terça-feira, 27 de abril de 2010

Lua Solitária



Eclipse lunar de 15 de maio: como observar a Lua de Sangue | National  Geographic
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Ao galgar o itinerário de nossas vidas, sentimo-nos fortes e maravilhosos. O medo não existe não existe para quem está desabrochando para a vida e, se ela for( com um pouco de sorte) glamorosa e próspera, ao envelhecermos começamos a recordar das proezas sentimentais, profissionais e, por ironia sentimos fortes e itinerantes, cultuando com lisonjeio, nossas reminiscências. 
No decorrer de nossas existências nos deparamos com grandes obstáculos e dissabores, tudo isso nos faz sentir como um espectro envolto num redemoinho sem fim, nós nos sentimos amargurados, tanto que no auge de nossas existências, ficamos apáticos e nos esquecemos que a Lua gira pela Terra sem descanso, só há um problema, ela não envelhece.
Assim são nossas vidas, que gradativamente nos diferencia da Lua, apagando por por conveniência o passado para nos deliciarmos de belas poesias, pois são elas que nos rejuvenescem como outrora.


3 comentários:

  1. Lindos poemas, parabéns !!!
    Adorei e estarei sempre visitando o blog...

    Marco Aurélio

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  2. Olá amiga Dorli!

    Parabéns pela prosa. A lua é será a inspiração para poetas e outros artistas.
    Parabéns pela reflexão.

    Beijinhos,

    Cris Henriques

    http://oqueomeucoracaodiz.blogspot.com

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  3. É necessário sempre sonhar para não morrer.
    Acho triste os que envelhecem apenas esperando a partida... Enquanto há vida, temos que viver!

    Abraços esmagadores e feliz dia.

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