" Muita lei é sinal de pouca justiça." Um provérbio francês atribuído a Montesquieu afirma: "Leis desnecessárias diminuem a autoridade das necessárias".
A justiça vem sendo acusada de encher a cadeia de ladrões de galinha e deixar os verdadeiros criminosos de fora, apoiando o adágio:
" A lei apanha as moscas, mas deixa o marimbondo livre." Um provérbio espanhol expressa a mesma ideia por meio da metáfora: " A justiça é como a teia de aranha: apanha as moscas e deixa passar o gavião."
Os que não acreditam na justiça que é igual para todos recorrem ao provérbio popular: " Pau que da em Chico não da em Francisco."
Para os franceses, "A justiça está sempre do lado do vencedor", ponto de vista também expresso no provérbio americano: " A minhoca está sempre errada quando discute com a galinha."
Não é provável recuperar um delinquente mediante castigo: Se você corta o rabo do cachorro, ele continua cachorro.
O caminho da reintegração, quando possível parece ser o trabalho. O melhor remédio, porém, é a prevenção. É preciso educar toda a população para o convívio social. Boa polícia e boas leis não bastam. " As leis não tornam honestas as pessoas."
Eduque a criança e não será necessário castigar o adulto.
O juiz sabe que "A verdade se contenta com poucas palavras", e, como a memória é fraca, ele valoriza a palavra escrita, dando razão aos adágios: " A palavra voa e a escrita permanece" e " A pior tinta é melhor do que a melhor memória."
A justiça anda
a pé e o crime
a cavalo
Adágio brasileiro
Não irei postar sábado