sábado, 9 de maio de 2015

Saudades







Hoje eu não tenho condições psicológicas de fazer uma poesia ou conto, mas tenho uma poesia que fiz em homenagem a minha mãe adotiva, se quiserem ler é a penúltima das Postagens Populares:

Que saudades da minha mãe que se foi

Obrigada a todos

sexta-feira, 8 de maio de 2015

Perdão mãe


darkness and light


 Perdão mãe
Por tê-la feita sofrer
A vida toda
Perdão mãe
Pelas mentiras e pelas
Vergonhas
Que a fiz passar
Perdão mãe
Pelo desgosto e
Palavras rudes
Que a fiz engolir
Perdão mãe  
Pelos meus desacatos
Perdão mãe
Por não tê-la amado
Como merecia
Aí...
Alguém invisível diz:
Vá, siga seu caminho
Eu já o perdoei
Mas...
Outro alguém invisível diz:
Aqui se faz, aqui se paga

Aí, chorei...



quinta-feira, 7 de maio de 2015

Era o meu bebê...




Era um bebê lindo
Que a todos encantava
Fazia feia birra caindo
No chão e chorava


Depois cresceu
Já para escola foi
Adorou e aprendeu
E conheceu Elói

Com Elói ia à escola
Brincavam na neve
Sonhavam a vida
E amor breve

O tempo passou rápido
O meu bebê se casando
O quê? é o amor
Com imenso ardor


E nós?
A dançar


quarta-feira, 6 de maio de 2015

Um amor peculiar





Nesse velho caderno a vida escorrega
Minh'alma gêmea há tempos sucumbiu
Ainda na metade de sua vida desagrega
 Bem no meio foi que a rosa avermelhou

Tão linda, meiga e aveludada como a rosa
A sua pele sensual e perfumada, amarelou
Duro instante minha lágrima na flor goteja
Recordo nossos beijos, uma dor, voz calou


É noite e, na solidão da sala ao som do nada
Saio em duros prantos ao frio da pequena brisa
Mãos trêmulas, coração estremecido, já cansou

 Não tivemos nenhum filho, hoje a dar alegria
Ouço barulho, entra uma criança, me consolou
Ninguém tenho, ouvi um lamento, aqui estou
  


terça-feira, 5 de maio de 2015

O ódio- miniconto




O ódio é um veneno que se coloca num vidro sem fundo para disseminar no coração da maioria das pessoas, parecendo um relógio que pinga as horas, uma a uma vagarosamente.
O ódio quando impregna uma pessoa, ele tem pressa de encontrar uma presa para fazê-la engolir mágoas, vergonhas e mentiras bem manipuladas e ainda por cima carrega consigo uma leva com a suavidade de suas palavras para a crença das suas "verdades".
Quem odeia um dia bebe do seu próprio veneno, pois nunca teve pressa para amar e a vergonha nem queima seu rosto, pois seu coração rumina ódio. É uma doença contagiosa.