sábado, 23 de abril de 2016

Onde encontramos a felicidade?




A honestidade e a sensatez são adjetivos essenciais para termos muitos momentos felizes, pois felicidade plena não existe, mas são nos momentos felizes que encontramos a essência da vida: o amor.
O amor mais duradouro é aquele que nasce na simplicidade e comunga o bem querer e cuidados com o outro, fazê-lo sentir feliz, protegido e amado para sempre. É essa segurança que faz um casal ser ponderado com seus filhos e quando eles já jovens chegarem com suas namoradas esconder a pontinha de ciúmes para que a concórdia e o bel prazer permeiem a vida de todos.
O equilíbrio é essencial e temos que fazer um retrospecto da nossa vida e relembrar que nós passamos por isso. Devemos repartir o amor e não afastá-lo por bagatelas.
Cada um tem seu tempo de glamour e quando a velhice chegar, aceitá-la e pedir a Deus que nos conserve ainda saudáveis, tudo vai depender do nosso modo de viver. Os que não tiveram vícios e cuidaram da saúde foram primordiais, oxalá a velhice seja outra boa etapa da vida.
Então, é na simplicidade, vida regrada que encontramos a saúde do amor na velhice, ou seja a felicidade.


sexta-feira, 22 de abril de 2016

Discreta solidão





A casa vazia, sentada numa cadeira de balanço, mas ainda muito jovem, um aperto no peito, eram as lágrimas querendo jorrar dos meus olhos. Tentei segurá-las, mas foi impossível e uma enxurrada de lágrimas desceu em meu peito. Estava só. Era a dor da solidão.
Tinha tudo: casa no campo bonita, ajudantes, mas me faltava o essencial: o meu amor que num dia fatídico, voltando para casa, seu carro rodopiou na estrada e caiu num barranco. A morte lhe sorriu.
Levanto sorrateiramente da cadeira e o que vi fora de casa me entristeceu mais: a noite chegando nublada, a lua com pressa de dormir nem me viu, olhei ao redor e vi que o nada me fazia companhia e, pela primeira vez resolvi jogar fora toda essas tristezas que me sufocavam.
No lindo banheiro, tirei bem devagar minhas vestes, o espelho refletiu minha bela silhueta, passei a mão pelo meu corpo e vi que ele estava vivo, entrei na banheira e ao sair tinha um propósito: quero viver. Peguei meu carro e fui para a cidade, tinha uma amiga, me recebeu feliz e aí perguntei: onde vai tão linda? Ao baile, fomos as duas.
Ela dançava muito, solidão passava longe dela e enquanto pensava alguém tocou meus ombros: vamos dançar? Assustei, era Jorge um amigo de infância, nos abraçamos e começamos a dançar, senti o cheiro do pecado, ele olhou pra mim e de leve beijou meus lábios. Abraçamo-nos  mais forte, pois o desejo nos ligava.
Disse a ele: venha conhecer minha casa, subimos no carro e saímos da estrada, ele nada falava, abri a porta, entramos para o amor e hoje a casa é barulhenta de tantos filhos. Adorava crianças.
Tranquei a solidão numa gaveta e joguei a chave no rio.

quinta-feira, 21 de abril de 2016

Entre


Entre
Dentro do meu coração
Que amou, ele adoeceu
Tentei com lágrimas consertá-lo
Foi impossível
Ele chorava o teu coração
Que amava
Com teus beijos fui arrumando
Pronto: está lindo
Sorriu pro teu
E tu me perdoas?
Meu coração
Diz que sim
Vamos passear na praia?
As águas quentinhas
Pés descalços
Ondas violentas nos derruba
Olho pra ti
Beijo os teus lábios
Rolo contigo na areia e digo
É fácil ser feliz
Amor

quarta-feira, 20 de abril de 2016

Este é o meu amor


amor

Este é o meu amor
Que me abraça bem forte
Que beija meu colo
Que me joga na grama
E diz que sou o teu amor
Quer saber se o amo
Eu não saberia viver sem ti
Sem teu cheiro embriagador
Teus doces e molhados beijos
Nossos encontros nos bosques
Apreciando pássaros
Brincando na cachoeira
Nadando no rio
A água quentinha atiça
Desejos mil
Fazemos amor
Testemunhas: os peixes
Esse amor não morre, é único
É só nosso