domingo, 31 de maio de 2015

Ninguém pode viver isolado



foto daqui

( 1ª Parte )

    O escritor italiano Umberto Paolo Quintavalle é autor de um conto intitulado As Quatro Drogas de Robson Crusoé. O personagem desse conto tem uma grande tendência para viver isolado. Náufrago, passa a viver numa ilha de fauna e vegetação abundantes, mas não habitada pelo homem. Goza de algum conforto: alimentação farta, quase nenhum trabalho. Mas seus únicos companheiros são pequenos macacos e cabras afáveis. Quando já velho, pressente a morte e lamenta: " Preferiria a miséria, a falta de bens materiais, desde que tivesse comigo um único ser humano. Não precisaria tocá-lo: já me bastaria vê-lo. Hoje sei que a solidão é horrível. Não existe miséria pior que estar só".

   Por que o ser humano não pode viver isolado?

  Ninguém gosta de viver só. Todos temos necessidade da companhia de outras pessoas. 
    Podemos por algum tempo, viver isolados, mas não por muito tempo.
  Viver em sociedade constitui uma característica fundamental da pessoa humana.
  Já na Idade da Pedra, os homens se reuniam para caçar e descobrir um modo de sobreviver.

Organização Social e Política Brasileira
( Curso Supletivo Completo Ática )
Educação Moral e Cívica
Avelino Antônio Correa



sábado, 30 de maio de 2015

Um amor inigualável

 


Ele olhou pra mim com certa malícia
Essa fusão incontrolável
Nasceu d'um olhar num simples acaso
Corações batiam fortes no peito
Entramos no mesmo barzinho
Sentei um pouco afastada
Ele deu sinal pra mim
Pedindo com gestos
Que queria sentar junto a mim
Balancei a cabeça que sim
Sentou-se perto de mim sorridente
Seus alvos dentes me fascinou
Seus olhos verdes azulados
Fez-me lembrar das ondas do mar
Conversamos e de repente disse
Tenho que trabalhar
Saímos rapidamente
Olhou-me com muito carinho
Beijou meus lábios
Correu...
Fui trabalhar também
Qual não foi o seu maior susto ao me ver
Começo hoje na empresa
Sou secretária do Sr. Geraldo
Ele sorriu e disse
Geraldo sou eu
Beijou-me rápido
Hoje estamos casados e felizes
O amor vem do acaso
Nasce em qualquer lugar



sexta-feira, 29 de maio de 2015

Procuro o teu olhar



عکس زیبا و غمگین


Pareço sonhar com teu amor e com os teus olhos que me olhavam com paixão.Tudo foi uma ilusão que o tempo me trouxe com os ventos em final outono e levou-te no começo do inverno.
Meu coração congelou, mesmo já no inverno sentada na areia te via, em pensamento, brincando com a prancha em alto mar. A brisa estava gelada e molhava meu corpo sedento de amor.
Quando juntos, ao chegar na nossa choupana alugada, ascendia a lareira e o calor das brasas aquecia o fogo da nossa paixão que perdurava por muito tempo.
Depois do amor, um banho gostoso e corríamos até o mar, apesar do frio que fazia aquecíamos um ao outro com o nosso calor humano. 
Paro na areia perto do mar e sento-me, só as lembranças permeiam aquele amor que parecia não ter fim.
Um tempo passou... E quando chegou o verão estava na praia como de costume, a brisa gostosa molhava meu rosto, de repente, meu corpo petrificou: quem vejo? Meu amor que me deixou no princípio do inverno. Coloquei uma saída de banho, chapéu, óculos escuros e retirei o vermelho dos meus lábios.
Quando ele já na areia  à correr ao meu lado, meu coração veio a boca, mas já andando passou por mim e pegou na mão de uma linda garota. Chorei. Ah! Como chorei.
Passado três anos ele tentou manipular outra jovem do mesmo jeito que eu e a outra, essa muito rica que contratou dois capangas bonitos, bons nadadores e quando ele estava na prancha, o afundaram embaixo d'água. A prancha flutuou só.
Esse foi o fim de um garanhão que gostava de dilacerar corações das lindas mulheres: Nem todas são iguais.

quinta-feira, 28 de maio de 2015

O perigo dos maus hábitos


Você leu As Viagens de Gulliver? Gulliver era um médico que sonhava viajar pelo mundo, vivendo aventuras.. Um dia viu seu sonho realizado. Embarcou no navio Antílope. Mas depois de algumas semanas, o navio foi destroçado por uma tempestade. Gulliver foi o único que conseguiu chegar a uma ilha desconhecida. Chegou e adormeceu cansado. Quando acordou, estava totalmente amarrado ao chão por uma infinidades de cordões finíssimos.


Era a ilha de Lilipute. Os seus habitantes, os liliputianos, não tinham mais que meio palmo de altura. Mas como eram milhares, conseguiram imobilizar o gigante Gulliver. Este só teve a liberdade quando fez amizade  com os minúsculos anões.
Essa história serve para mostrar como as pessoas se deixam amarrar pelos maus hábitos. Quando Gulliver acordou, já estava completamente amarrado. O mesmo acontece com os viciados: quando "acordam", isto é, quando sentem os malefícios dos maus hábitos, já são escravos deles.

Ninguém se torna viciado de um dia para o outro. Pergunte a um viciado do cigarro, por exemplo, como ele contraiu o vício. A princípio, fuma-se um, dois cigarros por dia, um  maço e até dois por dia. Depois, passa-se quatro, cinco, seis, dez, um maço e até dois maços por dia. A estas alturas, já não é fácil abandonar o cigarro. A inteligência sabe que o fumo faz mal à saúde e ao bolso, mas a vontade quer, foi habituada a querer.

O mesmo se da com os outros vícios. Ninguém se torna mentiroso de um dia para o outro; ninguém se torna um guloso d um dia para o outro; ninguém se torna um alcoólatra de um dia para o outro. É aos pouquinhos, devagarinho, de mansinho que nos deixamos escravizar.

O poeta Fritz Reuter contraiu o vício da bebida, por desespero, durante o longo tempo que esteve preso. Depois se libertou das grades da cadeia, mas nunca se libertou do alcoolismo. Mais tarde, descreveu a tirania da bebida assim:

Ei-la que se aproxima,

Aperta-me entre as suas garras,
Quem puder que se defenda,
Quanto a mim, eu a sirvo, que é preciso!


        ( Cit. por Fr. W. Foerster in Para formar o caráter,p.55).



quarta-feira, 27 de maio de 2015

É preciso planejar

Todo crescimento deve ser bem planejado. Planejar é, antes de mais nada, estabelecer metas. É determinar com clareza aonde se pretende chegar.
Existe uma uma fábula que demonstra como isso é importante. É a seguinte:

 cavalo marinho


"Certa vez um Cavalo-Marinho pegou suas economias saiu em busca da fortuna. Não havia andado muito, quando encontrou a Águia. que lhe disse:
"Bom amigo. Para onde vai?"
"Vou em busca da fortuna", respondeu o Cavalo-Marinho com muito orgulho.
"Está com sorte", disse a Águia. "Pela metade do seu dinheiro deixo que leve essa asa, para que possa chegar mais rápido".
"Que bom!", disse o Cavalo-Marinho. Pegou-lhe colocou a asa e saiu como um raio. Logo encontrou uma esponja, que lhe disse:
"Bom amigo. Para onde vai com tanta pressa?"
"Vou em busca da fortuna", respondeu o Cavalo-Marinho.
"Está com sorte", disse a esponja. "Vendo-lhe esse "scootter" de propulsão por muito pouco dinheiro, para que chegue mais rápido".
Foi assim que o Cavalo-Marinho pagou o resto do seu dinheiro pelo "scootter" e sulcou os mares com velocidade quintuplicada. De repente encontrou o Tubarão, que lhe disse:
"Para onde vai, meu bom amigo?"
"Vou em busca da fortuna", respondeu o Cavalo Marinho.
"Está com sorte. Se tomar este atalho", disse o Tubarão, apontando para sua imensa boca, "ganhará muito tempo".
"Está bem, eu lhe agradeço muito", disse o Cavalo-Marinho, e se lançou ao interior do tubarão, sendo devorado.
A moral desta fábula é que se você não sabe com certeza para onde vai, é muito provável que se engane de caminho"

                                                                                                                   Robert F. Mager