-feira, 1 de abril de 2015

Meu silêncio-miniconto



Pedia ao Sol, mas ele não obedecia; as estrelas mudas clareavam a lua. Na penumbra da noite elas dormiam e, em transe eu implorava a volta do meu amor. No silêncio da prece vem o suspiro da saudade que sem dó fatiou meu triste coração em mil pedaços.
Essa noite sinto que ele chegará trazendo uma tempestade de beijos de amor, apagará a chama que arde em meu peito, fazendo meu corpo derreter de paixão.

Ofereço esse miniconto a todos os meus visitantes anônimos.
Obrigada pelas muitas visualizações.