terça-feira, 17 de outubro de 2017

Almas gêmeas





Separamo-nos havia um ano por motivo de mudança de meus pais, mas felizmente mamãe não se adaptou ao frio do lugar, voltamos. Quando cá chegamos, desci do carro correndo para vir te abraçar, meu amigo do peito e das brincadeiras na fazenda. Um abraço pra esmagar nossas saudades . Nossos nomes: João e Beatriz. Ele que foi pegado de surpresa quase ficou sufocado, mas correspondeu com amor pueril
O tempo foi passando, ele pobre tinha que estudar até a 4ª série do primário e eu teria que ir de carro à cidade para uma escola com mais requinte. Então meu pai disse, amanhã iremos à cidade fazer sua matrícula na 1ª série do Grupo Escolar, aí ela disse: se João for eu também vou, do contrário estudo na fazenda. Ela tinha uma personalidade forte.
À noite seus pais foram a casa de Paulo pai de João para conversarem sobre as crianças e ele muito simplesmente disse: se o senhor quiser a gente muda de fazenda. O que? disse Beatriz, se eles mudarem eu vou junto, com quem irei brincar e agora estudar? Então resolveram que os dois iriam para a cidade e estudar muito.
Ambos fizeram Faculdade Pública e o lugar era longe, então, o pai de Beatriz convidou os pais de João para irem juntos, assim ela fazia os serviços domésticos e ele era o chofer para levá-los ao Campus.
Ele se formou veterinário e ela em medicina. Foi linda a colação de grau dos dois. Ambas as famílias choravam.
Numa noite estrelada foi o baile de Formatura, dançaram a valsa com os pais. Depois começou uma música romântica e João se atreveu a beijar seus lábios, daí saiu um grande amor.
Foram morar na fazenda, ele cuidava dos animais(como veterinário bem pago) e ela foi trabalhar num hospital e como era excelente médica seu pai montou um consultório para ela.
E assim a vida continuou até que Beatriz teve um casal de gêmeos para babação dos avós.

segunda-feira, 16 de outubro de 2017

A cor do amor




O amor tem a cor vermelha
 Cor forte do sangue que corre nas veias
No sufoco nas veias nos da prazer
Que nos deixa ardente

Um passeio num carro vermelho
Todos conhecem os dois entes eloquentes
Os muitos beijos nos seus colos
 Estremecem as entranhas 

Como é bom amar no ousado  silêncio
Todas as mãos deslizam nossos corpos quentes
Quando a loucura já não aguentamos
Fazemos amor no carro

Passado alguns anos nos casamos
Aí, eu senti falta de amar no carro vermelho
Você está louca mulher, há muitos perigos
Há! Mas antes não éramos casados

domingo, 15 de outubro de 2017

Depressão

                                        

A depressão não é uma doença é uma fuga de si mesma, surge principalmente nas mulheres e, por vezes por motivos banais ela procura um atalho que entra em seu cérebro matando todos os seus sentimentos.
Homens também têm depressão, a única diferença é que eles se tornam muito mais agressivos que as mulheres, levando-os por vezes a se mutilarem.
Todos precisam de ajuda: ninguém merece viver isolado, enclausurados dentro de pensamentos negativos que poderão se tornar encalhados dentro das suas próprias ignorâncias. Doença toma-se remédio ameniza a dor, depressão mata, pois é a falta de amor em seu próprio eu, é lastimável. 
O depressivo não gosta nem de receber visitas que poderia melhorar um pouco o seu viver e hoje com a tecnologia, você toca a campainha, de dentro a pessoa vê quem a está tocando, mas não atende, com o telefone é a mesma coisa. Quer ficar deitada(o), sozinha(o) em companhia da sua depressão.
Ninguém pode levar a força uma pessoa para se tratar, então, que ela locupleta-se. Não quer ajuda iremos ao velório.


sábado, 14 de outubro de 2017

Adeus amor





Nosso amor começou e terminou
Como um triste e pequeno  alinhavo
Com dor no peito tu me viste chorar
Os chuviscos caíram tais gotas de amor

Mas tenho que ir Manoela, menti pra ti
Deixei depois do oceano minha mulher
E meus cinco filhos à minha espera
Moro na França, estou a trabalho no Brasil

 Perdoa-me  Manoela, mas eu te amo demais
Nosso amor é impossível, vivo o medo...
Vás, levais a minha dor por ser tão ingênua
Terei meu filho, ele nunca te chamarás de pai

Filho? Tu  vais me dar um filho, ó meu Deus!
Não faltará pai para meu ingênuo filho
O amor vai brotar novamente no meu coração  
Por me enganares: ele nunca te chamará de pai