segunda-feira, 2 de outubro de 2017

Sono sereno





Na espera de ti, cansei,

dormi
Sonhei que o mar me abraçava
A chuva caía
Minha pele chorava o frio
ventava frio
A brisa gelada me beijava
muito chovia
Pingos grossos molhavam meu rosto
Acordei
Cadê tu amor que não vieste?
O silêncio falava
O peito doía o abandono do amor
reagi
Levantei andei pela relva
 beijavas outra
Maldito és tu pedaço de nada
Pisei teu pescoço
Quis apenas te assustar, covarde
a outra correu
Vais com ela pedaço de zumbi
te odeio
Tu sofrerás a triste dor do abandono
irei sorrir
Depois de coração vazio irei amar
um homem
Um de verdade e não um espectro
do nada
E tu amargarás uma triste desilusão
a solidão
 

Meu amor





Quando eu te conheci éramos crianças, o tempo foi passando ficamos mocinhos e quando num dia os meus olhos contemplaram de um modo diferente os seus, conheci o que era o amor: Amor palavra doce e amarga quando estou longe de ti.
Crescemos bonitos e sempre nos amando às escondidas, de repente a sirene da fazenda toca, corremos cada um para o seu lado. Era hora do almoço, Cada um na sua casa tomávamos banho, colocávamos o uniforme escolar, já estávamos no último ano do ginasial, pegávamos o trem na estação sempre no mesmo horário.
Ao chegar na próxima estação já era na cidade onde estudávamos, descia todos que iam para a escola e as outras pessoas também. Terminamos o ano e nessa cidade não tinha o atual curso médio. eu fui fazer o científico e ela o normal.
Um dia, fingirmos estar passando mal e fomos para a estação antes dos outros. Lá tinha uma sala de espera e três banheiros femininos de um lado e mais três masculinos no outro. não havia ninguém na sala de espera, peguei em suas mãos e entramos num banheiro masculino,olhou nos meus olhos e sussurrou baixinho: eu te amo, beijou sua boca com uma ânsia louca e eu correspondi, apalpou meu corpo e nos entregamos numa louca paixão.
Ficamos sendo amantes até nos formarmos, ninguém desconfiava, pois ele tomava cuidado para eu não engravidar. Nos formamos, prestamos o vestibular na mesma faculdade, nos formamos em física.
Depois do baile, com os pais todos sentados felizes eu já homem disse ao meu pai e sogro que nos amávamos desde criança e tão logo arrumássemos um bom emprego iríamos nos casar com as suas permissões.
Não demorou muito tempo arrumaram um bom emprego, ele numa firma e ela em outra, mas elas eram próximas, na hora do almoço, comíamos na firma.
Nosso casamento estava marcado, alugamos uma casa, fomos comprando os móveis simples e tudo estava lindo e de bom gosto.
Convidamos os nossos patrões, a festa seria na fazenda. Ela estava linda de noiva, aí eu chorei de felicidades.
O padre foi fazer o casamento na fazenda e ficou para a festa, nisso chega os dois patrões, ele chegaram um com Aeroilis e o outro com um Dolfine. Os donos da fazenda fizeram a festa.
Aí, o meu patrão foi entregar o meu presente e no meio da festa deu-me a chave do Aeroilis e o patrão da noiva deu-lhes um pasta com dinheiro que seria o preço do Aeroilis  uma semana na praia de Santos, tudo gratuito.
De repente os noivos sumiram, trocaram de roupa, cada um colocaram algumas roupas e disseram: Fiquem com a festa que já vamos viajar. Tava todo mundo bêbado que nem viram o carro partir.
Tiveram um casal de filhos para completar a felicidade deles e dos avós.
E a vida continuou...

domingo, 1 de outubro de 2017

Adeus a Pedro Luis Lopez Peres



Vamos dar o último adeus a Pedro Luis Lopez Peres, nosso amigo de blog, lá no seu blog


Poesía y Vivencias

 

Onde está aquela menina?



Onde está aquela menina que morava no campo e gostava e conversar com as flores? Isso deve ter acontecido havia muitos anos, pois hoje a maioria das crianças não tem tempo para admirar e gostar das flores, pois tem fome e comem restos putrefatos que encontram no lixão.
Quem sabe lá a encontraremos, já velha, maltratada pelo tempo de vida sofrida causada pela discrepância mundial?
Acredito que Getúlio Vargas não gostaria de ver o fim dessa criança no lixão da vida por incompetência política. É o descaso político vergonhoso. Ainda tem gente que vota.