sexta-feira, 30 de setembro de 2016

Hino ao amor




Ah! se eu pudesse voltar o tempo iria colher os beijos que me destes todos os dias perto da cascata.
Mas, tu fostes voar os oceanos para estudar as outras línguas e voltar ao trabalho noutra função.
Esqueceste de mim, nenhum telefonema, a dor da perda ardia meu triste coração, chorei dias, meses.
E anos de saudades de ti meu amor e, nenhuma resposta vinha de ti, achei estranho, pois me amavas.
Um dia, sabendo que seu pai tinha ido viajar, fui  a sua casa, a empregada amiga minha que ia me ajudar.
Revirei seu quarto: quantas cartas me mandava todos os dias dizendo que vinha me buscar, saudades.
O pai do meu amor deixou um celular e tu só falavas de mim e por sorte minha tinha o teu endereço.
Voltei pra casa para arrumar a minha mala para ir de encontro a ti, esperava seu pai voltar.
Nem conseguia estudar direito, até que vi seu pai chegando, ainda me cumprimentou, o malvado.
O dia da viagem chegou, peguei minha mala e fui até ao aeroporto para encontrar o meu céu.
De repente, não acreditei. Vi Regis com uma mala. Gritei teu nome, deixamos as malas no chão.
E um abraço interminável aconteceu, beijou meus lábios e amaciou os meus cabelos pretos.
Nos casamos, teu pai se arrependeu, fomos morar na mansão do pai de Regis e a casa logo ficou lotada de crianças que queriam brincar com o avô na piscina.

quinta-feira, 29 de setembro de 2016

Vida maldita


vida

Sou linda  da cor de café fraco, gosto de namorar para sentir o gosto dos beijos, quem sabe por um homem me apaixonar.
Sou jovem bonita, mas inconstante, pareço criança mimada que mamãe esqueceu de me dar limites. Não tenho medo do perigo, namoro alguns rapazes ao mesmo tempo e me deslumbro com tanto prazer.
Dizem que sou louquinha, não acredito, sou sim uma mulher que queima, que arde de paixão. Insaciável, quer prazer a toda hora se puder.
Não digo nada as minhas amigas, sei que não irão acreditar, uma jovenzinha tão franzina e por dentro um vulcão, iriam rir de mim.
Por onde passo os homens tremem e escolho um ao meu bel prazer. sou as lavas que escorrem de um vulcão e cai num rio grande, onde as águas borbulham o seu calor. Até quando vai ser assim?. Perco os bailinhos com as colegas e, a noite deitada na cama, rolo de um lado por outro, sou como vampiro que tem sede de sangue e eu tenho sede constante de sexo. Desço as escadas do apartamento onde moro e antes dou um "chego" gostoso no porteiro, ele abre o portão e já vejo uma fileira de carros acendendo suas lanternas, subo num carro qualquer e vamos a um motel, jogo-me na piscina dentro do quarto e em qualquer lugar apago um pouco meu vulcão interior.
Isso se da à noite inteira e, já cansada, mas nunca saciada volto pro apartamento, banho-me e vou dormir. Rolo na cama até que o sono me abrace.
É um terror de vida, mas essa semana vou ao médico, vou me curar, sair dessa vida maldita.
 

Juras de amor



Tu envelheceste, hein! boneca
Tentou me enganar, nunca irá se casar
O outro namorado não te conhece
E a  abandonará na noite de núpcias

Aí tu iras chorar o meu amor sincero
Mas tu me enganaste, eu soube
Tu já não és mais aquela mocinha
Tu envelheceste, hein! Boneca

Tentou me enganar, nunca irá se casar
O outro namorado não te conhece
E a abandonará na noite de núpcias
Aí tu irás chorar o meu amor sincero

Mas tu me enganaste, eu soube
Tu já não és mais aquela mocinha
Só eu sei que já és mulher
O tempo passou, eu fui pra capital

Casei-me com uma linda jovem
Com boas qualidades, é tão fácil
Não eras tão linda como eras tu
Relaxou no teu visual, entristeceste

Agora bonequinha ele soube
Perguntou, tu negaste, convidei-te
Para ir num lindo motel

Tu agora irás ficar só na vida

terça-feira, 27 de setembro de 2016

Doce amor





Há tempos amei de paixão Heitor
Era muito lindo, deveras  sedutor
Namoramos cá por pouco tempo
 Avião decolou e aterrissou no Rio

Véspera da ida beijamos na chuva
 Nós choramos da cruel despedida
Lágrimas misturavam com a dor

O tempo passou desisti de esperar
 Fui viajar para Guarujá, abaixei
Meu coração palpitou sem parar
 Heitor abraçado com outra, eu vi

Pus os óculos, fiquei frente a ele
Olá Heitor! ele estremeceu: Rita!
Ela pegou apresentou a sua filha